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Buscando Justiça Para Todos Em Um Mundo De Violência E Desamor

Por:   •  31/3/2024  •  Trabalho acadêmico  •  1.366 Palavras (6 Páginas)  •  27 Visualizações

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PORTFÓLIO

Título do projeto

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Oferecendo paz e buscando justiça para todos em um mundo de violência e desamor.

Descrição sobre autogestão

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Os seres humanos possuem a capacidade de entender o mundo que o cerca, além de ser dotado de habilidades para alterar o meio que vive de forma lógica, e por isso somos seres racionais. No entanto, precisamos evoluir não apenas na forma de pensar, mas na maneira de se relacionar com o meio e com o próximo. E após um longo período de escravidão e atitudes egocêntricas, passamos por diversas fases de lutas em busca pela libertação da exploração física e psicológicas que devastaram famílias e comunidades, até que emergiram pensadores, desbravadores e lideres na luta por uma sociedade democrática e capitalista.  E um dos grandes avanços, nessa ótica, que o capitalismo expôs foi o sentido de desenvolver o pensamento da autogestão.  Entende-se auto gestão social e popular como ato participativo da população, entidades e envolvidos, nas decisões visando solucionar, melhorar e intervir em assuntos que tenham participação de todos e um fim em comum. E para isso metodologias precisam ser amplamente discutidas e postas em práticas, pois vemos em muitos momentos a teoria sendo elaborada, bem formulada, porém a sua aplicação tardia, não eficiente ou até mesmo não realizada.

Descrição do problema coletivo identificado

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Na minha cidade, município de população aproximadamente de 160 mil habitantes, um dos grandes problemas enfrentados é a violência desencadeada pelas drogas licitas e ilícitas, tanto no tange aos efeitos dentro e fora das quatro paredes domiciliar, e essa situação envolve a todos; pais, filhos, famílias, comunidades, entidades e também as esferas municipal, estadual e federal.

Na década de 80, iniciou um desenfreado surgimento de drogas, como é o exemplo da cocaína e do craque, que hoje se espalhou por todas as cidades. Uma triste realidade vivenciada por órgãos públicos e comunidade que no desejo de solução precisa se unir e descrever caminhos para juntos acharem uma estratégia para parar o crescimento, e então encontrar ferramentas para reduzir e minimizar esse grande mal impregnado em nossa sociedade.

Observamos crianças entrando nesse mundo de tristeza e dor, adolescentes sem rumo e oportunidades adentrando cegamente acreditando ser uma vida interessante e agradável. Mas em nossa cidade vemos jovens se destruindo, não apenas no que se refere a saúde física, mas ainda mais psicologicamente. Nossa cidade é hoje em muitos bairros, um campo de guerra, e os nossos adolescentes ‘soldados’ acreditando lutar por uma batalha legal e gratificante. E os jovens que buscam socorro, não encontram apoio moral, e das entidades, na sua grande maioria.

Os adolescentes é um alvo da criminalidade, por ser um ser em desenvolvimento, que em muitos momentos não entende quem são, questionando sua identidade, que busca novidades, desafia ordens e lutam dentro de si para se achar nesse mundo. O jovem está passando por um processo químico, como um vulcão em erupção, em sua mente e seu corpo.

Ainda atrelado a situação última citada, temos uma atual sociedade em mudança radical de forma de interagir, participar do convívio em seus lares, de forma de trabalho e participação na vida de seus filhos. Hoje observamos famílias que não há interação, não partilham da hora do café, almoço ou janta, não ouvem um aos outros, não conhece e nem sabe como é o dia a dia do outro. E quando estão todos sobre o mesmo teto, cada personagem se isola em seu mundo particular, seu smartphone. Mas isto é um fato a ser discutido em uma nova abordagem.

Na luta contra as drogas, famílias, igrejas, escolas, e outras entidades precisam firmar uma aliança na busca por um bem comum, o futuro da vida humana, o resgate das nossas crianças. Essa é uma luta que precisa ser analisada com mais atenção, amor, e cuidado.

Ainda, somado a toda problematização, existem poucas fundações que se dispõe a ajudar, não tem a sustentação necessária para elaborar, dimensionar e da qualidade ao seu ato. Pois os adolescentes e jovens que adentram essa prisão, chamada drogas, não apenas precisam de vestes e pão, mas de apoio psicológico, médico e de outros profissionais.

