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Na Educação Não Existem Receitas

Por:   •  22/7/2019  •  Ensaio  •  533 Palavras (3 Páginas)  •  181 Visualizações

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Na educação não existem receitas

        Como gostaríamos que a educação dos nossos filhos, estivesse toda explicada num manual.  Porém, não é assim, descobrimos que, como pais, precisamos refletir juntos, nos confrontarmos, partilharmos nossas experiências, nos perguntarmos, talvez mais do que esperar respostas. E um segredo é este juntos, porque o maior inimigo da educação é a solidão, o pensar que “eu consigo sozinho”. Cada vez mais os estudiosos, afirmam que é a família o primeiro local da educação e que educar os filhos implica potencializar e reforçar as relações familiares. E pode ser esta a raiz de tantas dificuldades que enfrentamos hoje na educação.

        O papa Francisco na sua recente exortação[1], afirma que “a família atravessa uma crise cultural profunda... em que a fragilidade dos vínculos reveste-se de especial gravidade porque se trata da célula básica da sociedade, onde se aprende a conviver na diferença e a pertencer aos outros...” mais adiante ele continua “o individualismo pós-moderno e globalizado favorece um estilo de vida que debilita o desenvolvimento e a estabilidade dos vínculos entre as pessoas e distorce os vínculos familiares.” Ou seja, nossa força familiar está nos vínculos que nos unem, cuja base é o amor, se este vem a faltar por causa do egoísmo, do individualismo, da falta de tempo ou por tantas outras prioridades que estabelecemos, então perdemos o rumo, é como um barco sem leme.

        O termo educação na sua origem latina diz respeito a “trazer à luz a idéia”[2], como já dizia a antiga sabedoria pagã, segundo a qual a criança não era um odre que se devesse encher, como muitas vezes temos a tendência traçando planos e carreiras, enchendo de informações, de atividades na agenda, etc. mas sim, um fogo a acender (Plutarco) e desde o início.  Não que essas ações estejam erradas, mas elas vêm depois, devem ser fruto de um conhecimento mais profundo, já que o amor nos impulsiona a se interessar pelo outro, a conhecê-lo, a estar em constante diálogo, no qual se ensina e aprende, se corrige e valoriza o que é bom.  Desta forma, a educação se torna um processo, um caminho a ser percorrido juntos. Como pais, Deus nos confiou uma função que requer esforço, coragem e muita sabedoria, que Ele mesmo dá na medida em que tomamos consciência e assumimos o nosso papel.

        Por isso, não desanimemos, que a cada dia, possamos dar um passo a mais para sermos “pais que desejam melhorar”, não “pais perfeitos” (porque estes não existem). E isso significa, aperfeiçoar a cada dia o verdadeiro amor de família, porque “se existe este amor, o filho obedece aos pais, e os pais não descuram os cuidados que vem devotar ao filho”[3]. E na medida em que este amor crescer, se desenvolver, se fortalecer, conseqüentemente, teremos mais acertos em nossa ação educativa, porque educar é completar a obra de Deus: é cultivar um filho de Deus.


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