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Fundadora de igreja quadrangular

Por:   •  9/6/2015  •  Artigo  •  1.800 Palavras (8 Páginas)  •  326 Visualizações

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Aimee Kennedy, nasceu numa pequena fazenda perto de Ingersoll, Ontario, no Canadá, 09 de outubro de 1890, filha única do casal James  e Minnie Kennedy. Na sua adolescência, a jovem Aimee se interessou cada vez mais pelos programas sociais e recreativos da igreja Metodista que ela frequentava, usando seus talentos criativos nas apresentações teatrais da igreja. Cinema, patinação no gelo, romances, bailes foram as diversões que atraíram-na até o ponto de seu coração ficar cada vez mais frio e longe de Deus.

CONVERSÃO AOS 17 ANOS

Uma noite Aimee foi para o seu quarto, determinada a achar uma solução para as suas dúvidas. Sem acender a lamparina, ajoelhou-se em frente a janela aberta onde contemplava a paisagem branca, toda coberta pela neve. Levantando seus olhos aos céus, vendo a lua e as estrelas, pensou:  “Certamente deve existir um grande Criador que fez tudo isto.” De repente, ergueu seus braços para os céus e clamou: “Oh, Deus, se há um Deus, revele-se a mim”. (Dentro de quarenta e oito horas Deus respondeu essa oração). No dia seguinte, passando pelo centro da cidade com seu pai, Aimee viu uma placa anunciando cultos de avivamento pentecostal num salão grande. A pedido da filha, o Sr. Kennedy levou-a  ao culto na noite seguinte. Aimee foi com a intenção de se divertir, mas, toda essa frivolidade e zombaria desapareceram quando o jovem pregador, Robert Semple, se levantou e abriu a Bíblia. O evangelista pregou sobre o texto: “Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão de pecados e recebereis o Dom do Espirito Santo.” (Atos 2:38). Aimee ficou profundamente convicta de seu pecado. Repentinamente o pregador deixou de falar inglês e começou a falar em línguas estranhas pelo Espirito Santo, com seus olhos fechados e os braços estendidos na direção de Aimee. Imediatamente, Robert Semple continuou a sua mensagem em inglês, não houve interpretação, mas, Aimee, que até aquela noite nunca soubera falar em línguas, sentiu que era a voz de Deus falando com ela, dizendo: “Tu és uma pobre perdida e miserável pecadora merecedora do inferno” (...) Aimee descreve :” Por três dias eu lutei com a mais terrível convicção de pecado e da minha necessidade de Deus. No  terceiro dia, sozinha, voltando do colégio em um trenó a convicção era mais do que eu podia aguentar.” Levantando minhas mãos eu clamei em voz alta; “ Senhor Deus, tem misericórdia de mim, pecadora! Imediatamente o peso se foi, glória e alegria subiam no meu coração e transbordavam em louvor através dos meus lábios. Lagrimas rolavam pelas minhas faces e eu a cantar.

A conversão e a consagração foram completas. Chagando em casa, Aimee pegou todas as musicas de jazz, e juntamente com os romances e sapatos que usava nos bailes, queimou tudo, explicando a seu pai que veio correndo, que daquele dia em diante ela ia cantar e tocar hinos, e a Bíblia seria seu livro.

CHAMADA PARA SERVIR E BATISMO COM O ESPIRIO SANTO

Depois de sua conversão, Aimee passou duas semanas numa alegria impossível de descrever. Desde aquele momento ela começou a incessantemente a buscar o Espirito Santo, perdendo muitos dias no colégio para assistir reuniões na casa de uma senhora já batizada com o Espírito Santo que pertencia a Missão Pentecostal onde Aimee Ouviu o Evangelho. (...) Ela orou o dia todo e quando foi pegar o trem pra voltar a sua casa, descobriu que todos os trens estavam parados, as linhas telefônicas interrompidas e as estradas intransitáveis. Essas condições prevaleceram uma semana, e Aimee ficou na casa da irmã, passando a maior parte do tempo ajoelhada e orando horas a fio, comendo e dormindo pouco, levantando na madrugada, embrulhada em cobertores, continuava em oração. Na sexta – feira ela ficou na presença do Senhor até a meia noite. Levantando bem cedo no Sábado, antes que qualquer pessoa estivesse acordada, foi a sla, ajoelhou-se levantou as mãos e começou orar pedindo ao Espirito Santo, para melhor servir ao Senhor. Naquele mesmo Sábado inesquecível , Aimee Kennedy recebeu o batismo no Espirito Santo, louvando e glorificando ao Senhor numa língua que ela nunca aprendeu, “Segundo o Espirito lhe concedia que falasse”. Ela escreveu mais tarde: “Dentro do meu coração ficaram duas convicções: primeira, que o Consolador tinha entrado pra ficar e viver em consagrada Obediência à Sua vontade; segunda , que eu  tinha recebido uma chamada para pregar o evangelho eterno.

        CASAMENTO E ENTRADA NO MINISTÉRIO

O evangelista Robert Semple, voltou a Ingersoll e no dia WW de agosto de 1908, casou-se com Aimee. Juntos entraram no campo evangelístico, seguindo um programa e trabalho intensivo. (...) Muito tempo depois o casal Semple, sentindo a chamada de Deus , partiram para China, como missionários naquele país. (...) Os dois caíram doentes com malária, e Robert Semple deixou essa vida, para viver com Cristo, eternamente. Após o sepultamento de seu marido em Hong Kong, Aimee voltou á América com sua filha Roberta de seis semanas. Depois de alguns anos de trabalho na seara do Senhor, cansada, sozinha e querendo um lar para criar sua filhinha, Aimee casou-se com Harold Stewart Mcpherson. Dessse casamento nasceu um filho, Rolf Kennedy Macpherson que , foi   até 1988 o presidente da igreja Internacional do Evangelho Quadrangular. (...) A voz do Senhor no coração de Aimee dizia: “ Prega a palavra. Faze a obra de um evangelista.” Na intensa luta entre a chamada de Deus e o dever à sua família, Aimee caiu num estado de depressão que ela procurou afastar, dedicando-se mais às obrigações domésticas e ao cuidado de seus filhos.   Adoeceu e gradativamente foi piorando, ao ponto do ruído da água fervendo ou da conversa baixa, torna-se insuportável. Foi necessário uma operação, mas ela piorou.  As complicações resultantes do coração, hemorragias do estômago e nervosismo intenso levaram o médico a aconselhar uma outra operação séria. Aimee adiou a operação por um tempo, na esperança de que Deus iria cura-la. Mas, cada vez que pedia a cura de Deus, vinham lhe à mente as palavras do Senhor, dizendo: “Tu iras? Pregarás a Palavra?” Um ataque repentino de apendicite , levou-a à mesa de operação, e o seu desespero era tanto, a ponto dela pedir que Deus a levasse dessa terra. Cinco operações foram feitas naquele dia, e nos dias que seguiram, ela chegou a um estado tão crítico, que todos aguardavam sua morte. Naquela madrugada, no silêncio do quarto no hospital, já com respiração difícil, Aimee ouviu novamente a voz do senhor, dizendo: “Agora tu iras?” e ela reconheceu perfeitamente que estava indo ao túmulo, ou a seara com o Evangelho. Com a pouca força que lhe restava, e em voz inaudível, Aimee respondeu :”Sim, Senhor, eu irei.” Naquele momento ela sentiu nova vida no seu corpo e logo a respiração tornou-se fácil e a dor desapareceu. Em quinze dias, Aimee estava completamente recuperada. É interessante observar que muitos oraram por sua cura, mas, sem resultados por causa da desobediência dela com o Senhor.

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