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Pecado original: análise, teológico

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Por:   •  18/1/2015  •  Trabalho acadêmico  •  10.075 Palavras (41 Páginas)  •  463 Visualizações

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FACULDADE DE EDUCAÇÃO TEOLÓGICA FAMA

CURSO LIVRE DE TEOLOGIA

HAMARTIOLOGIA

Sumário

Introdução

Capítulo 1

O Começo do Pecado

Capítulo 2

O Pecado Original: uma Análise Bíblica

2.1. Solidariedade

2.2. Corrupção

2.3. A pecaminosidade de todos

2.4. Ser merecedor de castigo

2.5. A salvação das crianças

2.6. O paralelo entre Adão e Cristo

2.7. Nem todos são iguais a Adão

2.8. O pecado de um só homem

2.9. A terra amaldiçoada

2.10. A impecabilidade de Cristo

2.11. A justiça de Deus

Capítulo 3

Pecado Original: uma Análise, Teológica

3.1. Conceitos judaicos

3.2. O agnosticismo

3.3. O pelagianismo

3.4. O semipelagianismo

3.5. A transmissão natural ou genética

3.6. A imputação mediada

3.7. O realismo

3.8. O federalismo

3.9. Uma teoria integrada

Capítulo 4

Existência e Definições do Pecado

Capítulo 5

Características do Pecado

Capítulo 6

Força Extensão do Pecado

Capítulo 7

Consequências do Pecado

Introdução

O ensino bíblico a respeito do pecado apresenta nitidamente dupla face: a depravação abissal da humanidade e a sobrepujante glória de Deus. A sombra do pecado está sobre cada aspecto da existência humana.

Fora de nós, o pecado é um inimigo que seduz; por dentro, compele-nos ao mal, como parte de nossa natureza caída. Nesta vida, o pecado é intimamente conhecido, ainda que permaneça estranho e misterioso. Promete a liberdade, mas escraviza, produzindo desejos que não podem ser satisfeitos.

Quanto mais nos debatemos para escapar ao seu domínio, tanto mais inextricavelmente nos enlaça. Compreender o pecado nos ajuda no conhecimento de Deus, porém o pecado distorce até mesmo nosso conhecimento do próprio-eu. Mas se a luz da iluminação divina consegue penetrar essas trevas, e não somente as trevas mas também a própria luz, então poderão ser melhor analisadas.

Percebe-se a importância prática do estudo do pecado na sua gravidade. O pecado é contra Deus. Afeta a totalidade da criação, inclusive a humanidade. Até mesmo o menor dos pecados pode provocar o juízo eterno. E o remédio para o pecado é nada menos que a morte de Cristo na cruz. Os resultados do pecado abrangem todo o terror do sofrimento e da morte. Finalmente, as trevas do pecado demonstram (num contraste nítido e terrível) a glória de Deus.

A importância prática do estudo da natureza do pecado também pode ser percebida no seu relacionamento com outras doutrinas. O pecado distorce todos os conhecimentos e lança dúvidas sobre eles. Ao defendermos a fé cristã, defrontamos com um dilema ético: como pode existir o mal no mundo governado por um Deus onipotente e inteiramente bom?

O estudo da natureza divina deve considerar o controle providencial de Deus sobre um mundo amaldiçoado pelo pecado. O estudo do Universo deve descrevê-lo como tendo sido criado bom, mas que agora geme, ansiando pela redenção. O estudo da humanidade deve considerar a natureza humana, que se tornou grotescamente desumana e desnaturada.

A doutrina de Cristo depara-se com a pergunta de como a natureza plenamente humana do Filho de Deus, nascido de uma virgem, pode ser totalmente impecável. O estudo da salvação deve declarar não somente para qual destino a humanidade é salva, mas também de qual destino foi resgatada. A doutrina do Espírito Santo deve considerar a convicção e a santificação, levando em conta a carne pecaminosa. A doutrina eclesiástica deve adaptar seu ministério a essa humanidade distorcida pelo pecado, dentro e fora da Igreja. O estudo dos tempos do fim precisa descrever, e também defender, o juízo divino contra os pecadores ao mesmo tempo em que aponta o fim do pecado. Finalmente, cabe à teologia praticar, evangelizar, aconselhar, educar, governar a Igreja, influir na sociedade e encorajar a santidade a despeito do pecado.

O estudo do pecado, entretanto, apresenta muitas dificuldades. É revoltante, pois focaliza a fealdade grosseira do pecado generalizado e flagrante e o logro sutil do secreto e pessoal. A sociedade pós-cristã de hoje reduz o pecado a sentimentos ou atos, desconhecendo ou rejeitando totalmente o mal. Mais insidiosamente, o estudo do pecado é frustrado pelo próprio mal, uma vez que este é irracional por natureza. O número de conceitos extrabíblicos é imenso. A despeito de não serem bíblicos, estudá-los é importante porque nos permite:

1. pensar mais clara e biblicamente a respeito do Cristianismo;

2. defender melhor a fé e elaborar uma crítica mais correta dos outros sistemas;

3. avaliar mais criticamente as novidades em psicoterapias, programas políticos, abordagens educacionais, e assim por diante;

4. ministrar de modo mais eficaz aos crentes e não-crentes que mantêm essas e outras idéias antibíblicas.

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