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Sobre A Pastoral Da Juventude

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Por:   •  11/12/2014  •  2.353 Palavras (10 Páginas)  •  375 Visualizações

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METODOLOGIA

Este texto adapta-se a todas as PJ´s:

Estrutura de liderança:

• Assessor(es): É a pessoa com mais experiência (normalmente um pessoa mais velha), que tem a função de unificar, formar e, principalmente, organizar e planejar. Cabe ao assessor orientar e acompanhar os jovens, dando-lhes meios e formação necessários para o amadurecimento e crescimento da fé.

• Animadores: São os jovens que já passaram pelo processo de coordenar e utilizam a sua experiência para acompanhar, ajudar e orientar os novos coordenadores. Funcionam como os “braços” do assessor, ajudando-o a planejar, formar e orientar os outros jovens.

• Coordenadores ou Militântes: São os jovens responsáveis diretamente pelos grupos. A função principal destes jovens é de cuidar do grupo jovem e de seus membros, criando e aplicando as reuniões junto com os animadores e o assessor, mantendo assim o grupo caminhando. Normalmente são jovens em processo de capacitação para liderança.

• Secretários e tesoureiros: Cuidam da parte burocrática. São responsáveis por toda a documentação do grupos, tias como atas, cartas, murais, marcar presença, prestação de contas, cobrança, etc.

• Participantes: São os jovens que participam do grupo e ainda não atingiram o nível necessário para que se tornem coordenadores ou militântes. Estão no processo de nucleação ou o de iniciação pastoral.

Utilizamos para formar os jovens, a metodologia abaixo:

• Ver, julgar, agir, rever e celebrar: Não vou me aprofundar neste tema, pois esta é uma metodologia já conhecida e poderemos abordá-la em outra ocasião.

• Grupo de Base: São grupos com 10 a 20 jovens (lembrem-se do grupo de Jesus, eram 12, e não 100). Estamos sempre preocupados com a quantidade e isso é ruim, pois afeta a qualidade. No grupo de base, nos preocupamos com a qualidade. O grupo de base é o ideal, entre outros motivos, porque:

1. Grupos pequenos permitem um maior conhecimento entre os membros;

2. É possível desenvolver uma metodologia baseada no diálogo, na amizade, no amor, no acolhimento, na confiança, na troca de experiência e no amadurecimento da fé entre os membros do grupo. Já em um grupo grande, em geral, são poucos os que podem expor suas idéias, criam-se as "panelinhas", disputas, troca-se a qualidade pela quantidade (não queremos muitos jovens, mas queremos, jovens comprometidos). Nada impede que tenhamos vários grupos em um mesmo local;

3. Há menos rotatividade entre os membros, o que permite que cada jovem cresça em sua fé e compromisso na medida em que vai fazendo uma caminhada no grupo. O(s) coordenador(es), animador(es) ou assessor(es) pode(m) acompanhar melhor seus jovens, ajudando-os em seus problemas e dificuldades e, principalmente, seguindo seu crescimento dentro do grupo. Imagine um grupo de 100 jovens... não dá mesmo para acompanhar a todos.

4. É possível criar uma linha de crescimento evitando que o grupo tenha que regredir em seus assuntos, por causa da rotatividade ou entrada de novas pessoas.

5. Quando se inicia um grupo, inicia-se também uma caminhada de conjunto e vivência entre os membros do grupo.

Esta metodologia tem em vista um objetivo maior em função do Reino de Deus: a formação de jovens líderes, que sejam fermento na massa. Muitas vezes, as PJ’s são questionadas por não atingir tantos jovens como os movimentos de juventude. Não se pode confundir os objetivos das PJ’s com os dos movimentos. Um coordenador, animador ou assessor não pode oferecer um acompanhamento sério aos jovens em um grupo com 50 ou 60 jovens.

Como formar estes jovens líderes? Para formá-los o grupo precisa ser um espaço de crescimento na fé e no compromisso dos jovens, ou seja, um espaço em que os jovens cresçam e assumam um compromisso em favor da causa de Cristo. Tornar-se um jovem comprometido não é coisa que acontece de uma hora para outra. É um processo que leva vários anos. O grupo deve ser o espaço em que o jovem seja despertado a assumir o compromisso, que depois frutificará sob a forma de um engajamento na transformação da realidade, dentro (como coordenador, animador ou assessor) ou fora da PJ (em outras pastorais ou movimentos).

• Formação Integral: Significa formar o jovem integralmente (como um todo), levando em consideração todos os seus aspectos (físico, mental e espiritual). Podemos dividi-las em 5 dimensões, assim resumidas:

1) Psíquica (eu e eu - identidade): Nesta dimensão trabalhamos a identidade, traumas, dificuldades de se aceitar, timidez e principalmente o auto-conhecimento.

2) Afetiva (eu e o próximo): Trabalhamos o relacionamento com os outros, namoro, amizades, brigas e a necessidade de viver em comunidade.

3) Teológica-teologal (eu e Deus) Trabalhos nesta dimensão o conhecimento de Deus e sua Igreja. A espiritualidade, o estudo bíblico, os momentos de oração, formação, etc.

4) Sócio-política-cultural (eu e a sociedade) Enfatizamos a atuação e inserção do jovem na sociedade como agente transformador de mudanças para um mundo mais fraterno e justo (a Fé sem obras é morta – união Fé e Vida), visando sempre à libertação.

5) Capacitação de Liderança (formar novos lideres) Ao mesmo tempo tentamos criar ou fomentar novos líderes. Trabalhando sua capacitação e formação.

• Etapas de Crescimento: . A Etapa de Crescimento de um grupo de jovens se divide em 5 momentos distintos. Infelizmente muito grupos nascem sem terem sido planejados. As etapas de crescimento de um grupo jovem podem ser definidas assim:

1. Nucleação (Etapa de socialização): é o primeiro contato com o grupo onde o mais importante é fortalecer a coesão grupal e a amizade entre os membros. Nesta etapa o coordenador, animador e o assessor buscam melhorar o entrosamento entre os jovens através de muitas dinâmicas, brincadeiras, dias de lazer, etc. É a chamada "fase cor- de-rosa", em que tudo no grupo é novidade e descoberta e o jovem se sente acolhido pelo grupo. Aos poucos são introduzidos elementos

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