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FREUD - BIOGRAFIA

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Por:   •  19/1/2015  •  Resenha  •  4.064 Palavras (17 Páginas)  •  218 Visualizações

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FREUD - BIOGRAFIA

Neurologista e psiquiatra austríaco, fundador da psicanálise. Sigmund Freud, nasceu a 6 de Maio de 1856, em Freiburg, e morreu em Londres a 23 de Setembro de 1939. Aos 4 anos partiu com a sua família para Viena, onde passou a maior parte da sua vida. Quando terminou os seus estudos secundários, optou pelo curso de medicina, tendo assim decidido após leitura de um ensaio de Goethe sobre a natureza. Em 1873 ingressou na universidade, sofrendo restrições devido à sua condição de judeu. De 1876 a 1882 trabalhou no laboratório de fisiologia com Ernest W. von Brucke (1819/1892), concentrando-se em pesquisas sobre a histologia do sistema nervoso. A essa altura, já revelava grande interesse pelo estudo das enfermidades mentais, bem como pelos métodos utilizados no seu tratamento.

A necessidade de ganhar a vida obrigou-o a abandonar a pesquisa e a dedicar-se à clínica psiquiátrica. Sentindo as limitações de Viena em relação às possibilidades de aprefeiçoamento, concebeu o plano de viajar para Paris, a fim de assistir aos cursos proferidos por Jean Martin Charcot (1825/1893). Para tal, dispôs-se a conseguir o título de Duzent em neuropatologia, título que obteve em 1885. No mesmo ano conseguiu uma bolsa para um período de especialização em Paris. Pouco antes, em 1884, dedicava-se à pesquisa das propriedades de um alcalóide, então pouco conhecido - a cocaína. A necessidade de rever a noiva, de quem se afastara havia dois anos, obrigou-o a interromper as investigações, que entregou a dois colegas, um dos quais, Carl Koller (1857/1944), que veio a descobrir as propriedades anestésicas do alcalóide. Significativa, ainda, foi a sua experiência como assistente de Theodor H. Meynert (1833/1892), iniciada em 1833.

A permanência de Freud em Paris teve para ele grande importância. Segundo o seu próprio relato, foi Charcot que lhe chamou a atenção para as relações existentes entre a histeria e a sexualidade, tese de que nunca abriu mão. Por ocasião de sua estadia com Charcot, concebeu o plano de um trabalho destinado a distinguir as paralisias orgânicas das histéricas. A ideia central era demonstrar que, na histeria, as paralisias e as anestesias das diversas partes do corpo são delimitadas segundo a representação popular, isto é, não anatómica que o leigo formula. A tese de Charcot, de que a histeria não representava enfermidade exclusiva da mulher, foi, por igual, inteiramente absorvida por Freud, valendo-lhe violentas críticas dos meios médicos de Viena, quando a expôs, logo após o seu regresso.

A preocupação de se aperfeiçoar no uso da técnica da hipnose levou-o a procurar estágio em Nancy, junto de Hyppolyte Bernheim (1837/1919). As influências que recebeu revelaram-se extremamente significativas, justificando-se a sua afirmação de ser herdeiro legítimo da chamada escola de Nancy. Alguns dos seus achados mais importantes, produzem-se sob a inspiração dos experimentos realizados por Bernheim, incluindo-se entre eles o conceito de resistência.

O período que se estende de 1882 a 1896 é marcado por intensa colaboração com Joseph Breuer (1842/1925), que criara um método catártico e descobrira a íntima relação existente entre os sintomas histéricos e certos traumatismos de infância. Freud absorveu as contribuições de Breuer, com ele publicando dois trabalhos, dos quais o mais célebre foi o intitulado "Studien uber Hysterie" (1895; "Estudos sobre a Histeria"). Em 1896, Freud rompeu com Breuer e a seguir estabeleceu cooperação com Wilhelm Fliess (1858/1928), com quem igualmente romperá por volta de 1900.

INTRODUÇÃO

Neste trabalho vamos expôr a teoria psicanalítica de Freud, com o intuito de termos um conhecimento um pouco mais aprofundado sobre este assunto.

Faremos uma referência sobre a vida de Freud.

Quanto à sua teoria, referiremos as suas influências e antecedentes, falaremos da sua teoria e dos métodos utilizados, das suas contribuições e limitações.

De uma maneira breve, falaremos de alguns dos seus seguidores mais importantes.

ANTECEDENTES E INFLUÊNCIAS

Os dados que em seguida vão ser apresentados, contribuiram para o aparecimento e desenvolvimento da psicanálise, pois foram estes que influenciaram Freud (considerado o grande fundador da psicanálise), levando-o a desenvolver toda a sua doutrina. Freud explorou um campo em psicologia que nunca havia sido explorado - o inconsciente - apresentando pela primeira vez uma visão dinâmica do psiquismo. No entanto, há que referir que Freud definiu gradualmente o conceito de inconsciente, e para essa definição contribuiram diversos trabalhos e experiências realizadas por médicos e psicólogos, os quais Freud teve oportunidade de conhecer.

Não se pode dizer que a ideia de inconsciente tenha surgido só com Freud, pois já em 1647, Descartes admitiu que certos acontecimentos dos quais não tomara conhecimento na altura da sua ocorrência pudessem influenciar os seus comportamentos futuros. Também Leibniz, uns anos mais tarde defendeu a existência de uma série de percepções das quais o ser humano não se apercebe. Estas duas opiniões denunciam já a existência da algo inerente ao homem (que o próprio homem desconhece), que mais tarde viria a ser denominado inconsciente.

Só no século XX, é que os psicólogos começaram realmente a interrogar-se sobre a possibilidade da existência de fenómenos psíquicos dos quais não se tem consciência.

O filósofo e psicólogo Ribot e o médico Pierre Janet, através de experiências no campo da psicopatologia, conseguiram demonstrar a existência de actividade psíquica não consciente (conseguiram que em alguns dos seus pacientes, se manifestassem, em vigília, comportamentos que anteriormente foram sugeridos sob hipnose).

Jean Martin Charcot, foi um neurologista e professor, que exerceu uma grande influência sobre Freud. Sabia-se que determinados acontecimentos na vida do sujeito lhe podiam causar perturbações no comportamento. Charcot havia explicado essas pertubações com base em doentes, vítimas de "paralisia histérica" (paralisia devida a uma causa não orgânica). Segundo ele, a causa da paralisia não seria o acontecimento em si, mas a lembrança que o sujeito teria desse mesmo acontecimento. Este facto fazia dislumbrar a hipótese de um possível tratamento psicológico, dado que a lembrança

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