Trabalho Sinoticos

FIT

FACULDADE DE TEOLOGIA INTEGRADA

CURSO DE TEOLOGIA

VICTOR REIS ALVES DINIZ

EVANGELHOS SINÓTICOS

OSASCO/SP

2014

VICTOR REIS ALVES DINIZ

EVANGELHOS SINÓTICOS

Trabalho apresentado no curso de Teologia á

Faculdade Integrada de Teologia, sobre os

Evangelhos sinóticos.

Orientação: Prof. Maria Medianeira

OSASCO/SP

2014

Apresentação

Nesse trabalho vamos compreender o que são os evangelhos sinóticos, pois existem muitos debates entre os críticos bíblicos em relação a composição desses evangelhos, e aqui entendemos a origem do termo sinótico e porque os três primeiros evangelhos foram denominados sinóticos? E qual foi a necessidade da composição dos evangelhos?

O evangelho tem como significado “Boas novas”, o evangelho escrito em rolos e posteriormente em livros tinha o objetivo de registrar as obras de Jesus em sua missão terrena, as profecias que levam até Jesus, sua morte e ressurreição, para que fosse expandido e confirmado para aceitação da fé dos novos convertidos, tanto judeus quanto aos gentios.

Jesus após a ressurreição dá uma ordem aos apóstolos que foram testemunhas oculares do mesmo, para a expansão e controle da igreja, para que as boas novas de Jesus fossem anunciadas, mas todo propósito de Deus para ser estabelecido ha oposição sempre se levanta que nesse caso foram os lideres religiosos da época que questionavam o inicio da igreja. Essa oposição foi a motivação de Mateus para composição do evangelho, teve algumas dificuldades nesse trabalho, mas com a ajuda do Espírito Santo teve êxito em seu trabalho que tornou-se o manifesto da igreja mãe de Jerusalém e o documento fundamental da fé cristã, foi então a primeira fase da expansão da igreja.

Os apóstolos nessa fase estavam muito ocupados com a igreja de Jerusalém, estavam concentrados na conversão de seus companheiros judeus, contudo Deus escolhe Paulo como apostolo para a conversão dos gentios, que a principio não houve uma aceitação dos outros apóstolos por ser uma idéia nova, que os gentios convertidos ficassem isentos de cumprir com a lei mosaica, mas que por fim tiveram um desfecho harmonioso entre eles “as colunas da igreja”.

Paulo usava fielmente o evangelho de Mateus em suas pregações, mas em determinado momento viu que este evangelho não estava respondendo as questões dos convertidos gregos e asiáticos, com isso teve a idéia de fazer um evangelho que suprisse a necessidade do mundo grego, mas precisaria do aval de Pedro e dos outros apóstolos para confirmação, pois Paulo não teria sido testemunha ocular de Jesus em seu ministério terreno.

Paulo convicto nessa idéia escolhe Lucas um medico que se juntou a ele nos últimos estágios de sua viagem de volta a Jerusalém para essa missão, no entanto algum tempo depois Paulo foi preso e foi parar na Palestina, onde esse fato tornou-se grande benção, pois permitiu que Lucas tivesse tempo para estudar o evangelho de Mateus e visitar pessoas que conheceram Jesus trinta anos antes.

Lucas investigou tudo cuidadosamente, desde o inicio, e começou a relatar tudo em ordem cujo modelo era bem próximo ao de Mateus, fez algumas modificações muito interessantes. A seção central do evangelho de Lucas corresponde ao documento conjetural conhecido por Q, que muitos estudiosos consideram umas das fontes de Mateus e Lucas.

Quando Lucas conclui o evangelho o leva a Paulo na prisão em Cesaréia, que esperou o tempo certo para publicar, pois Paulo sabia que não seria tão fácil assim a aceitação desse evangelho, pois o evangelho de Mateus já havia vinte anos que estava em circulação. Paulo encontra-se com Pedro em Roma quando este ainda se encontrava em cativeiro, para que Pedro o pudesse aconselhar em relação aos relatos de Lucas já concluídos, Pedro por sua vez fica muito feliz ao ver como Lucas tratará o assunto, pois Pedro conhecia bem o evangelho de Mateus e por sua própria vida ao lado de Jesus.

Pedro estudou bem o assunto e decidiu por certo dar uma série de Palestras em Roma relatando ao publico sobre a vida de Jesus por isso usou o evangelho de Mateus e o de Lucas e relatou também tudo que viu que seria necessário por ter sido testemunha ocular dos fatos, Marcos

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