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Resenha Critica do Livro: Cristo Por Paulo

Por:   •  19/1/2018  •  Seminário  •  3.492 Palavras (14 Páginas)  •  529 Visualizações

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CENTRO DE FORMAÇÃO TEOLÓGICA - CEFORTE

ABDIEL EVANGELISTA DA SILVA

LEITURA PAULINA: INTRODUÇÃO E EXEGESSE

GUARULHOS

2017

CENTRO DE FORMAÇÃO TEOLÓGICA - CEFORTE

ABDIEL EVANGELISTA DA SILVA

LEITURA PAULINA: INTRODUÇÃO E EXEGESSE

Resenha Critica do Livro “Cristo Por Paulo”

Trabalho apresentado ao Ceforte Pólo de Guarulhos no curso livre de Teologia, sob cumprimento da disciplina de Leitura Paulina e as orientação do Professor: Marcos Carneiro Coelho.

GUARULHOS

2017

CEFORTE – Centro de Formação Teológico

Curso Livre: Teologia

Disciplina: Leitura Paulina

Semi Presencial: 3º ano turma

Aluno: Abdiel Evangelista da

Guarulhos: 21/05/2017

Introdução

O Cristianismo tem inúmeras definições a respeito de quem é de quem foi Jesus de Nazaré. Uma das perguntas que têm causado opiniões cada vez mais divergentes “Quem é Jesus?”. Ao contrário do que muitos pensam tal pergunta não foi formulada em nenhum seminário de crítica textual. É muito mais antiga. Na verdade, o próprio Jesus foi quem a formulou pela primeira vez diante de seus discípulos, dizendo: “Quem dizem os homens ser o Filho do homem?” (Mt 16.13). E, como sempre, as respostas foram as mais variadas possíveis: “Responderam eles: Uns dizem que é João, o Batista; outros Elias; outros, Jeremias, ou algum dos profetas.” (v. 14). A cristologia é, sem dúvida, um dos assuntos centrais do cristianismo e, ao longo da sua história, sempre se mostrou um assunto recorrente. Falar sobre a pessoa de Jesus e a figura do Cristo torna-se necessário ao tentar fundamentar a fé cristã, tarefa dentro de um mundo com tantas opções religiosas e traz consigo grandes questões para nós cristãos. A pessoa de Cristo foi e ainda é motivo de debates e matizes. Jesus é reconhecido universalmente hoje em dia, tanto pelos cristãos como pelos críticos da fé cristã. Nenhum estudioso sério duvida da existência do carpinteiro de Nazaré. A discussão, entretanto, centraliza-se na sua identidade. Os críticos dizem que os cristãos teriam alterado a imagem de Jesus, de um camponês Galileu, a uma identidade divina que o próprio Jesus nunca teria reclamado para si. Como um rabino obscuro, e, possivelmente, um operador de curas, poderia ter-se transformado num objeto de adoração de milhões de pessoas em todo o mundo.  A diferença nessa definição entre Jesus histórico e Cristo da fé parece ser difícil, mais temos como a divindade de Jesus Cristo, Paulo vai afirma isso usando como fundamentos e justificativas em sua historia. Paulo não buscava apenas uma definição direta sobre sua natureza, mais buscava em Jesus proposito de vida. Porque para Paulo, Jesus não é continuidade, mais novidade, não é o desenvolvimento religioso, mais uma nova religião. Paulo diz que Jesus não é algo novo de um descobrimento ou significado de antiga aliança, mas sim de uma nova e real aliança, não é apenas o progresso de uma historia mais o principal conteúdo dela. E assim que T.W. Manson vai nos falar do Cristo de Paulo, o Cristo que converte.  

CAPÍTULO I

Paulo, Cristo e Teólogo.

E importante destacar incialmente que Paulo não foi um teólogo sistemático no sentido que nós atualmente damos a esta expressão. Isto não significa que ele não escreveu algo teológico sistemático. Nossa teologia está estruturado sobre um plano de fundo explicito que certas concepções filosóficas, mais isso quer dizer que nossa teologia tende a se expressar em termos abstratos .Paulo, por outro lado não era um filosófico no sentido técnico do termo, mais sim um grande pensador cristão, Paulo não ver o evangelho com surgindo no tempo a partir de um sistema metafisico de valores. Paulo tinha que o cristianismo não é um sistema de ideias, mais sim uma serie de acontecimentos, ele nos traz uma apresentação que nos dá a entender mais dramática do que a filosófica, porque se o evangelho e sua origem é um drama e não uma teoria.

Paulo nos diz que Deus tem agido e age no cenário da historia do mundo, ele apresenta ideias a quais possa explicar o universo, o drama que se desdobra no cenário do mundo, no qual tanto Deus quando o homem tem seu papel e cujo desenlace é a salvação ou perdição. Fato que não e uma teologia e, mais Paulo trata-se um missionário, seus relados são tratado como não como uma teoria do universo, mais um plano de salvação ao povo. Ele pertencia ao povo de Isaias e Jeremias e não ao povo de Platão e Aristóteles.         A teologia de Paulo é a de um missionário, uma teologia da conversão pode encontrar muitos outros elementos, mais a sua origem e a educação rabínica, elementos que em seu primeiro ambiente helenístico e do mundo greco-romano em que viveu posteriormente nos momentos apocalípticos e tradição cristã.  Toda a teologia paulina está edificada sobre ideia e fatos centrais que o homem passa de uma religião para outra, de um estado para outro, de uma aliança para outra e finalmente de uma esperança para outra. A própria conversão de Paulo teve um acontecimento tão importante. Paulo se apresenta em Filipenses 3:4-10, onde ele nos falar das cosias que havia acontecido com o seu orgulho, antes de sua conversão e de sua existência depois da convenção. Isso nos leva a verdadeira essência de sua mudança antas da conversão, Paulo é o centro de si mesmo, e depois dela é Cristo.         Antes é sua descendência, sua educação, sua condição social; e seu zelo tudo agora é Cristo: “Já não sou eu quem vive mais Cristo vive em mim” (Gl 2.20). Seu egocentrismo anterior se extinguiu e um novo foco de vida o ilumina de maneira que a inspiração do pensamento paulino e o impulso de sua ação agora é Cristo, tudo constitui que o novo centro da vida de Paulo, não é uma abstração teológica, mas sim o Jesus histórico de Nazaré. Sua experiência no caminho de damasco tornou possível para Paulo apresentar e confessar que “Este Jesus e o nosso Messias”, Jesus o Crucificado, é o Messias esperado. Na carta aso filipenses Paulo diz que para seguir a Cristo e preciso tem sofrimento e sacrifício, próprio Cristo disse que para quem quisesse segui-lo como discípulo, as condições são as mesmas para entrar no Reino de Deus. Desta maneira, é possível resumir a conversão de Paulo como uma mudança radical. Toda a vida de Paulo, depois de sua conversão, é ocupada com a tarefa de levar a todos os homens esta relação com Jesus Cristo. No pensamento de Paulo, Jesus Cristo tem um Significado para a comunidade dos crentes como cabeça, vida e alma da Igreja.

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