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As Características da Canonicidade

Por:   •  21/5/2023  •  Projeto de pesquisa  •  1.391 Palavras (6 Páginas)  •  58 Visualizações

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ASSEMBLEIA DE IGREJAS CRISTÃS, Inc.

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO

INSTITUTO TEOLÓGICO

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Título:

AS CARACTERÍSTICAS DA CANONICIDADE

Nome:

Disciplina: Introdução ao Estudo da Bíblia e a Teologia

Professor:

Brasília-DF

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SUMÁRIO

  1. Introdução..............................................................................................
  2. Desenvolvimento...................................................................................
  1. Definição de canonicidade..................................................................
  2. Emprego da palavra cânon pelo cristão da Igreja Primitiva................
  3. A determinação da canonicidade.........................................................
  4. A descoberta da canonicidade..............................................................
  1. Conclusão..............................................................................................
  2. Bilbliografia..........................................................................................

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1. INTRODUÇÃO

É bem verdade que para se chegar a Bíblia conhecida hoje foi necessário muitos estudos, métodos e orações a Deus. Houve muitos pensamentos sobre, até que se chegou à pergunta: Por que existem muitos livros que foram escritos na mesma época da Bíblia e não entraram na compilação de escrituras sagradas? E como saber se são ou não verdadeiramente vindos de Deus?

A canonicidade pode responder essas perguntas, já que é ela que atesta a autenticidade da Palavra, ou seja, o processo pelo qual a Bíblia recebeu sua aceitação divina.

A mensagem deve ser reconhecida pelo povo de Deus, além de ser realmente inspirada e autorizada por Deus. Sendo assim, a canonicidade é o estudo que trata do reconhecimento dos livros que nos foram dados por inspiração de Deus.

2. Desenvolvimento

2.1. Definição de Canonicidade

Canonicidade, segundo o dicionário, tem por significado “Caráter do que é canônico; [...] com princípios absolutos dos quais são retiradas diversas regras específicas; legitimidade, veracidade.”, mais especificadamente, no sentido religioso: “Qualidade do que pode ser tido como orientação divina”. A palavra Cânon, do hebraico “kanéh” significa “vara ou cana de medir” no Antigo Testamento, veja o exemplo:

Ezequiel 40.5 – “E havia um muro fora da casa em redor e na mão do homem, uma cana de medir, de seis côvados, de um côvado e quatro dedos cada um; e ele mediu a largura do edifício: uma cana, e a altura, uma cana.

No Novo Testamento, se refere à padrão ou regra de conduta:

Gálatas 6.16 – “E, a todos quantos andarem conforme esta regra, paz e misericórdia sobre eles e sobre o Israel de Deus.”

Sendo assim, a canonicidade tratará da autenticidade dos escritos bíblicos.

2.2. Emprego da palavra cânon pelo cristão da Igreja Primitiva

A palavra cânon pode ser aplicada no sentido ativo e passivo à Bíblia. Ao olhar do ponto de vista ativo, A bíblia deverá ser o cânon como ponto de partida para julgar os demais escritos. No entanto, no sentido passivo, cânon seria a regra pelo qual um escrito deveria ser julgado.

Um dos conceitos mais antigos de cânon foram as escrituras sagradas, que foram preservadas pela comunidade judaica desde o tempo de Moisés, pois eram guardados ao lado da arca da aliança, e em seguida, dentro do templo. Também preservados pelos judeus, os escritos autorizados foram livros que vieram revestidos da autoridade e que vieram de Deus, sendo assim canônicos para os israelitas.

Também há os livros que conspurcam as mãos, ou seja, livros que são tão santos que as mãos não são dignas de segurar, por isso, são livros que exigem purificação para serem lidos. Os livros proféticos são livros que deveria ser escrito por alguém de sucessão profética para serem canônicos.

Essas quatro expressões são, basicamente, os sinônimos de um livro/escrito que é um cânon.

2.3. A determinação da canonicidade

Há quatro concepções que determinam a canonicidade. Primeiramente há a concepção que diz que a idade determina a canonicidade, ou seja, um livro é um cânon se antigo. No entanto essa concepção é refutada quando há evidências de que alguns livros, como os de Moisés, Jeremias e Paulo, foram introduzidos imediatamente e não depois de envelhecerem.

Em segundo lugar, há a concepção de que a língua hebraica que determina a canonicidade, por ser uma língua sagrada aos hebreus, porém há exceções em livros escritos em hebraico quanto há exceções em trechos de livros que foram em outra língua, mas estão no cânon sagrado, por exemplo em Daniel 2.4 e Esdras 4.8.

Em terceiro lugar, há a concepção de que a concordância do texto com a Torá que determina a canonicidade. A torá é a Lei de Moisés e qualquer livro que contestasse a lei não poderia ser um cânon, tendo em vista o fato de que Deus não iria se contradizer. No entanto, assim como a segunda concepção, essa visão é generalizante já que há muitos livros que concordam com a Torá, porém não são cânon. Além disso, não é a Torá que determina a canonicidade, mas a saber, se foi inspirado por Deus.

Em último lugar, a concepção de que o valor religioso é que determina a canonicidade, ou seja, o seu valor religioso que inclui o escrito no cânon sagrado. Sabe-se que um cânon tem seu valor espiritual, no entanto, o que defini o valor de um livro é sua canonicidade e não o contrário.

Refutadas todas as concepções, pode-se dizer que o que faz um escrito valioso é, na verdade, a inspiração divina provida de Deus. A verdadeira concepção é que o que determina a canonicidade é a inspiração de Deus, pois é Ele quem dá autoridade ao livro.

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