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Um Ministro Autêntico - Mark Dever

Por:   •  29/3/2020  •  Resenha  •  940 Palavras (4 Páginas)  •  138 Visualizações

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Um ministro autêntico - por Mark Dever

Resenha descritiva

M.Dever começaArgumentando que uma forma eficaz de revitalizar o cenário catastrófico da igreja atual é por meio da fiel pregação da palavra de Deus através de um ministro sério, cuja comunhão verdadeira e absoluta com o Deus de Israel resultará em direta proporcionalidade com o crescimento espiritual da igreja. Com isso em mente, o pastor Mark Dever analisa o capítulo 4 da primeira carta de Paulo aos Coríntios, analisado o contraste entre os ministros autênticos e os falsos, encontrando assim, no texto supracitado, 3 marcas de um ministro autêntico.

Primeiramente, Dever observa que um ministro é “apenas” o “mordomo do evangelho” (1 Co 4:1), isto é, um servo de cristo, que serve a uma congregação que pertence ao seu SENHOR – repare que não é competência do mordomo prover o alimento para a família, seu trabalho é tão somente providenciar que seja servido aquilo que seu senhor já providenciou, além disso, obviamente, o mordomo não pode sonegar e nem adulterar os proventos (Dever compara esse ofício ao do carteiro que tão somente entrega aquilo que já esta escrito). Nesse contexto, Dever mostra claramente a prioridade e suficiência do ministério da palavra, enfatizando que, para que Deus seja glorificado, o ministro deve fazer o seu trabalho vivendo de acordo com aquilo que ensina, com os joelhos dobrados, estudando fervorosamente a palavra de Deus, disciplinando e ensinando sobre os fundamentos da igreja.

De acordo com Dever, baseado nas escrituras, é necessário ao ministro: ser fiel (1 Co 4:2), pois está cuidando de algo de grande valor; perceber que somente Deus conhece seus caminhos para fazer um juízo justo (1 Co 3,4), o que apesar de amedrontador é confortante, pois ele nos ama; e ser um experimentador do poder da palavra em sua própria vida. Para Dever, sua principal tarefa é expor o evangelho do Messias crucificado e assim glorificar a Deus! Assim sendo, não pode haver partidarismo por parte da igreja (como o dos coríntios), pois todo ministro tem o “mesmo trabalho com as mesmas armas”! Por fim, nessa seção, Dever aponta para o fato de que a humildade é um fator imprescindível ao ministro, estando este sujeito a uma única razão de “vanglória””, isto é, a cruz de Cristo!

Em segundo lugar, é afirmado que um ministro tem a vida centrada na Cruz. O centro da vida de um ministro não são os bens materiais, inclusive, Paulo fala sobre esse amor ao dinheiro dos Coríntios com forte ironia. Além disso, mostra os próprios apóstolos como “condenados a morte” (1 Co 4:8,9); nesse ponto, Dever percebe que, no uso da cultura vigente, Paulo utiliza uma metáfora para expressar como os apóstolos eram vistos, relatando-os como os mais humildes e humilhados dentre os escravos, que depois de um desfile vitupério, eram expostos a humilhação absoluta, se tornando escória da terra e lixo do mundo.

A exaltação sarcástica das coisas do mundo, em contraste com o rebaixamento das coisas espirituais demonstram claramente que na loucura do evangelho, a vida de um ministro deve estar centrada em algo totalmente diferente do que o mundo pode dar. O próprio Paulo passava fome, sede e era desprezado pela sociedade, porém sempre respondia com amor (1 Co 4:11 e 12). Percebemos assim, que aquilo que o ministro busca em

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