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RESENHA CRITICA DO FILME: "DEUS NÃO ESTA MORTO"

Artigos Científicos: RESENHA CRITICA DO FILME: "DEUS NÃO ESTA MORTO". Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  27/10/2014  •  958 Palavras (4 Páginas)  •  2.033 Visualizações

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TÍTULO DO FILME: “Deus Não Está Morto”

1 Apresentação do/a autor/a da obra.

O diretor do filme e Harold Cronk. Nascido em Reed City, Michigan, Cronk ia para a escola no Baldwin School District até cerca de sexta série e, em seguida, freqüentou a escola em Scottville, Michigan , onde ele era ativo no departamento de teatro e se formou a partir de Mason County Central High School em 1993. Cronk formou na Central Michigan University em 1998, com um Bachelor of Science em Arte e Educação K-12.

Sua carreira foi impulsionada após ele ganhar o prêmio Beverly Hills International Film Festival, sendo ator principal e produtor do filme War Prayer (ORAÇÃO DE GUERRA).

Ele entende que ser cristão é uma luta diária, ois sempre há confrontos disponíveis. Entretanto, sua caminhada cristã, é resumida na seguinte frase: “Deus é bom, o tempo todo”.

2 Breve síntese do filme.

O filme “Deus não esta morto”, retrata uma experiência vivida pelo próprio autor do filme Harold Cronk.

Ao entrar na faculdade, Josh Wheaton (Shane Harper) preenche sua grade curricular com uma matéria eletiva de Introdução a Filosofia. O responsável pelo curso é o professor Radisson (Kevin Sorbo), que constrói toda a primeira aula da cadeira tergiversando sobre a ignorância daqueles que ainda acreditam na existência de um Deus em pleno século XXI. Ateu escancarado, o educador insiste que todos os alunos escrevam três palavras em uma folha: Deus está morto. De acordo com Radisson, somente dessa maneira – ao se livrar de qualquer resquício teísta - é possível estabelecer um estudo objetivo da Filosofia.

O problema é que Wheaton, cristão convicto, é incapaz de negar suas crenças e realizar a tarefa que lhe foi pedida. O professor resolve então lhe dar uma escolha: convencer a turma de que Deus não está morto em três aulas, ou reprovar a matéria e perder a chance de cursar a faculdade de Direito que almeja. O que parece uma proposta interessante se transforma em piada em menos de quinze minutos. O espaço que o roteiro possui para provocar uma discussão inteligente é anulado pela previsibilidade. Josh é o católico perfeito: carrega uma cruz de prata no peito (sempre em foco), tem uma namorada loira, linda e beata (que ele conheceu em um grupo de igreja) e prefere colocar em risco a carreira acadêmica em prol de defender o Deus em que acredita.

A argumentação em sala de aula é nada mais do que o be-a-bá do debate religioso. O professor cita os maiores gênios da história, todos ateus, enquanto o aluno rebate os argumentos com citações da bíblia e perguntas como “de onde vem o Universo?”. Stephen Hawking é descreditado em segundos, com os méritos de seus anos de pesquisa jogados no ralo pela citação do matemático cristão John Lennox, “você não pode explicar o universo sem Deus”. Só isso. Ponto final.

Mesmo que desconsiderássemos a total falta de profundidade do debate em sala, o filme insiste em nos provar o quão raso é. A trama envolve, além da dupla de protagonistas, uma série de personagens secundários. Há uma blogueira frívola que descobre uma doença grave e revê suas convicções, o namorado da tal blogueira, um verdadeiro babaca que não pensa em ninguém além dele mesmo, e um catequizador africano que passa o filme inteiro repetindo o mantra “Deus é bom o tempo todo, o tempo todo Deus é bom”. Completando o núcleo, há uma muçulmana expulsa de casa pelo pai após declarar que ama Jesus e crê nos ensinamentos da Bíblia, e um asiático que (também) se rebela contra o pai ateu e assume o cristianismo. Ou seja, nesse enredo completamente parcial, não há fé que não possa ser abalada pela doutrina cristã. A construção de personagens é falha, opta pela quantidade

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