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Análise da personalidade de acaqui

Por:   •  21/5/2016  •  Resenha  •  663 Palavras (3 Páginas)  •  148 Visualizações

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Análise da personalidade de acaqui

Acaqui acaquievch era o melhor no que fazia, sua vida e única alegria(se é que conhecia essa sensação) era seu trabalho. Embora vivesse para trabalhar não possuía qualquer tipo de conforto, muito pelo contrario, ganhando menos do que 400 rublos mensais passava as manhãs tremendo de frio, pois possuía um capote velho e muito surrado ,apelidado de `capinha` pelos colegas de repartição, local onde passava as manhas escrevendo e copiando `. Quando não estava no trabalho, ia para sua casa, andando a olhar para baixo, com cuidado apenas para não trombar com um poste ou com alguém. A passos rápidos, esquivo, fingindo ignorar que das janelas mais altas lhe jogavam lixo sobre seus ombros, pois para ele isso era insignificante, assim como a sua presença naquele local. Afinal ele só estava de passagem e logo não estaria mais ali mesmo, não havia o por que se manifestar, então fingia não ligar ou não ter percebido a falta de consideração alheia e ia logo pra casa se enfiar rapidamente em seu quarto.   ele até poderia ter se acostumado a essa rotina degradante ,mas o inverno russo rigoroso não lhe proporcionou nem este pequeno agrado ou ato de misericórdia, e todos os dias seguia a metódica rotina de acordar ,comer, colocar seu velho capote furado nos ombros e nas costas e sair de casa cedo para ir ao trabalho na repartição, onde não era respeitado Nem pelos colegas e nem pelo porteiro do local. Sua aparência e seu modo de agir parecia despertar algo nas pessoas, como se andasse com uma placa onde elas podiam ler `me chute, me bata `nasci assim para ser perseguido por você`, e se cada ato que fizesse fosse para provocar o ódio alheiro. As pessoas descontavam sua raiva e frustrações da vida em cima de Acaqui,como se elas fossem `alguém` mas ele fosse apenas um rato. Vamos narrar aqui o que ocorreu em sua vida adulta, mas sua adolescência com certeza foi sua fase mais difícil, e inclusive responsável por fixar-lhe essa atual personalidade. Seja ela  sido formada aos 6 anos, ou aos 16,fato é que ela se formou. Cercado por um mundo que não o agradava, e ele também não agradava ao mundo. Nota-se que pelo seu modo de falar e se dirigir as pessoas ele transbordava insegurança, não devia nem olhar nos olhos dos outros, sendo a única coisa que lhe agradava olhar fixamente eram seus papeis na repartição. Lugar em que gostava de ficar, pois se sentia seguro do mundo. Se via pequeno diante dos demais, e perto de muita gente então, o pobre se sentia observado por todos, e se sentia julgado, e o pior, se sentia condenado. Como se todos olhassem para ele no centro do local e falassem entre sí com descrição  `olha ali o acaqui, como ele é estranho`, condenado a ser visto como fracassado. Pois na mente dele ele era assim. Certo dia ele resolve procurar por  Petrovich,um alfaiate bêbado (não necessariamente nessa ordem)que era conhecido por sua imparcialidade e seu temperamento difícil, morava em um pequeno apartamento que cheirava peixe queimado, com leve aroma de bolor com um toque de urina e que, apesar de zarolho, horrível e de pés grandes, se ocupava, com bastante habilmente, em consertar roupas de funcionários quando estava sóbrio. Mas vivia bêbado,para talvez achar sua esposa menos disforme. Seguindo a lógica de Petrovich me pergunto por que então ela não bebia também, mas isso fica pra outro texto.

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