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Controversia Ariana

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Por:   •  7/10/2013  •  771 Palavras (4 Páginas)  •  510 Visualizações

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A controvérsia ariana

Ário enfatiza a auto-subsistência de Deus. Deus é a única fonte de toda a criação; nada existe que basicamente não seja derivado de Deus. Atanásio, crítico de Ário, em sua obra Agaisnst the Arians [Contra os arianos], retrata-o como responsável pelas seguintes afirmações em relação a esta questão:

Deus nem sempre foi Deus pai. Houve um tempo em que Deus estava só e não era ainda Deus pai. Somente mais tarde ele tornou-se Deus pai. O Filho nem sempre existiu. Todas as coisas foram criadas do nada... Assim o Logos de Deus veio a existir do nada. Houve um tempo em que ele não era. Antes de ele vir a ser, ele não existia. Sua existência também teve um inicio.

Significa dizer que o Pai é considerado aquele que existia antes do Filho. “Houve um tempo em que ele não era”. Assim colocando Pai e Filho em posições diferentes, e que o filho é uma criatura, não como as demais criaturas, incluindo os seres humanos. Apenas o Pai “não foi gerado”; o Filho, como todas as outras criaturas, derive-se dessa única fonte de existência.

Ário força sua lógica defendendo que o Filho não pode conhecer o Pai. “Aquele que tem um princípio não está em posição de compreender ou entender aquele que não tem”. Em comum com todas as outras criaturas, o Filho é dependente da graça de Deus.

Sobre as muitas passagens bíblicas que parecem sugerir que o Filho é muito mais do que uma simples criatura? As mais debatidas entre Ário e seus oponentes foram: Jo 3.35; 10.30; 12.27; 14.10; 17.3 e 17.11. Segundo Ário a referência ao “Filho” em diversas passagens era um título honorífico em vez de um termo teológico preciso. Embora a Escritura refira-se a Jesus Cristo como “Filho”, esta linguagem metafórica está sujeita ao princípio controlador de Deus que é totalmente diferente em essência de todos os seres criados – incluindo o Filho. Pode-se resumir a posição de Ário da seguinte maneira:

1º O filho é uma criatura, que, como todas as outras criaturas, deriva-se da vontade de Deus.

2º O termo “Filho” é assim uma metáfora, um tímido honorifico, que pretende destacar a posição do Filho entre as outras criaturas. Isso não implicava que Pai e Filho compartilhassem da mesma essência ou posição

3º A posição do Filho é em si mesma uma consequência da vontade do Pai, não de sua vontade.

Atanásio tinha pouco tempo para as diferenças sutis de Ário. Uma vez que o Filho era uma criatura, então ele era uma criatura como qualquer outra, incluindo os seres humanos.

Primeiro, Atanásio defende que somente Deus é capaz de salvar. Deus, e somente Deus, pode romper o poder do pecado e trazer-nos a vida eterna. Sendo assim a única solução possível, é aceitar que Jesus é Deus encarnado. A logica desse argumento é a seguinte:

1º Nenhuma criatura pode redimir uma outra criatura.

2º De acordo com Ário, Jesus Cristo é uma criatura.

3º Portanto, de acordo com Ário, Jesus Cristo não pode redimir a humanidade.

Logo:

1º Somente Deus pode salvar.

2º Jesus Cristo salva.

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