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Missão Integral da Igreja

Artigo: Missão Integral da Igreja. Pesquise 859.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  31/7/2014  •  Artigo  •  867 Palavras (4 Páginas)  •  367 Visualizações

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MISSÃO INTEGRAL DA IGREJA

MISSÃO INTEGRAL DA IGREJA

Ronan de Mendonça

A Missão Integral da Igreja, numa definição sintética, surgiu a partir da percepção de alguns teólogos da necessidade de se aliar evangelização com responsabilidade social. Basicamente até a Convenção em Lausanne, em 1974, havia duas fortes correntes da igreja cristã: os fundamentalistas e os liberais.

A grosso modo, os fundamentalistas crêem que a ação da Igreja na sociedade deve ser apenas a de evangelizar, levando as Boas Novas de Cristo, sem que haja qualquer necessidade de ação social. Haja vista não sermos “cidadãos desse mundo, mas, sim, de um vindouro”, conforme ressaltam eles, não é obrigação da igreja atuar na esfera social. Desse modo, entendem eles que qualquer ação social que não esteja intimamente ligada à evangelização não tem finalidade alguma e não deve ser executada.

Do outro lado, surge dentro da Igreja Católica Romana um forte movimento denominado de teologia da libertação que tem como base fundamental a ação social da Igreja. Paralelamente à teologia da libertação, um movimento destaca-se na Igreja Protestante denominado de teologia liberal, cuja preocupação é igualmente a ação social.

Pois bem, a partir desses dois pólos, podemos dizer até opostos entre si, os teólogos evangélicos da América Latina perceberam que a missão da igreja não era somente de evangelizar, descuidando-se da parte social. Perguntava-se, pois, até que ponto poder-se-ía viver o Evangelho pleno e verdadeiro se a ação da Igreja não mudasse todas as condições adversas do indivíduo.

A cultura e a sociedade que envolvem o indivíduo são tão negativas, são tão devastadoras que é muito difícil sustentar o Evangelho se esse mundo não for transformado.

Desse modo, os teólogos da MII (Missão Integral da Igreja) concluíram que a missão é integral, envolvendo: a) evangelização; b) encarnação (fazer-se homem de verdade, viver o drama da sociedade, participar ativamente da sociedade); c) transformação e d) denúncia profética.

Infelizmente traçamos em nossas mentes uma lista de prioridades que decorre em muito de uma herança “americanizada”, ou seja, evangelismo é prioritário e, em segundo plano, repousa a responsabilidade social.

Na MII, a igreja tem todas as funções no mesmo patamar, de sorte que evangelização não é o principal e a ação social o acessório. Na verdade, tudo é importante, pois uma coisa não existe sem a outra.

A Teologia da Missão Integral traz a esperança de que a mensagem da volta de Cristo nos convida a não ficarmos letárgicos, mas termos esperança de que a Igreja já pode mostrar, refletir sinais do que será o Reino milenar de Cristo, do que será a eternidade com Cristo.

Nós podemos e devemos viabilizar o Reino de Cristo já e agora, demonstrando ao mundo o reino que Jesus vem estabelecer. Isso não pode se dar de forma plena porque somos caídos, mas podemos mostrar pequenos lampejos que são esperança para o mundo corrompido. É o convite para sermos, de fato, sal e luz para o mundo que

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