TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

GRUPOS RELIGIOSOS JUDAICOS

Monografias: GRUPOS RELIGIOSOS JUDAICOS. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  4/11/2014  •  1.157 Palavras (5 Páginas)  •  509 Visualizações

Página 1 de 5

FACULDADE FATUN

Trabalho da Turma de Integralização Fak04

Antigo Testamento

Aluno

Alexandre Paulo Pinto

Tema:

Grupos Religiosos Judaicos

Professor Bruce Chagas

Rio de Janeiro, 03 de Novembro de 2014

Introdução

A religião monoteísta judaica resplandecia em meio as tensas trevas do paganismo romano. O número de prosélitos estrangeiros que adotavam a religião judaica se multiplicava grandemente e o apóstolo Paulo vai saber como ninguém se aproveitar desta situação em seu trabalho missionário. No judaísmo encontra-se a velha tendência humana do sectarismo, porém, consegue manter uma espinha dorsal, uma vez que todas as suas facções mantêm um compromisso com a Lei.

Assim, as diferenças entre os grupos iam do liberalismo ao racionalismo, e do misticismo ao oportunismo político, descrevo neste trabalho cinco destes grupos:

FARISEUS

Esse é o maior e mais importante grupo. A palavra Fariseus significa "separatista", tendo sido, provavelmente, aplicada como expressão de escárnio aos oponentes. É provável que eles fossem os sucessores dos "hasidins". Seja qual for sua origem, os fariseus foram o resultado final do movimento que teve os seus primórdios com Esdras, intensificado pelos hasidins, sob os sírios e romanos, contudo, os propósitos políticos e as intrigas derivadas da ambição pelo poder por parte dos hasmoneanos alienaram muitos dos Hasidins de suas inclinações religiosas. Eles tinham maior controle sobre o povo do que os saduceus, que eram mais abastados e politicamente poderosos. Os fariseus controlavam a Sinagoga, e só eles sobreviveram a Guerra Judaico-Romana de 66-70 DC. Para o fariseu, a tradição oral suplantou a Lei. Este era o principal ponto em que divergiam dos saduceus, que não viam nenhuma necessidade de alterar a lei. Os fariseus diziam, que as finas distinções das tradições orais eram para facilitar o cumprimento da lei sob novas condições e, tornar virtualmente impossível pecar-se. Eles também colocavam uma forte ênfase sobre a providência divina nos assuntos do homem. No período neo-testamentário, seus seguidores eram tidos como sendo os mais zelosos no cumprimento dos preceitos religiosos e das tradições, todavia, Jesus os chamou de hipócritas, porque se preocupavam mais com a aparência (Mt.23.13-35).

Os judeus ortodoxos ainda preservam muito das ideias e doutrinas dos fariseu

SADUCEUS

Este grupo era intimamente ligado ao Templo e ao Sacerdote. Alguns os associavam com o Sumo Sacerdote “Zadoque” ainda nos dias de Davi (2 Sm 8.17; 15.24) e Salomão (1 Rs 1,34,35; 1 Cr 12.28). O profeta Ezequiel atesta sua linhagem sacerdotal (Ez 40,46; 43,19; 44,10-15). Assim o grupo era visto como o partido dos Sumos Sacerdotes e das famílias aristocráticas, entretanto, nem todos os sacerdotes eram saduceus.

Apoiavam os governantes hasmoneanos (Herodes) e através do Sinédrio exerciam o poder político e assimilaram a cultura helenista, por esta razão contavam com a simpatia das autoridades romanas. Por outro lado, enfrentavam feroz e violenta oposição dos fariseus e zelotes.

Eram mais conservadores e optavam por uma interpretação literal da Torah (lei de Moisés) e rejeitavam a lei oral ou tradição;

Enfatizavam a importância fundamental do Templo e todo o sistema sacrificial, pois era sua base política e fonte econômica (os mercadores do Templo pagavam taxas aos sacerdotes).

Negavam a existência de anjos, espírito e a ressurreição (At. 23.6-10) e desconsideravam a interferência de Deus nas atividades humanas (nossos deístas atuais).

Associaram-se aos fariseus e zelotes em oposição a Jesus e depois à Igreja unicamente por que anteviam um prejuízo econômico e político. Os apóstolos foram ameaçados de morte e posteriormente Estevão foi apedrejado por ordem do Sinédrio cuja maioria eram saduceus.

Desapareceram do cenário após a destruição do Templo em 70 d.C.

ESCRIBAS

Os escribas surgiram como copistas reais inicialmente no reinado de Salomão. Porém, após o retorno do cativeiro babilônico os escribas ganharam maiores responsabilidades, sendo considerados doutores da lei. Para alguém exercer tal função deveria começar seus estudos aos 14 anos e só eram aptos para legislar após os 40. Tinham forte ligação com os fariseus e foram acusados por Jesus por colocarem regras pesadas demais para suportar, onde nem os mesmos conseguiam seguir.

ESSÊNIOS

Tem suas origens ainda nos dias dos Macabeus (aprox. século II-70 d.C.)

Fraternidade ascética - semelhante ao monasticismo; alguns viviam em Qumran, onde foram encontrados os rolos do mar Morto. Cerca de quatro mil deles estavam espalhados pelas regiões da Judéia.

Eram mais radicais do que os fariseus; Ascetas abstinham-se do

...

Baixar como (para membros premium)  txt (7.9 Kb)  
Continuar por mais 4 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com