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Arqueologia bíblica

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Por:   •  30/3/2014  •  1.644 Palavras (7 Páginas)  •  434 Visualizações

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Introdução

A arqueologia geral é o estudo baseado nas escavações, decifra mento e avaliação crítica dos antigos registros do passado. A Arqueologia Bíblica é a ciência aplicada às questões relacionadas à Bíblia, ou diretamente mencionadas ou associadas ao registro bíblico. O conceito central que deve ser retido aqui é a ideia de materialidade, intrínseca aos objetos (utensílios, inscrições, monumentos, edificações, etc.) encontrados nos sítios arqueológicos. Com efeito, a arqueologia vale-se das evidências materiais da existência de um povo, cultura ou civilização para explicar seu surgimento, evolução, apogeu e eventual extinção.

A arqueologia bíblica nos faz entrar em contato com os povos bíblico, oferecendo uma base de conhecimento que permite compreender melhor as narrativas bíblicas. A arqueologia as condições de vida nos séculos passados e, em alguns casos, recupera objetos utilizados no passado, desde peças de cerâmica até elegantes vasos de ouro e joias; tabletes de barro contendo informações sobre cultura e história antiga, até rolos de papiro ou pergaminho contendo registros dos povos antigos de muita valia para a compreensão de nosso passado. As descobertas, por vezes, nos fazem reconstruir melhor as imagens dos acontecimentos bíblicos.

A arqueologia e sua relação com a história e a geografia.

Os dados são constituídos por todas as alterações no mundo material resultante da ação humana, ou melhor, são os restos materiais da conduta humana...

A Pesquisa – Delimitação da área a ser examinada e estabelecimento do acampamento. Divisões da área a ser examinada; registro dos indícios a serem seguidos nas escavações.

Nas requisições enviadas à autoridade local devem constar a descrição do sítio a ser escavado, os objetivos do projeto, os arranjos financeiros, os nomes dos integrantes do grupo permanente, entre outras informações.

Alguns sítios da arqueologia bíblia

Serão apresentados três sítios para um breve estudo.

• Atenas - O altar do “deus desconhecido” era um dentre os muitos na Grécia. Uma cidade importante da Mesopotâmia. escavações no local descobriram o enorme muro exterior da cidade. Canais de irrigação levavam água para o centro da cidade.

• Babilônia - Escavações perto da grande porta de Istar (oitavo portal da cidade, ao lado norte da cidade) revelam uma série de tabletes escritos em babilônio, listando as rações de azeite e cereais fornecidas aos escravos na babilônia entre 595 e 570 a.C. O rei Jeoaquim foi mencionado, confirmando assim a historicidade do cativeiro como descrito em 2Rs 24.15.

• Jerusalém - os visitantes de Jerusalém ficam chocados ao descobrir que o vale da cidade antiga é moderno. Os muros da cidade antiga foram construídos pelo sultão Saluman, no séc. VI d.C. As ruas, porém, acompanham o traço da cidade romana construída mais de 150 anos depois da crucificação de Jesus.

Escavações feitas pelo arqueólogo Y. Siloh no monte Ofel encontraram reminiscências de construções que datam da Idade do Ferro (cerca de 1200 a.C.). Entre elas, há um muro construído pelos habitantes pré-israelitas de Jerusalém, e que teria sido usado na defesa da cidade contra os ataques dos assírios (2Rs 18.1-20). As palavras celebram a construção de um edifício usado para estocar pertences do rei e da sua casa. Esses rolos continham inscrições antigas do livro do profeta Isaias e de mais 18 livros do Antigo Testamento, como também alguns escritos apócrifos. Esses artefatos foram analisados e comprovados como autênticos em 1948, e datados do I século a.C. Hoje esses artefatos dos livros bíblicos estão no Santuário do Livro no Museu de Israel, em Jerusalém.

A revista Istoé em sua edição de número 2140 fez um documentário completo sobre o veredito dos especialistas comprovando a autenticidade da urna.

Urnas e cemitérios dariam pistas dos ritos funerários de um povo.

. A partir de então, a técnica passou a presidir a intromissão do presente no passado.

São partes do tesouro cultural de uma nação, o que justifica a imposição de limites ao trabalho do arqueólogo.

Uso da arqueologia no que diz respeito à bíblia.

No que diz respeito à Bíblia, a contribuição da arqueologia não está em prestar validade às fontes literárias da Revelação, mas em pô-las num contexto.

A arqueologia provê um testemunho secundário e confirmatório a toda história da Bíblia, Da era dos patriarcas nos chegaram descobertas em Ai, Siquém, Betel, Berseba, Gerar, Dota e Visão da Realidade da Inspiração Divina.

A arqueologia tem sido erroneamente usada para comprovar a veracidade da Bíblia. Até cerca do ano de 1800 de nossa era, pouco se sabia sobre os tempos do Antigo Testamento, exceto aquilo que aparece no próprio A.T. A situação não era tão grave no caso dos tempos neotestamentários, porque houve vários antigos historiadores seculares que comentaram sobre esses temposFoi então que Paul Botta, A. H. Layard, H. C. Rawlinson e outros derramaram muita luz sobre as civilizações da Assíria e da Babilônia por meio da arqueologia. Com uma referência em especial os manuscritos do mar Morto, no deserto de Qumran, em 1947.

O valor apologético é evidente.

Por volta de 1950 o pesquisador e escritor Werner Keller interessou-se por dados da arqueologia realizada pelos arqueólogos franceses Parrot e Schaeffer nos sítios arqueológicos de Mari e Ugarit (cidades da antiguidade situadas respectivamente no terço médio do rio Eufrates – Síria / e na costa do mediterrâneo ao norte da antiga Fenícia) começou a se interessar por este tão novo assunto em sua época

Em Ugarit, na costa do mediterrâneo, foram descobertos pela primeira vez os testemunhos do culto cananeu de Baal. O caso quis ainda que no mesmo ano se encontrasse numa caverna, próximo do Mar Morto, um rolo do livro do profeta Isaías, considerado de data anterior a Cristo. Essas notícias sensacionais – permita-se-me o uso desta expressão em vista da importância desses achados para a cultura – despertaram em mim o desejo de me ocupar com mais atenção da

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