Síntese do texto "Temas da história da Igreja na América Latina: religiosidade, piedade e teologia na era colonial", escrito por Wilhelm Wachholz

FACULDADES EST - PROGRAMA DE INTEGRALIZAÇÃO DE CRÉDITOS

Disciplina: Temas da História da Igreja na América Latina

Prof. Wilhelm Wachholz.

Discente: Maria José Lima de Albuquerque Tavares

Síntese do texto "Temas da História da Igreja na América Latina: Religiosidade, Piedade e Teologia na Época Colonial” escrita por Wilhelm Wachholz. Elaborado dentro dos limites de forma exigidos pela EST - Escola Superior de Teologia como requisito da disciplina História da Igreja na América Latina.

Wilhelm Wachholz nos apresenta na Perspectiva da Instituição Eclesiástica de como o Episcopado restringiu a liberdade da Igreja, tornando-se época inadequada e inoperante. O episcopado centralizado à “mesa de consciência e ordem” centralizaram as autonomias aos papas, e tiraram a liberdade da igreja em, nestes e outros assuntos. Com relação ao Clero ele tinha dupla configuração: Alto clero e baixo clero essas atividades institui a sacramentalização, o que foi fundamental, pois, representava ganhos financeiros, ao passo que a catequização e doutrinação não traziam dividendos financeiros. O alto clero era mais privilegiado, viviam longe do povo e em posições, lugares e privilegio invejáveis. O baixo clero é o que mais ralavam. Vivia nos engenhos, como povão. Também bastante discriminador era o culto no templo. As mulheres tratadas de maneira inferior, aos homens que tomavam posição mais elevadas. Os negros e escravos eram os que mais davam dó. Ficavam na porta pelo lado de fora. Até nas missas, os escravos eram discriminados. Tinham uma especial somente para eles, para não se misturarem com os senhores, por cheirar mal. O batismo tanto do negro quanto do índio, era a marca de ferro ou a captura. A missa, no entanto muda, tirando dos coroinhas, o privilégio de dançar e cantar e usar instrumentos, principalmente os indígenas. Depois da constituição de 1707, os fies se tornam apenas ouvintes, sem participação. É interessante que na confissão, o tema escravidão foi abolido, mas apenas nos temas. Continuou ainda a haver discriminação dos escravos e indivíduos por muito tempo. Até no casamento os indivíduos não tinham opção. As índias, as negras, todas estavam sujeitas aos senhores.

Na teologia, ele tinha um caráter que servia para tranquilizar consciências, para amenizar, pois é impossível que qualquer sacerdote da época tivesse sua consciência tranquilizada por Deus, pois a Teologia nesse caso nunca nasceu no que Deus falou, nem no que Ele queria dizer, mas no interesse dos poderosos que só aguçou em Deus o desejo de não tranquiliza-los no decorrer da história da Igreja até que a própria história da Igreja fosse mudada. “Jesus é apresentado como sendo o branco dos brancos”. O sofrimento de Cristo é apresentado como o herói e não de um pobre. Jesus também é o aristocrata. Ele encena a dor, mas não se solidariza com a dor dos escravos da senzala.

Enquanto que na perspectiva da vida a mulher, ela exercia a função de transmitir todo o conteúdo da fé cristã. Mas é como a mulher “índia, negra, mestiça e mulata” que coube o importante papel na transmissão do Evangelho no Brasil catequizando de geração a geração. A virgindade servia com forma de liberdade, a função de gerar e criar filhos para seus senhores, como também cuidar dos filhos de seu senhor com as escravas. Elas tinham que desempenhar seu papel impostos pelos seus pais e quando se casava por seu marido. Elas não eram “escravas”, mas também

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