Essa é guerra mundial, que precisamos parar, sentar e discutir para buscar uma medidas que em primeiro plano tenha efeito de prevenção frente a esse problema, que em geral inicia-se nos adolescentes. Sendo assim, evitaríamos que nossos jovens se perdessem na corrupção de suas mentes para a ideologia mentirosa oferecida pelas drogas.

Sujeitos envolvidos na demanda

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Das grandes entidades que podem contribuir para um avanço no combate, em um dos grandes problemas enfrentados na sociedade brasileira, e por inferência, na Bahia e em Jequié, que são as drogas e suas consequências, podemos citar: a família, a Igreja, a escola, centro de recuperação, entidades governamentais, empresas etc.

Mas é certo que muitas destas já atuam em nossa cidade, mas de uma forma em vezes tímida ou até sem uma efetividade desejada. Outra problemática é a falta de interação entre elas e sua função bem definida de cada parte inserida nesse processo.

Forma de intervenção

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No que tange a forma de intervenção a esse problema enfrentado em toda sociedade moderna, precisamos primeiro entender que a base de qualquer sociedade está a família, e esta a primeira e principal forma de interação e cuidado há ser trabalhado. Um lar que é amparado em procedimento que evidenciam o amor, carinho, atenção, provisão e cuidado tem uma força maior no combate ao primeiro contato de nossas crianças com as substâncias psicotrópicas.

Acreditando na prevenção, é preciso uma maior interação entre a família, escola e entidades municipais, estaduais e federais, na busca por intervenção enérgica e consolidada. Colocando a família como centro dessa equação, a busca por veículo de suporte a essa célula madre faz necessário para uma forma construída em torno dessa estrutura que inicia a vida dos jovens adolescentes.

Mas quando o problema já existe e a sociedade está sentindo o resultado dessa conduta? Então faz-se necessário uma comunicação entre todos os envolvidos; digo governo, igreja, SUS, conselho tutelar, família, entre outros, se unir para elaborar um plano, que não apenas fique no papel, mas que possa ser executados de forma prática e plena.

Algumas das intervenções podem ser realizadas pela equipes que consiga agir através da educação envolvendo a área da saúde, como por exemplos atenção básica, conselho tutelar, escola e família com palestras nas comunidades, em centro de saúde e na própria escola, sem esquecer-se de visita a lares em que tenha cadastro de crianças e adolescentes nessa família. E com algo continuo atuante e de forma gradativa, em que se ganhe a confiança e estima de todos.

Descrição de como cada sujeito envolvido pode contribuir para a resolução da demanda indicada

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A atuação dos envolvidos nessa ação iniciada pela família com apoio das entidades, pode se dar através de conversas promovidas pela área de saúde da atenção básica, fazendo uma ponte com a escola. Trazendo relato de pessoas que venceram e hoje estão vivendo uma vida saudável e harmônica e feliz.

O Estado, município podem atuar na promoção de eventos em comunidades com altos índices de abandono nas escolas, em áreas de baixa renda e pobreza. Pode ainda incentivar jovens e adolescentes com cursos técnicos e com fins de empregos garantidos para aqueles que se dedicarem e demonstrar dedicação e resultados.

A Igreja pode juntamente com o estado, e o SUS (psicólogos e médicos) promoverem eventos mensais nas comunidades através de atendimento direcionado a atenção da saúde da família. A igreja ainda junto com a família pode buscar o apoio de centros de recuperação de adolescentes e jovens que já estejam buscando ajuda para tratar através de cuidado, atenção, amor e direcionamento.

O conselho tutelar através de visitas as famílias que estejam passando por dificuldade no cuidado e atenção aos adolescentes, podem acionar entidades para buscar uma qualificação desses lares através da educação. A escola pode também fazer parte desse processo na promoção de palestras.

A participação de todos precisam ainda levar em conta as necessidades desses jovens adolescentes na promoção de trazer uma realidade inclusiva a todos, para que cada individuo sinta-se envolvido nesse projeto. Os jovens percebem quando a verdade naquilo que é ofertado, e, portanto todos nós temos responsabilidade no desenvolvimento da garantia a uma vida melhor para eles e por consequência a toda sociedade.

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