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Idade Media

Por:   •  17/6/2015  •  Trabalho acadêmico  •  692 Palavras (3 Páginas)  •  214 Visualizações

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Prática Pedagógica de Educação Inclusiva     UERJ    2015/01

Professora: Edicleia

Aluno: Rodrigo Britto Romero – turma de sexta as 7h,  se não me engano, turma 1.

Respostas para a Atividade proposta (08/05/2015)

  1. Três fases que pude reparar na leitura do artigo Segregação Inclusiva, dividindo-as mais ou menos cronologicamente: 1 – Fase Anos 70s, com a Educação no Brasil sendo entendida como algo que todos podem obter, ou seja, a aprendizagem deve ser para todos, não importando que o aluno tenha algum tipo de deficiência (frase- marco: “o deficiente pode aprender”); 2 – no avanço da fase anterior, chega-se a segunda fase, a dos Anos 80s, em que se entende agora que o deficiente deve ser absorvido regularmente pela Educação normal (escolas regulares) e não ser separado em escolas especiais para atender somente a ele (frase-marco: “o deficiente pode se integrar na sociedade”); 3 – já a fase 3, nos Anos 90s, é a de reforço nos “princípios inclusivos” e “aperfeiçoamento de práticas” como as adequações da fase anterior no sentido de “uma mais completa Educação Inclusiva e de qualidade”, com escolas mais bem preparadas pedagogicamente, professores mais bem treinados para receberem os alunos especiais num ambiente normal de escola regular, além dos equipamentos e recursos adicionais caso necessários em cada caso.

  1. Após a leitura, três tópicos que destaco para a discussão da Declaração de Salamanca em sala de aula: 1 – “Pais possuem o direito inerente de serem consultados sobre a formas de educação mais apropriadas às necessidades, circunstâncias e aspirações de suas crianças.” Deste trecho eu pergunto: é mesmo isso o que acontece no Brasil? não vemos muito por aí, em torno das famílias de deficientes, situações de ‘descaso’ neste aspecto e até de ‘grosseria’ com os pais de um modo geral, tendo que se calarem estes diante do excesso de ‘profissionais técnicos’ e ‘especialíssimos’ envolvidos com seus filhos? 2 – O texto a certa altura fala, mas sem desenvolver muito claramente, sobre crianças que podem ter dificuldade de aprendizado normal, denominando-os também então como deficientes. Acho esta questão um tanto quanto difícil de se chegar a ter alguma conclusão mas pergunto mesmo assim: qual seria o critério ou mesmo ‘o limite’, ou ‘a fronteira’, para se determinar alguém, que ‘não’ apresente dificuldade física ou mental ‘aparente’ em seu dia-a-dia, como um deficiente apenas por sua dificuldade de aprendizagem na escola? Um acompanhamento especial ‘indiscreto’ ou separá-lo ‘rigorosamente’ dos outros alunos neste caso não poderia ser ainda pior, psicologicamente abalando a autoetima e reforçando as dificuldades de aprendizagem deste aluno? Talvez não terminasse por segregá-lo (esteriotipando-o como ‘doentinho’ ou algo do tipo) por alguma escassez ou um desnível de inteligência para com os demais coleguinhas? Quando não fosse realmente um caso absurdo de ‘não assimilação de códigos básicos da educação’, melhor não seria que os professores treinados a se depararem com este tipo de  situação lhe dessem sim atenção especial mas sem retirar o aluno da sala de aula, sem separá-lo por sua aparente ‘dificuldade de aprendizagem’? Ou seja, melhor não seria que se procedesse com nada a rigor ou quaisquer ‘recursos viciados’ que se lhe acusassem já alguma deficiência? Posto que é bem fácil chamar qualquer pessoa já de deficiente por qualquer ‘probleminha’ que surja durante seu percurso de vida; numa sociedade meritocrática e seletiva então; e ainda mais entre as crianças, podendo gerar entre elas (e lembremos: por algo que poderia tentar ser ajustado com suavidade, dentro dos processos normais de ensino) gerar entre elas vergonha, estupidez, etc... Como vemos, questão espinhosa esta e sem uma resolução unâmime ou aparente, mas discutamos mesmo assim. 3 – Fala-se também no texto da importância das escolas especiais já existentes para atender alunos deficientes como plataformas técnicas de absorção de conhecimento acumulado na área e repassamento de experiência às escolas inclusivas, estas que devem ser a meta na educação brasileira daqui por diante. Com isso deve se pensar que o futuro das escolas especiais seja mesmo o de sua iminente ‘desativação’ como modelo de serviço destinado à aprendizagem de alunos especiais? Caso isso se confirmasse no Brasil, não seria meter os pés pelas mãos, indiscriminadamente? Debatamos!                      

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