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Atributos De Deus

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Por:   •  3/7/2013  •  8.255 Palavras (34 Páginas)  •  864 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O povo de Israel surgiu no território da Palestina a partir de grupos "israelitas primários" seminômades que vinham penetrando nele e cujas formas de organização e instituições contrastavam acentuadamente com a cultura urbano-estatal sedentária dos cananeus e de sua constituição social. Este conflito haveria de produzir seus efeitos, cedo ou tarde.

Palestina (“do original Filistia _ Terra dos filisteus”). É o nome dado desde a Antigudade à região do Oriente Próximo ( impropriamente chamado de “Oriente Médio”), localizada ao sul do Libano e a nordeste da Península do Sinai, entre o Mar Mediterraneo e o vale do Rio Jordao. Tratando-se da Canaa bíblica que os judeus tradicionalistas preferem chamar de Sion.

CAP.I - A IMPORTÂNCIA DA GEOGRAFIA BÍBLICA

A “Geografia” (do grego geo. = terra; grafia = descrição, tratado, estudo) é a Ciência que estuda a Terra na sua forma. Ou seja, estuda os acidentes físicos; o clima; as populações, as divisões políticas etc. Neste sentido, a Geografia subdivide-se em diversas outras disciplinas: a Humana, a Econômica, a Física, a Política e a Histórica, dentre outras. Geografia Bíblica é a parte da Geografia Geral que estuda as terras e os povos bíblicos, bem como a matéria de natureza geográfica, contida no texto bíblico, que de passagem se diga, é de fato, abundante.

Segundo Netta Kemp de Money: "A Geografia Bíblica ocupa-se do estudo sistemático do cenário da revelação divina e da influência que teve o meio ambiente na vida de seus habitantes". Portanto, é uma disciplina muito importante, pois auxilia a todos que querem conhecer melhor a História Sagrada e o texto bíblico através de esclarecimentos quanto aos grupos humanos, as características físicas, os recursos econômicos e as transformações políticas das diversas regiões citadas na Bíblia. Além disso, ela nos permite localizar e situar os relatos bíblicos no espaço em que estes ocorreram, auxiliando-nos na reconstrução dos eventos. Assim, conhecendo a Geografia Bíblica, podemos compreender melhor os séculos de conquista de Canaã pelos israelitas; apontar os variados acidentes físicos que dificultavam os deslocamentos; localizar, no mapa, os locais de batalhas etc.

O porquê dessa importância é que a Geografia é o palco terreno e humano da revelação Divina. É ela que juntamente com a cronologia, situa a mensagem no tempo e no espaço, quando for o caso. Ela dá cor ao relato sagrado, ao localizar, situar, fixar e documentar os mesmos. Através dela, os acontecimentos históricos tornam-se vívidos e as profecias mais expressivas. O ensino da Bíblia torna-se objetivo e de fácil comunicação quando podemos apontar, mostrar e descrever os locais onde os fatos se desenrolaram. Exemplos: Lucas 10.30 ("descia um homem de Jerusalém para Jericó"); Deuteronômio 1.7 (aí nós temos uma profunda aula de Geografia da Terra Prometida.) O estudo da Geografia bíblica da Palestina e nações circunvizinhas esclarece muitos fatos e ensinos constantes das Escrituras.

1.1 – O SIGNIFICADO DE JERUSALEM PARA OS ISRAELITAS

De acordo com a Bíblia de Estudos Pentecostal, a cidade de Jerusalém tinha um significado especial para o povo de Deus do Antigo Testamento. Quando Deus relembrou sua lei diante dos israelitas na fronteira de Canaã, profetizou através de Moises que, a determinada altura no futuro, Ele escolheria um lugar “para ali por o seu nome”. Esse lugar seria a cidade de Jerusalém, onde o templo do Deus vivo foi erigido; por isso recebeu o nome de: “santa cidade”, e “a Cidade do Senhor”. Três vezes por ano todo homem em Israel devia ir a Jerusalém, para aparecer “perante o SENHOR, teu Deus, no lugar que escolher na Festa dos Pães Asmos, e na Festa das Semanas, e na Festa dos Tabernáculos. Jerusalém era a cidade onde Deus revelava sua palavra ao seu povo, era, portanto, ‘do vale da Visão”. Era também o lugar onde Deus reinava sobre seu povo Israel. Logo, quando os israelitas oravam, eram ordenados a orar “para a banda desta cidade”. As montanhas que cercavam Jerusalém simbolizavam o Senhor rodeando o seu povo com eterna proteção. Em essência, portanto, Jerusalém era um símbolo de tudo quanto Deus queria para seu povo. Sempre que o povo de Deus se congregava em Jerusalém, todos deviam lembrar-se do poder soberano de Deus, da sua santidade, da sua fidelidade ao seu povo e do seu compromisso eterno de ser o seu Deus. Quando o povo de Deus destruiu seu relacionamento com Ele por causa da sua idolatria e de não querer obedecer aos seus mandamentos, o Senhor permitiu que os babilônicos destruíssem Jerusalém, juntamente com o templo. Quando Deus permitiu a destruição desse antigo símbolo da sua presença constante entre os seus, estava dando a entender que Ele pessoalmente estava se retirando do seu povo. Dessa maneira, Deus estava advertindo o seu povo daquele tempo, e isso nos servem também de advertência que todos devem permanecer fieis a Ele e obediente à sua lei se quiser desfrutar de suas bênçãos e promessas.

1.2 – CIVILIZAÇÃO DOS HEBREUS – 3000 a.C. a 2000 a.C.

A civilização hebraica desenvolveu-se na antiga Palestina, correspondendo a uma região cercada pela Síria, pela Fenícia e pelos desertos da Arábia. Seu território era cortado pelo rio Jordão, cujo vale constituía a área mais fértil e favorável à prática agrícola e à sedentarização de sua população. O restante da Palestina, ao contrário, era formado por colinas e montanhas, de solo pobre e seco, e ocupado por grupos nômades dedicados ao pastoreio. As tribos hebraicas chegaram à Palestina antes de 2000 a.C., conhecida há muito tempo como terra de Canaã devido aos seus primeiros habitantes, os cananeus. Tanto estes como os hebreus eram de origem semita, denominação moderna dos descendentes de Sem, mencionado no Antigo Testamento como o filho primogênito de Noé, e tido como o remoto antepassado dos hebreus (hebreu também significa "povo do outro lado"). A principal fonte da história hebraica é a Bíblia, pois em sua primeira parte, o Antigo Testamento, é apresentado não apenas elementos morais e jurídicos dos hebreus, como também seus valores religiosos e narrativas históricas, muitas delas confirmadas pelas pesquisas arqueológicas. Essa simbiose entre seu desenvolvimento histórico e religioso explica por que seus principais personagens e feitos estão sempre envoltos pelo sagrado e sobrenatural. As tribos semitas, no início da história hebraica, distribuíam-se entre a Síria

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