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Teologia Cristã

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Por:   •  2/3/2015  •  2.048 Palavras (9 Páginas)  •  562 Visualizações

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Teologia cristã

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Parte da série sobre o

Cristianismo

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Teologia cristã[Expandir]

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História[Expandir]

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Tópicos[Expandir]

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v • e

A teologia cristã procura a razão no interior da fé cristã. Segundo a fórmula de santo Anselmo de Canterbury, a teologia éfides quaerens intellectum ("a fé que procura a inteligência").Trata-se, pois, de uma tentativa da inteligência racional de abordar a fé por meio das categorias filosóficas (gregas, no início e, posteriormente, modernas).

Nessa perspectiva, a teologia cristã é um discurso de fé acerca de tudo quanto se relaciona a Deus, aos propósitos divinos, às relações entre Deus e o Homem, à Bíblia (e outras fontes consideradas como divinamente inspiradas) e à doutrina cristã.

Encontra-se expressa, basicamente, em quatro grandes seções:

teologia sistemática

teologia bíblica/teologia exegética

teologia prática

teologia histórica.

Os teólogos cristãos recorrem à exegese bíblica e à análise racional para entender, explicar, testar, criticar e defender o Cristianismo. A teologia também pode ser utilizada para atestar a veracidade do cristianismo, compará-lo a outras tradições ou religiões, defendê-lo de críticos, corroborar qualquer reforma cristã, propagar o cristianismo ou para uma variedade de outras finalidades. A teologia cristã foi de grande influência na Europa ocidental, especialmente na Europa pré-moderna.

Índice [esconder]

1 Perspectiva católica

2 Perspectiva protestante

3 Divisões da teologia cristã

3.1 Síntese

3.2 Lista das disciplinas e loci

3.2.1 Alguns temas tratados

3.3 Movimentos

3.3.1 Pós-reforma

4 Ver também

5 Notas

6 Referências

Perspectiva católica[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Doutrina da Igreja Católica

A Igreja Católica defende o uso da teologia enquanto ciência ou estudo racional, mas assente sempre na obediência à fé, que estuda sistematicamente e com método a Revelação divina na sua totalidade, que está compilada na chamada Tradição. A Tradição tem uma parte oral e uma parte escrita que está centrada na Bíblia. As conclusões da Teologia faz evoluir a compreensão e definição da doutrina católica.

Perspectiva protestante[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Cinco solas

Ver também: Justificação (teologia)

O segmento protestante, ou evangélico, não crê em purgatório, nem classifica os pecados como venial, mortal ou capital. Seguindo os preceitos bíblicos, não existe pecado pequeno ou grande, pois «todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus» ((Romanos 3:23). O pecado nada mais seria do que a transgressão aos mandamentos de Deus (segundo I João 3:4). Todo aquele que pratica o pecado também transgride a Lei, porque o pecado é a transgressão da Lei. Pecado é um ato, pois «cada um é tentado, quando atraído e engodado pelo seu próprio desejo. Depois, havendo concebido o desejo, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte.» (Tiago 1:14-15). Para que tenhamos salvação e desfrutemos da vida eterna, seria preciso então somente crer («Pela graça sois salvos, por meio da fé...» (Efésios 2:8) que Jesus é o único e suficiente salvador e confessar os pecados para que sejam perdoados («Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça» (I João 1:9). Outra necessidade seria o arrependimento, e não somente remorso, que levaria os fiéis a cometerem novamente os mesmos erros por não terem mais lembrança da "culpa" que os abateu.

Os métodos usados, os tópicos estudados e as suas disciplinas são semelhantes às outras teologias das principais confissões cristãs, algo que tem muito a ver com a sua base comum. Mas a sua interpretação das verdades reveladas e posterior definição das doutrinas apresentam diferenças em relação às suas congéneres cristãs, nomeadamente na questão da veneração dos santos e da Virgem Maria, da justificação, da infalibilidade e primazia do Papa, da noção de verdadeira Igreja de Cristo, da composição dos cânones da Bíblia e da validade da Tradição oral.

