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Vida De Cristo E Espiritualidade

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Por:   •  22/1/2014  •  2.687 Palavras (11 Páginas)  •  6.691 Visualizações

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VIDA DE CRISTO E ESPIRITUALIDADE

1. JESUS CRISTO

1.1 INTRODUÇÃO

Quem é Ele? Esta é a pergunta que me fiz por algum tempo. Tenho certeza que a maioria das pessoas que quer ter um relacionamento mais próximo com Senhor Jesus, também se faz. É lógico que esta, nos traz outras tantas e isso não era diferente comigo. Digo era, pois já tenho uma nova perspectiva o meu Senhor.

É claro que não vou escrever aqui o que aprendi, somente sobre o Cristo que “todos” conhecem. O que morreu na cruz e sofreu muitíssimo para nos dar vida. “... eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância.” (João 10:10 – b). Mas sim, este resumo é sobre Seus atributos, incluindo Suas naturezas Homem / Deus.

De forma clara e objetiva e sobre todas as coisas quero afirmar que Ele é o Filho de Deus vivo, o Messias (Ungido), que veio ao mundo encarnado pelo nascimento virginal, para remir os pecadores e propiciar a salvação da humanidade através do sacrifício vicário e para aniquilar o Diabo.

1.2 SUA VIDA NA TERRA

Como Homem, Jesus Cristo sentiu fome, sede, alegria, tristeza, cansou-se, portanto, passou por todas as limitações humanas, mesmo assim manteve-se incorruptível e perfeito, concretizando o plano de salvação da humanidade. Conviveu com as mesmas necessidades e sentimentos que nós (limitações da sujeição à humanidade) e demonstrou Seu lado Divino por vários meios dentre eles, Suas obras (cura, libertação, perdão dos pecados, ressurreição de mortos e Sua própria ressurreição).

Em Sua conduta, foi incentivador da humildade e obediente às Leis da Terra. Na espiritualidade foi perfeito exemplo das bem-aventuranças promovendo em simplicidade, princípios ao invés de regras o que na prática demonstrava o Seu caráter Divino. Ele deixou a Sua glória e consumou Sua missão na Terra cumprindo o plano de salvação e ressuscitou corporalmente para viver eternamente num corpo glorificado à destra de Deus, Pai.

Ele viveu em uma faixa da Costa Mediterrânea entre a Síria e o Egito que teve vários nomes ao longo dos séculos e era limitada por várias fronteiras. Nesta época, Israel era dominada pelos romanos e sua língua oficial era o Grego. As guerras de conquista romana haviam cessado e foram construídas estradas para facilitar o comércio, o que possibilitou as missões. O povo judeu (os israelitas) era monoteísta. A Judéia era o centro religioso, político e intelectual. Jerusalém estava localizada nesta província onde estava o Templo e o Sinédrio que era o Supremo Conselho de Israel. Uma espécie de Senado ou Assembleia Superior Nacional com amplos poderes e autoridade sobre assuntos religiosos e administrativos, composto por 71 membros de três classes sociais: Os Príncipes dos Sacerdotes os Escribas e os Anciãos. Seu presidente era o Sumo Sacerdote em exercício e as sessões eram na área do Templo. Havia vários grupos religiosos; Os Fariseus (que significa “separados”) - Ritualistas de patriotas, conservadores religiosos com grande poder sobre o povo e apegados ao cumprimento literal da Lei. Os Saduceus (que significa “justos”) - Ricos que negaram a existência da ressurreição, anjos e espíritos, adeptos ao racionalismo (aristocratas) e partidários dos gregos e seu sistema. Os Essênios (que significa “piedoso”) - Considerados os monges do judaísmo. Grupo unido, de vida severa (rigorosa; de ordem monástica), celibatários, que habitavam juntos em aldeias com seus bens em comum e não se preocupavam com a política. Eram egoístas e praticavam o ascetismo (que é o ato de negar os prazeres humanos). Também os Zelotes (que significa, “guerrilheiros”) – Que odiavam os romanos e atacavam o império com o objetivo de reconquistar a independência. Simão era anteriormente deste grupo.

Quanto à Sua realidade econômica, Cristo nasceu em família pobre. Filho de pai operário (carpinteiro) e mãe camponesa, não teve oportunidade de estudar em boas escolas, pois eram necessários muitos recursos. Isso fica comprovado através das classes de sacrifícios oferecidos conforme a situação financeira dos ofertantes. Registrado em Lucas 2:24, os sacrifícios dos pais de Jesus eram celebrados com “pombinhos”, aves que os pobres ofertavam nas cerimônias no Templo, o que configura a condição financeira de Sua família.

1.3 SEU CARÁTER

O Filho de Deus possuía um caráter nobre e personalidade difícil de ser e compreendida, portanto, sofisticada e misteriosa, com reações intelectuais e emocionais incomuns ao ponto de os Escribas e Fariseus, que ficaram surpresos com Seus ensinamentos e pensamentos. Em situações tensas, discursava amor e perdão. Usava a arte de questionar para levar os ouvintes à reflexão. Ensinava através de parábolas. Era um Homem flexível e adaptável, atencioso e educado. Expressava, mas não impunha suas ideias. Corrigia, exortava e advertia com rigor, mas com amor. Ouvia e captava o sentimento das pessoas. Incomparavelmente o homem mais perfeito e maior modelo de todas as virtudes.

Ele venceu todas as adversidades que enfrentou em Sua época. Assim podemos considera-Lo como o maior dos exemplos. Teve dificuldades como temos e as enfrentou sempre sendo amável e perdoador. Precisamos imitá-lo neste sentido. Devemos refletir sobre nossas atitudes nas mais diversas situações, talvez pensando: - “O que Cristo faria em meu lugar?” Desta forma, como Ele, nos tornaremos adaptáveis aos problemas sem impor nossa crença e sim expressando nossas ideias sobre Deus com educação e conhecimento, instruindo com amor segundo a Palavra da Verdade.

2. SER CRISTÃO

Ser cristão é crer em Jesus Cristo. Ser seu imitador. Uma pessoa que professa fé no Filho de Deus. Não somente aquele que vai à igreja, é caridoso ou convive neste meio. Isto não torna alguém cristão. A Palavra de Deus, diz: - “Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a Sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo.” (Tito 3:5);

Somos salvos pela graça e isso é dom de Deus. “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus.” (Efésios 2:8);

Quem recebe a Cristo tem o direito de ser chamado de “filho De Deus.” “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome.” (João 1:12);

2.1 COMO SER UM CRISTÃO

Tendo-O como exemplo, podemos aplicar seu Evangelho em nossas vidas, primeiramente O aceitando como Único

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