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APÓCRIFOS

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Por:   •  16/9/2013  •  Tese  •  1.443 Palavras (6 Páginas)  •  300 Visualizações

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APÓCRIFOS:

Livros que o Concílio de Trento, em 1546, declarou inspirados, embora não fizessem parte do Cânon do AT estabelecido pelos judeus da Palestina.

Os livros apócrifos aceitos pelos católicos são os seguintes: Tobias, Judite, Sabedoria de Salomão, Eclesiástico, Baruque, Epístola de Jeremias, Primeiro e Segundo Macabeus e os acréscimos a Ester e a Daniel (A Oração de Azarias, A Canção dos Três Jovens e as histórias de Suzana e de Bel e do Dragão).

APÓCRIFOS DO ANTIGO TESTAMENTO

Os apócrifos possuem erros históricos e geográficos, ensinam doutrinas falsas divergindo das outras escrituras, possuem estilos artificiais e diferentes das escrituras e faltam elementos de autenticidade, não foram acatados por Jesus e combatidos pelos apóstolos.

OS LIVROS APÒCRIFOS

São livros que Contrariam os Critérios da Inspiração dos judeus palestinos, zelosos preservadores dos ensinos bíblicos. A Igreja Católica Romana se refere ao cânon do Velho Testamento, ela inclui uma série de livros que os protestantes chamam de “Apócrifos”, mas os católicos de “Deuterocanônicos”, que não aparecem nas versões evangélicas e hebraicas da Bíblia. O resultado disto foi que na opinião popular dos católicos existem duas Bíblias: uma católica e a protestante, mas só há uma Bíblia, uma Palavra (escrita) de Deus.

Nas línguas originais (o hebraico e o grego), a Bíblia é uma só e igual para todos, mas há várias versões ou traduções e diferentes idiomas.

DIFERENÇAS ENTRE AS BÍBLIAS PROTESTANTES E CATÓLICAS

Bíblia Protestante: a) Aceita os 39 livros do V.T. e também os 27 do N.T.; b) Rejeita os livros apócrifos incluídos na Vulgata, como não canônicos.

Bíblia Católica: a) Contêm os 39 livros do V.T. e os 27 do N.T. b) Inclui na versão Vulgata, os livros apócrifos ou não canônicos que são: Tobias, Judite, Sabedoria, Eclesiástico, Baruque, 1º e 2º de Macabeus, seis capítulos e dez versículos acrescentados no livro de Ester e dois capítulos de

Daniel.

COMO OS APÓCRIFOS FORAM APROVADOS:

A Igreja Romana aprovou os apócrifos em 8 de Abril de 1546 como meio de combater a Reforma protestante. Nessa época os protestantes combatiam violentamente as doutrinas romanistas do purgatório, oração pelos mortos, salvação pelas obras, etc, e os romanistas viam nos apócrifos base para tais

doutrinas, e apelaram para eles aprovando-os como canônicos.

A primeira edição da Bíblia católico-romana com os apócrifos deu-se em 1592, com autorização do papa Clemente VIII.

Os Reformadores protestantes publicaram a Bíblia com os apócrifos, colocando-os entre o AT e NT, não como inspirados, mas bons à leitura e de valor histórico, mas em 1629 as igrejas reformadas excluíram os apócrifos das suas edições da Bíblia.

PORQUE REJEITAR OS APÓCRIFOS:

1. Porque com o Livro de Malaquias (Último do Antigo testamento) , o Cânon bíblico havia se encerrado:

Depois de aproximadamente 435 a.C não houve mais acréscimos ao cânon do Antigo Testamento. A história do povo judeu foi registrada em outros escritos, mas eles não foram considerados dignos de inclusão na coleção das palavras de Deus que vinham dos anos anteriores, como 1 Macabeus:

(100 a.c.); Josefo: (37/38 d.C.); a literatura rabínica, os Manuscritos do Mar Morto.

Os judeus estavam de acordo em que acréscimos ao cânon do Antigo Testamento tinham cessado após os dias de Esdras, Neemias, Ester, Ageu, Zacarias e Malaquias. A ausência completa de referência à outra literatura como palavra autorizada por Deus e as referências muito freqüentes a centenas de passagens no Antigo Testamento como dotadas de autoridade divina confirmam com grande força o fato de que os autores do Novo Testamento concordavam em que o cânon do Antigo Testamento, devia ser aceito como a verdadeira palavra de Deus.

2. Porque a Inclusão dos Apócrifos foi acidental:

A conquista da Palestina por Alexandre, o Grande, ocasionou uma nova dispersão dos judeus por todo o império Greco-macedônico.

Pelo ano 300 antes de Cristo, a colônia de judeus na cidade de Alexandria, Egito, era numerosa, forte e fluente. Morrendo Alexandre, seu domínio dividiu-se em quatro reinos, ficando o Egito sob a dinastia dos Ptolomeus. O segundo deles, Ptolomeu Filadelfo, foi grande amante das letras e preocupouse com enriquecer a famosa biblioteca que seu pai havia fundado. Muitos livros foram traduzidos para o grego.

Naturalmente, as Escrituras Sagradas do povo hebreu foram levadas em conta, apreciando-se também a grande importância que teria a tradução da Bíblia de seus antepassados da Palestina para os judeus cuja língua vernácula era o grego.

Segundo um relato de Josefo, o Sumo Sacerdote de Jerusalém, Eleazar, enviou, a pedido de Ptolomeu Filadelfo, uma embaixada de 72 tradutores a Alexandria, com um valioso manuscrito do Velho Testamento, do qual traduziram o Pentateuco.

A tradução continuou depois, não se completando senão no ano 150 antes de Cristo. Esta tradução, que se conhece com o nome de Septuaginta, ou Versão dos Setenta (por terem sido 70, em número redondo, seus tradutores), foi aceita pelo Sinédrio judaico de Alexandria; mas, não havendo tanto zelo ali como na Palestina e devido às tendências helenistas contemporâneas, os tradutores alexandrinos fizeram adições e alterações e, finalmente, sete dos Livros Apócrifos foram acrescentados ao texto grego como Apêndice do Velho Testamento.

Os estudiosos acham que foram unidos à Bíblia, por serem guardados juntamente com os rolos de livros canônicos, e quando foram iniciados os Códices, isto

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