Divisões da teologia cristã[editar | editar código-fonte]

Síntese[editar | editar código-fonte]

Muitas vezes, as variadas disciplinas teológicas e suas respectivas sub-disciplinas associam-se e englobam-se umas às outras, inter-relacionando-se, podendo frequentemente um tema ou até um locus (área específica de estudo e reflexão) ser tratado em conjunto, sob aspectos diferentes, por várias disciplinas (e sub-disciplinas). Por esta razão, existe entre elas uma grande permeabilidade, intercâmbio e inter-disciplinaridade.

De um modo resumido e geral, o relacionamento entre as disciplinas teológicas dá-se da seguinte maneira:

A teologia exegética, usando a técnica da exegese, analisa profundamente a Bíblia, cujos princípios de interpretação são estudados pela hermenêutica bíblica.

A teologia bíblica usa e organiza os resultados da teologia exegética e estuda também a evolução e o desenrolar da Revelação progressiva de Deus à humanidade, passando obviamente pelo Antigo Testamento e Novo Testamento.

Com o encontro e o conhecimento das verdades reveladas na Bíblia e, no caso católico, em outras fontes válidas da Tradição, toda essa verdade bíblica é estudada, reflectida, debatida, explicada e posteriormente reunida num grande sistema explicativo unificado. Esse trabalho é reservado à teologia sistemática.

As verdades, os princípios e os dogmas explicados e estudados pela teologia sistemática iriam ser depois defendidos pela Apologética perante a sociedade, as heresias, os ateus e as outras religiões.

Depois do estudo puramente teórico, a teologia prática pretende aplicar as conclusões teológicas ao quotidiano e também estudar o modo como a Igreja comunica a sua fé e as suas verdades, bem como as variadas acções de santificação ou de outra natureza da Igreja no mundo. Neste contexto, a teologia moral tem simultaneamente aspectos sistemáticos e práticos.

Finalmente, a evolução da teologia ao longo dos tempos e a História do Cristianismo são estudadas pela teologia histórica, que dá especial destaque à recepção e compreensão das verdades reveladas e à evolução na formulação da doutrina ao longo da História. Esta teologia estuda também, como por exemplo, a Patrística, a Escolástica e outras correntes e movimentos teológicos.

Lista das disciplinas e loci[editar | editar código-fonte]

De um modo mais concreto, a Teologia cristã pode ser dividida em:1

Estudos bíblicos:

Teologia exegética;

Hermenêutica bíblica;

Teologia bíblica.

Teologia sistemática, que, pelo menos na perspectiva católica, pode ser dividida em 2 ramos principais: a teologia dogmática2 e a teologia moral.3 Esta teologia engloba várias áreas de estudo, como por exemplo:

Prolegómenos, que introduz os princípios primários, básicos e fundamentais da Teologia;

Teontologia, que trata do estudo de Deus e, especificamente, de Deus Pai;

Cristologia, que estuda Cristo, bem como a sua vida, missão, natureza e relação com Deus e com a humanidade;

Pneumatologia, que estuda o Espírito Santo;

Antropologia teológica, que estuda a realidade do ser humano sob o ponto de vista teológico;

Soteriologia, que estuda a salvação, nomeadamente a noção de justificação e de santidade;

Eclesiologia, que estuda os múltipos aspectos e facetas da Igreja4

Escatologia, que estuda o fim do mundo e o destino do Homem;

Teologia dos sacramentos (ou teologia sacramental), que estuda os sacramentos;

Hamartiologia, que estuda o pecado e o mal;

Angeologia, que estuda os anjos e a sua missão.

Demonologia, que estuda os demónios, particularmente Satanás.

Mariologia, que é o estudo teológico sobre Maria (mãe de Jesus).

