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Santo Agostinho - Breves Considerações Sobre o Livre Arbítrio

Por:   •  7/10/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.246 Palavras (5 Páginas)  •  661 Visualizações

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Santo Agostinho

 BREVES CONSIDERAÇÕES SOBRE O LIVRE ARBÍTRIO

INTRODUÇÃO

A presente trabalho abordará o quadro de corrupção política que se alastrou no Brasil nos últimos tempos e a sujeira escondida durante anos pelos governantes dos Poderes Legislativo e Executivo, confiados e eleitos pelo povo, e acobertados pela conivência cega e descarada do Poder Judiciário.

A busca por um Estado justo e pacífico vem da elaboração e do respeito às leis que adequadas a realidade político-social. O Poder público não tem o direito de usar sua influência para se sobrepor às necessidades da sociedade aniquilando a dignidade dos cidadãos pouco a pouco. É dever dos governantes fazer com que todos tenham acesso aos direitos e garantias individuais e coletivos previstos na Constituição Federal.

Para tanto, através das contribuições que pensadores como Platão, Aristóteles e Santo Agostinho deixaram para o estudo do direito, é nesse raciocínio que a pesquisa aborda ainda um comparativo de pensamentos entre esses filósofos e a  necessidade de resgatar o respeito, a ética e a moral das relações existentes entre governo e governados. Será abordado uma breve demonstração ideológica e social a partir das ideias de cada um deles para o desenvolvimento da sociedade. Cabe mencionar que o respeito deve prevalecer diante das desigualdades, e, a omissão das autoridades é inaceitável diante das injustiças.  

Santo Agostinho

Em Milão, Santo Agostinho conheceu e o Cristianismo e logo converteu-se a doutrina. Quando voltou para a África, tinha a perspectiva de viver segundo o Evangelho e em uma comunidade pobre e, o seu propósito, era buscar a verdade das coisas. As sua teorias ajudam, até os dias de hoje, na compreensão do estudo do direito, como por exemplo, quando se trata do livre árbitro.

Segundo Santo Agostinho, o homem tem liberdade sobre as sua vontade. Nós temos o poder de escolha sobre as nossas ações. O filósofo acreditava que Deus era o criador de todas as coisas, o todo poderoso, para ele, todas as obras do Senhor eram boas e nada pode escapar sua providência.

Segundo ele, o mal não vem de Deus, vem da liberdade que Ele nos deu. Temos a opção de escolher seguir o caminho da fé Divina ou, optar por bens inferiores para suprir nossos caprichos em favor de nosso ego, fazendo mau uso do bem que nos é confiado.

Hodiernamente, é possível observar suas crenças quando confrontamos o livre-arbítrio presente em suas ideias, com caos que se estabeleceu no País devido as injustiças mostradas diariamente nos meios de comunicação.

Estamos acostumados a lidar com todo tipo de gente no dia-a-dia, contudo, quando algumas atitudes tomam proporções imensuráveis, dificilmente, será possível continuar camuflando a verdade e evitar que a notícia se espalhe. Quando as pessoas são postas em  posições de poder, como no caso dos governantes, elas, automaticamente, são submetidas, o tempo todo, a situações em que são obrigadas a tomar decisões sérias em nome da população. É nessas horas em que o livre-arbítrio se faz presente e as coloca frente a frente com o bem e com o mal. Diante dessas liberdade desmedida, surge o pecado.

O pecado é explicado na obra de Deus através da razão, conforme diz Agostinho “a fonte do mal, o pecado, esta no abuso da liberdade, mas está é um bem” mesmo ciente que o livre-arbítrio foi dado ao homem por Deus, o filosofo não acreditava que o mal era obra Dele, pois segundo ele, o Criador só fez coisas boas. E, sendo assim, a essência do pecado é: os homens submeterem-se as suas vontades às suas paixões e, dar preferência para as suas satisfações pessoais à fé.

O mal deve ser procurado dentro do homem e não apenas nos atos, já que o mal é a exteriorização da vontade humana. Com isso, pode-se concluir que o pecado tem como causa a vontade, pois é ela que escolhe. A mente controla todas os desejos e paixões. Apenas a liberdade de escolha pode estar acima desse controle mental. Para ele, nos fazemos o que queremos, nossa mente não é controlada por um ser superior, sendo assim, estamos a mercê apenas da nossa vontade.

Há a possibilidade de tendemos para a má ou para a boa vontade, esta nos faz viver de acordo com os bons costumes, a ética e a moral, através disso somos capazes de alcançar a sabedoria que anula qualquer vontade de agirmos de forma inferior. E assim, podemos viver de acordo com as quatro virtudes: justiça, temperança, prudência e Fortaleza. Ou seja, a razão está além da vontade, o que não justifica a predileção por ações desumanas e injustas.

Para Santo Agostinho, coisas más não existem, o que existe é o mau uso da vontade. Como por exemplo, não se pode dizer que uma arma é coisa do mal, o mal está na vontade empregada no uso que é feito por ela.

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