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Por:   •  25/11/2012  •  1.323 Palavras (6 Páginas)  •  936 Visualizações

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A Batalha de Lepanto

No ano de 1571 tinham os turcos atingido o apogeu do seu poder. Pareciam ter a Cristandade nas mãos.

Os seus exércitos inebriavam-se com a vitória. Sentiam-se poderosos, estavam bem equipados e eram conduzidos por generais habilíssimos. A sua armada era superior em tudo à armada que os cristãos tinham para se defender.

Estavam já em seu poder províncias das mais belas e tinham agora por objetivo dominar a França e a Itália, apoderar-se de Roma e transformar a Basílica de São Pedro em mesquita turca. São Pio V governava a Igreja; e este santo e grande Pontífice estava aterrorizado com o perigo que ameaçava arruinar a própria civilização cristã.

Além de fracos, os governos cristãos estavam, infelizmente, muito divididos entre si. Intrigas, animosidades pessoais, ambições de cargos importantes impediam aquela união perfeita que se tornava tão necessária para resistir ao inimigo comum.

São Pio V pôs toda a sua confiança no Rosário, trabalhando, ao mesmo tempo, incansavelmente por unir as, aliás fracas, forças cristãs.

Por fim, deu ordem para que a armada dos cristãos se fizesse ao largo; e, embora eles fossem inferiores aos turcos em número, equipamento, artilharia e navios, incitou-os a que se batessem sem receio em nome de DEUS e de Nossa Senhora.

As duas esquadras defrontaram-se no dia 7 de Outubro.

Como para aumentar as dificuldades dos cristãos, o vento era lhes contrário, circunstâncias que, nesses tempos de navegação à vela, podia tornar-se desvantagem fatal.

Mas, obedecendo às ordens do Sumo Pontífice e colocando-os debaixo da proteção de Maria, a armada cristã investiu contra o inimigo com animo admirável.

E de súbito, o vento, que se mostrava tão adverso, mudou soprou com violência contra os infiéis.

A batalha durou umas poucas horas, com fúria encarniçada acabando pela total derrota da armadura turca.

Tão completa e esmagadora foi a vitória que o poder do Islã ficou esmagado e salva a Cristandade.

Durante esses terríveis dias, e especialmente no dia da batalha São Pio V orava fervorosamente a Nossa Senhora do Rosário com fervor intenso, recorrendo assim à Mãe de Nosso Senhor JESUS CRISTO.

No momento da vitória entrou em êxtase e teve a revelação de que os cristãos tinham vencido.

Voltando-se para os que o rodeavam, São Pio V deu-lhes a boa notícia e todos ajoelharam para dar graças a DEUS e à Nossa Senhora.

Para recordar e agradecer a DEUS pela vitória de Lepanto, alcançada pelas armas cristãs nesse 7 de Outubro de 1571, a Santa Igreja instituiu a festa de Nossa Senhora do Rosário. Prescrita primeiramente por Gregório XIII para certas Igrejas, foi estendida por Clemente XI ao mundo católico, em ação de graças por um novo triunfo alcançado por Carlos VI da Hungria sobre os Turcos em 1716.

Nossa Senhora de Pompéia

ou

do Rosário de Pompéia

(Pompéia - Itália)

(1875)

Desde 1875, ano em que um leigo advogado, pecador e incrédulo,

obedecendo ao chamamento divino, expusera, pela primeira vez, numa capela do

vale de Pompéia, um velho quadro representando a Virgem do Rosário com São

Domingos e Santa Catarina de Sena, iniciou-se a devoção a Nossa Senhora do

Rosário de Pompéia em todo o mundo católico.

Esse advogado era Bartolo Longo. Estando um dia absorto na dúvida e no

remorso, a vaguear na solidão do vale de Pompéia, em busca da verdade e do

sossego, ouviu de repente uma voz a ressoar ao seu ouvido: “Se queres achar a paz,

propaga o Rosário, porque é segura a salvação de quem espalha a devoção do

Terço”.

A Santíssima Virgem transformou então o coração do incrédulo.

“Se a tua promessa é certa, respondeu o advogado à voz do céu, “estou salvo,

porque não deixarei este vale sem ter propagado o Rosário.”

Bartolo Longo pôs mãos à obra, caminhando sempre para a frente com

paciência e energia, enfrentando mil contratempos e numerosos insucessos.

Desde que ele expôs na velha capela do lugar o quadro de Nossa Senhora do

Rosário, conseguido em Nápoles, sua obra foi se engrandecendo, a devoção do

Rosário ganhou terreno com toda a rapidez, os milagres multiplicaram-se, e milhares

de peregrinos curvaram a fronte diante de Nossa Senhora de Pompéia.

Hoje, o vale de Pompéia está transformado numa cidade florescente, com obras

de beneficência, escolas, imprensa, asilos, etc., e com justa razão se chama a

Metrópole do Rosário.

No majestoso templo construído aí em honra a Nossa Senhora de Pompéia, o

antigo quadro ainda existe. Foi retocado cuidadosamente pelo pintor italiano

Frederico Maldarelli e está atualmente numa moldura mais rica, encerrando quinze

medalhões que representam os quinze mistérios do Rosário.

Importante dizer que Nossa Senhora de Pompéia é Nossa Senhora venerada em

Pompéia com o título Nossa Senhora do

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