Teologia especulativa, que tenta penetrar mais ainda no mistério contido nas verdades reveladas, mas não desejando ir mais além delas. Ela pretende mostrar a "sua inteligibidade e a conexão entre elas, com a ajuda das ciências ditas profanas ou naturais".

Teologia prática, que pode ser dividida em:

"Teologia litúrgica", que estuda os múltiplos ritos ou actos de adoração e culto da Igreja nas suas mais diferentes expressões - a liturgia;5

"Teologia de Direito Canónico", que estuda o poder da Igreja de legislar, enquanto sociedade hierarquizada e instituída por Jesus (direito canónico);6

"Teologia Pastoral", que cuida da aplicação prática dos ensinamentos teológicos à acção ou pastoral da Igreja e à vida quotidiana de cada crente, incluindo a sua formação.

"Teologia espiritual", que estuda a caminhada de configuração da personalidade humana até esta atingir a santidade e, inclusivamente, a perfeição. Esta teologia engloba a teologia ascética e a teologia mística.7

Apologética.8

Teologia histórica.

Além destas disciplinas e sub-disciplinas, que podem ser classificados e ordenados de maneira diferente em relação à lista supra-mencionada, existem muitas outras dentro da tão diversa teologia.

Alguns temas tratados[editar | editar código-fonte]

Santíssima Trindade

Ecumenismo

Indulgência

Sucessão apostólica

Purgatório

Virgem Maria

Transubstanciação e Corpus Mysticum

Santidade e canonização

Sacramentos

Sacerdócio

Doutrina Social da Igreja

Tradição católica

Batismo infantil

Criação (teologia)

Anjos

Igreja

Reino de Deus

Novíssimos e vida eterna

Salvação

Movimentos[editar | editar código-fonte]

Parte de uma série da

História da teologia cristã

Bible.malmesbury.arp.jpg

Contexto

Quatro marcas da Igreja

Cristianismo primitivo · Cronologia

História do cristianismo

Teologia · Governo eclesiástico

Trinitarianismo · Não-trinitarianismo

Escatologia · Cristologia · Mariologia

Cânon bíblico: Deuterocanônicos e Livros apócrifos

Visões teológicas da história

De Civitate Dei · Sucessão Apostólica

Landmarkismo · Dispensacionalismo·Restauracionismo

Credos

Credo dos Apóstolos · Credo Niceno

Credo da Calcedônia · Credo de Atanásio

Patrística e Primeiros Concílios

Pais da Igreja · Agostinho

Nicéia · Calcedônia · Éfeso

Desenvolvimento Pós-Niceno

Heresia · Lista de heresias

Monofisismo · Monotelismo

Iconoclastia · Gregório I · Alcuíno

Fócio · Cisma Oriente-Ocidente

Escolástica · Aquino · Anselmo

William de Ockham · Gregório Palamas

Reforma

Reforma protestante

Lutero · Melâncton · Calvino

95 Teses · Justificação · Predestinação

Sola fide · Indulgência · Arminianismo

Livro de Concórdia · Reforma Inglesa

Contrarreforma · Concílio de Trento

Desde a Reforma

Pietismo · Avivamento

John Wesley · Grande Despertamento

Movimento de Santidade

Movimento Vida Superior

Pentecostalismo

Neopentecostalismo

Existencialismo

Liberalismo · Modernismo · Pós-modernismo

Concílio Vaticano II · Teologia da Libertação

Ortodoxia radical · Jean-Luc Marion

Hermenêutica · Desconstrução e religião

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Pós-reforma[editar | editar código-fonte]

Adventismo

Anglicanismo.

Anglo-Catolicismo.

Arminianismo (reação ao Calvinismo): soteriologia que afirma que o homem é livre para aceitar ou rejeitar o dom de Deus da salvação; identificado com o teólogo holandês reformista Jacobus Arminius, desenvolvida por Hugo Grotius, defendido pelos Remonstrantes, e popularizado por John Wesley. A doutrina chave das igrejas Anglicanas e Metodistas, adotada por muitos Batistas e alguns Congregacionalistas.

