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Capitulo 3 Modulo Discipulado

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Por:   •  17/7/2013  •  1.448 Palavras (6 Páginas)  •  3.166 Visualizações

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Introdução:

O exemplo do Apóstolo Paulo é, sobretudo, uma das bases que a Igreja deveria usar para, freqüentemente estimular-se ao Discipulado como estilo de vida para a Missão da Igreja. Não somente pela sua vida, como nos conta Lucas em Atos dos Apóstolos, mas também pela sua maneira de entender este princípio. Poderíamos analisar vários textos em nosso trabalho, mas iremos estudar um deles que está em Colossenses 1.28. “...o qual nós anunciamos, advertindo a todo homem e ensinando a todo homem em toda a sabedoria, a fim de que apresentemos todo homem perfeito em Cristo”. O texto identifica claramente a visão e a missão global de Paulo, quando o mesmo usa três vezes a palavra “todo”, declarando seu compromisso com um evangelismo integral ou holístico. A idéia de todo homem também denota a abrangência de seu chamado missionário. Não apenas aos judeus, mas também aos gentios. Esta abrangência em tratar com todo homem também identifica as bases de seu trabalho.

O discipulado que a Igreja precisa:

No texto de II Timóteo 2.2, Paulo assevera que há necessidade de se escolher pessoas fiéis e idôneas para tal serviço. E idoneidade significa capacidade e habilidade para tal. Portanto, necessita-se treinar e gastar tempo com o chamado “leigo”. O recurso negligenciado pela Igreja é o seu membro. O crente que tenha recebido cuidadosa e conveniente instrução bíblica e treinamento garantem sua integração plena na vida da Igreja. Aqui está o segredo de uma igreja crescente. Dentro da plantação de igrejas, um dos aspectos mais esquecidos, é o aspecto pessoal da Integração onde atualmente deveria ser o ponto mais forte da Igreja e centro de toda a atenção.

O grande problema das igrejas é o que podemos chamar de orfandade espiritual. Os recém-convertidos são simplesmente deixados de lado e os que permanecessem na igreja tornam-se órfãos espirituais. Waylon Moore diz: “Na maioria das igrejas os convertidos são simplesmente adicionados ao rol de membros e abandonados a cuidarem espiritualmente de si mesmos. É doloroso afirmar, mas o fato é de que existem muitos órfãos e poucos pais espirituais em nossas igrejas”.

O Discipulado chama a igreja a se responsabilizar pelo seu membro. Não apenas fazê-lo um bom conhecedor de doutrinas, mas na convivência do Discipulado, torná-lo alguém extremamente comprometido com a sua comunidade.

A prova de que houve ensino em seu Discipulado é a estabilidade do crente sob pressão. Paulo afirma que a eficácia de seu trabalho era medida pela capacidade de eles vencerem a tentação (I Ts 3.5). Outra prova é o testemunho e a frutificação. Deste modo vemos o Discipulado como algo extremamente prático e questão inegociável para a plantação de igrejas (Fl 2.15-16).Uma das grandes chaves para o desenvolvimento da visão do Discipulado é a compreensão das comunidades locais com respeito a função do chamado “leigo”. Talvez a grande crise que a igreja cristã em seu todo atravessa, é devido a um equívoco histórico interpretativo da palavra laikos. Até porque, atualmente a atividade do pastor é da mais alta importância, no sentido de que ele se esmere em realizar o maior número de tarefas, enquanto que os leigos permanecem como bons ouvintes de seus sermões. Quando muito, se dedicam temporariamente a algum evento religioso.

Podemos questionar saudavelmente, o tipo de Discipulado usado hoje em dia nas igrejas locais. Pois quando há, o encontramos na forma de um evento ou programa que não atinge a todos os crentes. A idéia de Discipulado que hoje absorvemos, brota da necessidade de fazer a comunidade crescer e não pelo fato de que este é um estilo de vida esperado por todo seguidor de Jesus. Mais sério ainda, é a visão de esta tarefa é atribuída ao pastor e aos seus obreiros, mas nunca aos crentes. Isto nos prova que ainda estamos ligados ao famoso “clericalismo”, que visivelmente os reformadores se posicionaram contrariamente, mas que hoje, mantém-se não somente na forma e nos métodos, mas também em princípios e conceitos dentro das comunidades locais. A questão do Discipulado ser um fato significativo no Novo Testamento é devido ser este um empreendimento mútuo demonstrando que a visão do laicato deve ser de manifestar a reciprocidade do Discipulado. Em sermos de Deus, temos o papel de crentes-sacerdotes, isto é, somos chamados para discipular uns aos outros. Isto nos leva a entender Discipulado num contexto de relacionamento pessoal íntimo e cheio de amor. Sobretudo, sendo reconhecido como um princípio para todo cristão e não apenas para aqueles que foram ordenados para o ministério sagrado.

Após 32 anos da ressurreição de Jesus, os primeiros cristãos já haviam atingido todo o mundo pagão de seu tempo com a mensagem do evangelho sem rádio, sem imprensa, ou outro dos meios modernos de comunicação, usados em nossos dias na pregação. O segredo era a visão de que todos os crentes eram, na verdade, discipuladores em potencial.

Embora fundamentando nosso estudo de que o Discipulado é um envolver de todo o laicato da igreja, acreditamos que o Discipulado como principio orientador da vida da igreja. Isto tem sua conseqüência na descoberta e no treinamento de líderes discipuladores. Se olharmos novamente para a experiência de Jesus no Discipulado dos doze, o Mestre usava todas as experiências vivenciais para o adestramento dos seus discípulos que viriam a se tornar apóstolos de Sua Igreja. Jesus usava a pregação, a cura, e a discussão

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