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А Вíblia sagrada

Por:   •  13/3/2018  •  Resenha  •  3.576 Palavras (15 Páginas)  •  282 Visualizações

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A BÍBLIA SAGRADA

Seca-se a erva, e caem as flores, mas a palavra

do nosso Deus subsiste eternamente. (Is 40:8)

INTRODUÇÃO: Todos os trinta capítulos deste manual, que ora temos em mãos, foram baseados em um livro: A Bíblia Sagrada. É por isso que vamos iniciar o nosso estudo tratando sobre ela. A palavra “Bíblia” vem do grego biblos (livro), nome que era dado à folha de papiro preparada para a escrita.[1] Um papiro de tamanho pequeno era chamado biblion e vários destes eram chamados de bíblia. Por isso, se traduzida literalmente, a palavra “Bíblia” quer dizer “coleção de livros pequenos”.[2]

        Os materiais usados para escrever a Bíblia eram simples. Os dois mais importantes foram o “papiro” e o “pergaminho”. O primeiro não era muito resistente. O papiro era uma planta aquática, que crescia nos rios e lagos de pouca profundidade. As tiras eram extraídas e coladas umas às outras até formarem um rolo. O pergaminho era mais resistente. Sua origem estava nas peles de ovelhas e cabras, entre outros animais. Essas peles eram tosadas e raspadas, para se obter um material mais durável para a escrita.[3] Por que é essencial saber isso? Só um livro muito especial e de indescritível valor sobreviveria até os nossos dias. Por quê? O material era frágil, mas o mantenedor, não. É sobre esse livro singular que estudaremos.

 I. VERIFICANDO A DOUTRINA NA PALAVRA DE DEUS

         

        Podemos confiar na Bíblia? Ela tem alguma relevância para nossa vida? A resposta para essas duas perguntas é um majestoso Sim!. A Bíblia é única. Em toda a história do ser humano, um livro jamais produziu sequer uma fração do seu impacto. Os melhores livros que já foram escritos, na proporção em que foram celebrados, foram, igualmente, esquecidos. A Bíblia, entretanto, permanece. Já foi queimada, desacreditada, banida, mas continua cada vez mais forte.[4] A resposta para tanto sucesso: ela não é fruto da vontade dos homens (2 Pe 1:21), como veremos, a partir de agora.

        1. A composição da Bíblia Sagrada: A Bíblia é composta de uma pequena biblioteca de 66 livros, divididos em dois grandes blocos: o Antigo Testamento, com 39 livros, e o Novo Testamento, com 27 livros. A palavra “Testamento” significa “aliança”, “acordo” ou “pacto”. Os livros que compõem o “Antigo Testamento” foram escritos antes de Cristo vir a esta terra para consumar o plano de redenção, e os livros que compõem o “Novo Testamento” foram escritos depois de Cristo. Todavia, as palavras “Antigo” e “Novo” referem-se aos acordos ou testamentos feitos por Deus com seu povo, ao longo dos tempos, e não significam que os conteúdos dos livros de uma ou de outra parte da Bíblia têm menos ou mais validade para nós, hoje. Todos são importantes e contêm orientações de Deus para nossa vida.

        Tanto os livros do Antigo, quanto os do Novo Testamento não foram escritos, originalmente, em capítulos e versículos, mas divididos posteriormente. Langston, professor da Universidade de Paris, dividiu a Bíblia em capítulos, no ano de 1227. Stephanus, impressor parisiense, acrescentou a divisão em versículos, nos anos de 1551 e 1555.[5] Nesta última data, foi impressa a primeira Bíblia completa, com divisões em capítulos e versículos. Os 39 livros do Antigo Testamento podem ser classificados em quatro categorias: Pentateuco, com 5 livros (Gênesis a Deuteronômio); Históricos, com 12 livros (de Josué a Ester); Poéticos, com 5 livros (de Jó a Cantares); Proféticos, com 17 livros, que se subdividem em profetas maiores, com 5 livros (de Isaías a Daniel) e profetas menores, com 12 livros (de Oséias a Malaquias). A subdivisão entre profetas maiores e menores não indica aqueles que tiveram mais ou menos sucesso; esta classificação surgiu por causa do tamanho dos livros. Os “maiores” foram os que escreveram mais e os “menores”, os que escreveram menos.

        Quanto aos 27 livros do Novo Testamento, podem ser classificados em quatro categorias: Evangelhos, com 4 livros (de Mateus a João); História, com 1 livro, o de Atos dos Apóstolos; Epístolas, com 21 livros, que se subdividem em epístolas paulinas, com 13 livros (de Romanos a Filemom) e epístolas gerais, com 8 livros (de Hebreus a Judas); Profecia, com 1 livro, o de Apocalipse. Todos esses livros foram escritos num período de quase 1600 anos, em três idiomas (hebraico, aramaico e grego), em três continentes (Ásia, Europa e África), por mais de 40 autores, de fazendeiros a reis, em épocas e culturas diferentes. Era de se esperar que o resultado fosse um texto confuso, mas não é isso que vemos. Todos os autores foram inspirados por Deus. O mesmo não se pode dizer dos 7 livros a mais que aparecem em algumas versões bíblicas (1 e 2 Macabeus; Judite, Baruc, Tobias, Eclesiástico, Sabedoria e um acréscimo de dois capítulos em Daniel). Estes livros são conhecidos por “apócrifos”, palavra que significa “secreto”, pois seus autores são desconhecidos. Não são livros inspirados,[6] pois foram escritos num período em que Deus não se revelou aos seus profetas (Período Interbíblico), contudo, retêm valor histórico. 

        2. A inspiração da Bíblia Sagrada: Existem várias teorias errôneas a respeito de como ocorreu a inspiração da Bíblia. Uma delas, chamada inspiração mecânica, diz que o Espírito Santo se apossou da mente e do corpo dos autores bíblicos, reduzindo-os a meros instrumentos passivos que anotavam mecanicamente tudo que lhes era ditado. Outra teoria, a da inspiração conceitual, ensina que Deus inspirou somente o conceito bíblico e não as palavras bíblicas em si. Uma terceira, a inspiração parcial, ensina que só o que é essencial para a vida cristã é inspirado. Apesar de muitos acreditarem nessas teorias, não é isso que a Bíblia ensina.

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