Calvinismo: Tipo de soteriologia avançada criada pelo Reformador protestante francês João Calvino, que defende as opiniões de Agostinho de Cantuária sobre a eleição e rejeição; Afirma a Predestinação, a soberania de Deus e a incapacidade do homem para realizar sua própria salvação por acreditar na regeneração;

Movimento carismático: Movimento em muitas igrejas protestantes e algumas católicas que enfatiza os dons do Espírito e no contínuo trabalho do Espírito Santo no corpo de Cristo; freqüentemente associada ao falar em línguas e a cura divina.

Congregacionalismo:Sistema utilizado por Congregacionalistas, Batistas, Pentecostais e igrejas, em que cada congregação se auto-regula e é independente de todos os outros.

Contra-Reforma (ou Reforma Católica): A resposta da Igreja Romana Católica a Reforma Protestante. (veja também Concílio de Trento)

Panenteísmo.

Deísmo: A doutrina geral que nenhuma fé é necessária para justificar a existência de Deus e/ou a doutrina de que Deus não intervém nos assuntos terrestres (contrasta com Fideísmo).

Dispensacionalismo: Crença hermenêutica bíblico e na filosofia da história que vê o desdobramento histórico em várias dispensações de Deus para a humanidade.

Evangelicalismo: Tipicamente conservadora, predominantemente protestante. Prioriza maiormente as perspectivas evangelistas das outras actividades da Igreja acima mencionadas (ver também neo-evangelicalismo).

Fideísmo: A doutrina que a fé é irracional, que a existência de Deus transcende a lógica, e que todos os conhecimentos de Deus funcionam na base da fé (contrasta com o Deísmo).

Liberalismo: Crença em interpretar a Bíblia de forma a permitir o máximo de liberdade individual.

Metodismo: Forma de funcionamento da igreja e doutrina usada na Igreja Metodista.

Modernismo: Crença que a verdade muda, assim a doutrina deve evoluir em função de novas informações ou tendências.

Mormonismo: Crença de que o Livro de Mormon e outros volumes literários poderão ser também considerados Escrituras divinas; crença em profetas e apóstolos; considerada como uma doutrina diferente ou pseudo-cristã por algumas outras denominações cristãs; refere-se especialmente às crenças de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias.

Novo pensamento: Movimento baseado na Inglaterra durante o século 19 que acredita no pensamento positivo. Várias denominações surgiram disso, incluindo a Igreja Unida e a Ciência Religiosa.

Anti-conformismo: Advoga a liberdade religiosa; inclui os Metodistas, Batistas, Congregationalistas and Salvacionistas.

Anti-trinitarianismo: Rejeição da doutrina da Trindade.

Pentecostalismo

Presbiterianismo: Forma de governança usada nas igrejas Presbiterianas e Reformadas.

Puritanismo: Movimento para purificar o Episcopalismo de qualquer aspecto ritual.

Supersessionismo: Acredita que a Igreja Cristã, o corpo de cristo, é o único povo eleito de Deus na era da Nova aliança.

Restauracionismo: Tentativa de retornar ao modelo de Igreja do Novo Testamento. Em que uma das doutrinas fundamentais considera a idade média como um período conhecido como apostasia, gerando a necessidade de um retorno à real teologia cristã em sua "totalidade" e "pureza" por meio de uma restauração divina da ordem sacerdotal cristã.

Tractarianismo: Movimento de Oxford. Levou ao Anglo-Catolicismo.

Ultramontanismo: Um movimento do século 19 da Igreja Católica romana para enfatizar a autoridade papal, particularmente durante a Revolução Francesa e a secularização do Estado.

Unitarianismo: Rejeita a Trindade e também a divindade de Cristo, com algumas exceções.

Universalismo: De várias formas, a crença que todas as pessoas no final serão reconciliadas com Deus.

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