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Destino Ou Livre Arbitrio

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Por:   •  14/11/2014  •  Resenha  •  374 Palavras (2 Páginas)  •  136 Visualizações

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Dizer que o homem é a luz do seu próprio destino pode ser considerada uma afirmação correta, uma vez que ele tenta decidir todos seus passos no transcorrer de sua vida. Desde a mais remota antiguidade, o ser humano tem demonstrado uma preocupação muito especial com seu futuro. Esclarecer até que ponto sua vida é o resultado de um destino pré-formulado, ou o fruto de sua liberdade de escolha, é o objetivo que leva um grande número de pessoas a procurar respostas em campos alternativos e esotéricos do saber, desde sua frequência aos mais remotos oráculos de que se tem notícia.

Afirmar que o destino do ser humano é previamente traçado mostra-se tão absurdo quanto supor que não haja nenhum tipo de determinação a defini-lo. Imaginar que já esteja tudo estabelecido, que basta abrir bem os olhos para 'enxergar' o futuro, é correr o risco de isentar o indivíduo da responsabilidade dos seus atos. Presumir que ele seja absolutamente livre é negar a evidência de alguns acontecimentos que independem da sua vontade, embora interfiram em importantes aspectos de sua vida.

O homem traz consigo, quando nasce, no âmago de sua alma, o traçado de sua jornada particular de vida. Ele parece ser dotado de alguns 'chips', como se tivesse em si mesmo uma memória previamente inscrita, que o leva, pela força energética desses 'chips', para a exata circunstância que ele deve vivenciar. A atração, contida nessa 'memória' que se desenvolve ao longo da existência, é praticamente incontrolável. Sua função é conduzir a pessoa, e assim é feito.

O destino se manifesta com diversos graus de intensidade, em diferentes momentos e setores da existência. Essa é a razão que nos leva, muitas vezes, a nos sentirmos completamente livres para resolver nossos passos e, em outras ocasiões, não conseguirmos encaminhar as coisas a contento, por maior que seja o nosso esforço.

Alguns dão o nome de carma a essas circunstâncias especiais, nas quais nossa liberdade de decisão, que é nosso livre-arbítrio, fica impraticável. Quando isso acontece, é possível perceber que quanto mais o destino nos pressiona, quanto mais nossos 'chips' nos conduzem, menor é nossa possibilidade de tomar novas posições, ou fazer diferentes escolhas. Ou seja, numa conclusão lógica: quanto mais carma, menos livre-arbítrio; quanto mais destino marcado, menos escolha.

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