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Trabalho No Brasil

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Por:   •  20/8/2013  •  1.218 Palavras (5 Páginas)  •  493 Visualizações

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Sobre os fatores críticos para a sustentabilidade, julgue as afirmativas a seguir como verdadeirasHistória, Cabo Verde, África

Cabo Verde é um arquipélago de ilhas de origem vulcânica, que foi descoberto pelos portugueses no século XV. Quando os primeiros portugueses chegaram, foram encontradas umas ilhas vulcânicas desabitadas, com abundante vegetação e um inacreditável mar azul. 1462 é a data que marca a historia como o ano da chegada dos primeiros colonos, embora não se descarte a hipótese de os árabes aqui terem chegado antes. O primeiro desembarque teve lugar na Ilha de Santiago, tendo então sido fundada a Ribeira Grande. Na sequênci da colonização, a economia começou a girar em torno das plantações de cana de açúcar.

Desde a sua colonização pelos portugueses, que estas ilhas tiveram um importante interesse estratégico. No século XVI, este arquipélago tornou-se num ponto de escala dos barcos portugueses, devido à sua perfeita situação geográfica. Desta forma, transformou-se num local onde a agricultura e a colonização, bem como os ataques piratas estiveram na ordem do dia. À volta do século XVIII, a agricultura começou a decair e os cabo-verdianos começaram a emigrar para outros lugares.Angola, Moçambique, Brasil e Senegal foram os principais lugares escolhidos. Já no princípio do século XIX, o arquipélago decaiu ainda mais, tendo a fome e a corrupção sido os principais motivos.

No século XX, a história começou a ser mais favorével a Cabo Verde. Em 1951, Cabo Verde fazia parte dePortugal como Província do Ultramar, mas a sua ambição era maior. Alguns anos mais tarde, a Guiné (também portuguesa, nessa altura) e Cabo Verde fazem sentir os seus sentimentos independentistas, e em 1961 começou a guerrilha. Com a queda do regime colonial em 1974, Cabo Verde, conseguiu, como consequência, em 1975, a sua independência.

PROBLEMAS SOCIAIS:

* Trata-se de uma população muito superior ao representado nos dados oficiais.

* Uma população concentrada na área metropolitana de Lisboa e em situação de suburbanização (apesar de todos as tentativas de Programas Especiais de Realojamento efetuadas pelas Câmaras Municipais).

* Uma população jovem com potencial de crescimento.

* Uma população que mantém estreitos contatos com o país de origem e com as outras comunidades na diáspora.

* Uma população caraterizada por uma inserção precária no mercado de trabalho.

* Uma população caraterizada pela baixa escolaridade e por percursos escolares problemáticos.

* Uma população que procura Portugal, não só como destino de emigração, mas também como plataforma migratória.

* Um processo migratório que é desestruturador das relações familiares.

* Esta comunidade tem desenvolvido um forte potencial associativo, cerca de 40 associações de cabo-verdianos e recentemente organizaram-se numa Federação das Organizações Cabo-verdeanas que ainda se encontra em fase de consolidação.

Entretanto tem-se constatado problemáticas recentes e outros persistentes, conforme expresso nas conclusões do encontro "A Problemática da Integração dos Descendentes de Cabo-verdianos na Diáspora" realizado em Lisboa:

* A escolarização dos jovens de origem cabo-verdiana em Portugal apresenta dificuldades, sendo que o abandono escolar precoce é uma consequência.

* Existe uma subestimação das reais capacidades dos alunos, com a consequente desvalorização identitária e efeitos negativos para a sua auto-estima e aprendizagem.

* As dificuldades socioeconómicas relacionadas com a deficiente inserção social das famílias (habitação em bairros degradados, famílias numerosas, desemprego, etc.) são exacerbadas pela escola, servindo de permanente justificação para o insucesso escolar dos alunos, o que contribui para a inércia institucional e desresponsabilização dos educadores.

* Ausência ou dificuldade de diálogo entre a escola e a família.

* As famílias estão confrontadas com habitação precária, desemprego e outros problemas sociais que originam disfuncionalidade e ruptura. Os pais, forçados a trabalhar muitas horas fora de casa, não dispõem de tempo para acompanhar os filhos, que ficam entregues a si próprios, na companhia de uma televisão ou no espaço da rua.

* As dificuldades dos pais no acompanhamento escolar dos seus filhos alimentam uma cultura de desresponsabilização que torna difícil a relação com a escola; existe um deficit na transmissão cultural de pais para filhos em alguns países de acolhimento, dado o pouco tempo de comunhão das famílias.

* Os casos de delinquência juvenil e a gravidez precoce em adolescentes estão na origem da destruturação familiar e do isolamento social.

* A emigração pode constituir um fator destruturante das famílias porque impõe modelos novos de adaptação à sociedade de acolhimento, que as famílias sózinhas não conseguem por vezescorresponder e acabam por entrar em situações de conflito.

* A questão da identidade dos jovens, permanentemente referida como problemática, legitima uma falsa questão, na medida em que as distintas identificações culturais

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