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Teologia

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Por:   •  28/12/2013  •  Tese  •  931 Palavras (4 Páginas)  •  344 Visualizações

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Teologia[editar | editar código-fonte]

A teologia grega antiga girava em torno do politeísmo, isto é, existiam diversos deuses e deusas. Havia uma hierarquia de divindades, com Zeus, o rei dos deuses, mantendo um certo nível de controle sobre todos os outros. Cada divindade geralmente mantinha um domínio sobre determinado aspecto da natureza; Posidão, por exemplo, controlava os mares e os terremotos, e Hiperião o Sol. Outras divindades exerciam seu domínio sobre determinado conceito abstrato, como por exemplo Afrodite, que controlava o amor.

Embora fossem imortais, os deuses não eram onipotentes; obedeciam ao destino, que se impunha a todos eles. Na mitologia grega, por exemplo, o destino de Odisseu era retornar ao seu lar, em Ítaca, após a Guerra de Troia, e embora os deuses pudessem dificultar sua jornada e torná-la mais demorada e difícil, não tinham a capacidade de impedi-lo.

Afrodite sobre um cisne; kylix ático em figuras vermelhas, c. 460, descoberto em Kameiros (Rodes).

Os deuses agiam como humanos, com quem partilhavam os mesmos vícios. Também interagiam com os seres humanos, por vezes mesmo tendo filhos com eles. Alguns deuses se opunham a outros, e tentavam superá-los. Na Ilíada, por exemplo, Zeus, Afrodite, Ares e Apolo apoiam o lado troiano na Guerra de Troia, enquanto Hera, Atena e Posidão apoiam os gregos (ver teomaquia).

Alguns deuses eram associados especificamente com uma determinada cidade. Atena, por exemplo, era associada à cidade de Atenas, Apolo com Delfos e Delos, Zeus com Olímpia e Afrodite com Corinto. Outras divindades eram associadas a nações fora da Grécia; Posidão, por exemplo, era associado à Etiópia e Troia, e Ares com a Trácia.

A identidade dos nomes não era uma garantia de cultos semelhantes; os próprios gregos tinham consciência de que a Ártemis venerada em Esparta, a caçadora virgem, era uma divindade muito diferente da Ártemis de Éfeso, uma Deusa da fertilidade com diversos seios. Quando obras literárias como a Ilíada relatavam conflitos entre os deuses, estes conflitos ocorriam porque seus seguidores estavam em guerra na Terra, e eram um reflexo celestial do padrão terreno das divindades locais. Embora o culto das principais divindades tenha se espalhado de um lugar a outro com frequência, e embora as maiores cidades tivessem templos aos principais deuses, a identificação de diferentes deuses com diferentes locais permaneceu forte até o fim da prática do politeísmo nestas regiões.

Posidão, o Deus do mar, como retratado numa estátua em Copenhague, Dinamarca.

Divindades menores[editar | editar código-fonte]

Divindades menores, relacionadas de alguma maneira aos Deuses Olímpicos, também existiam. Um dos mais populares era Dioniso), Deus do vinho e do êxtase espiritual, filho de Zeus. Outros eram Pã, Deus dos pastores e da música folclórica, e Hécate, Deusa das magias.

Era possível que um ser humano mortal se tornasse um Deus imortal; um destes exemplos era Héracles, filho de Zeus com uma mãe mortal. Por realizar feitos heroicos e por sua herança semi-divina eventualmente recebeu a opção de se tornar um dos doze deuses do Olimpo; Héracles recusou a generosa oferta, porém se tornou um imortal. Também existiam divindades do lar, semelhantes aos lares romanos.

Divindades primordiais e Titãs[editar | editar código-fonte]

Um terceiro grupo de divindades eram as divindades primordiais, consideradas as primeiras divindades, tais como Caos, o ser que incorporava o caos primevo, e Gaia, a Deusa da Terra. Embora fossem ocasionalmente venerados, não eram tão popular quanto os Deuses Olímpicos.

Vida após a morte[editar | editar código-fonte]

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