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Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro

Por:   •  24/10/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.178 Palavras (5 Páginas)  •  225 Visualizações

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Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro

Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro

AVALIAÇÃO À DISTÂNCIA – AD2

Período - 2020/2º

Disciplina: Turismo e Patrimônio

Coordenador: Prof. Dr.Euler David de Siqueira

Nome: Raquel de Oliveira Santos

Matrícula: 19217130080

Algumas recomendações:

1 - Leia os textos com atenção e retorne a eles sempre que tiver dúvidas; 2 - Escreva usando suas próprias palavras; 3 - não copie e cole textos da Internet e nem dos textos; 4 - Redija um texto claro e conciso.

Questão 01 – (Valor total 5,0 pontos)

        A construção ou ainda a fabricação das localidades turísticas é feita principalmente através da dimensão simbólica e imaginária. O sociólogo francês Rachid Amirou dizia que é um fato antropológico que transforma uma localidade neutra em destinação turística. Sabia lição desse importante analista do turismo.

        Será que há algum lugar que pode ser considerado o “melhor do mundo”? A cidade do Rio de Janeiro é cantada em música como a “cidade maravilhosa”; a cidade de Paris é considerada pela mídia francesa e mesmo por parte dos promotores privados e públicos do turismo como a cidade “mais bonita do mundo” ou até mesmo o “centro do mundo”. Mesmo a Avenida dos Campos Elíseos ou em francês “Avenue des Champs Élysées” é noticiada como sendo a avenida mais bonita do mundo. Esse tipo de construção atrai turistas, os seduz, sugere experiências únicas e inigualáveis.

        No turismo não é incomum observarmos expressões como essa, aliás, elas são bem comuns. Contudo, o que há por detrás de discursos como esse, que vendem lugares e destinações turísticas como sendo as mais belas ou ainda melhores do mundo? Trata-se apenas de estratégia de marketing ou haveria também algo que se aproxima disso que os antropólogos chamam de etnocentrismo? Pois bem, no texto de Siqueira, “O melhor lugar do mundo é aqui!, podemos observar diversas situações em que cidades brasileiras ou em diferentes países do mundo figuram como lugares excepcionais ou ainda dotados de qualidades únicas e singulares. Mas, o que acontece com as demais localidades que ficam de fora dessa zona ou espaço supervalorizado? Será que há destinação turística é de fato melhor ou superior a qualquer outro lugar? Será que ao veicularmos discursos como esse não estamos também reproduzindo estereótipos e preconceitos que acabam por jogar luz em apenas uma parte da realidade social enquanto outra permanece nas sombras?

Com base nas leituras do texto de “SIQUEIRA, E. D. O melhor lugar do mundo é aqui: etnocentrismo e representações sociais nas revistas de turismo. Revista Hospitalidade, São Paulo, Ano IV, n.1, p.11-33, 1º. sem. 2007”, defina:

1 – O que Siqueira conceitua como turiscentrismo? (2,5 pts)

A construção da identidade de uma localidade, agregando valores, fazendo com que ela se torne uma grande atração turística, de uma beleza única e singular.

2 – De que forma essa ferramenta conceitual pode ajudar na construção das localidades turísticas alternativas e mesmo em outras formas de experiências turísticas? (2,5 pts)

O etnocentrismo é um elemento fundamental para que um grupo social, perante outro, possa reafirma sua identidade, seus valores e superiodades.Todo e qualquer lugar pode se tornar um atrativo turístico.Um atrativo é fundado baseado pela diferença, o que leva a ganhar valor.

Questão 2 - (valor até 5,0 pontos)

        Nenhum patrimônio cultural é evidente, afinal, o patrimônio depende dos valores e da determinação com que grupos e sociedades irão investi-lo como um objeto ou conjunto de representações capazes de representá-los.

        A cachaça é um importante patrimônio cultural brasileiro. Contudo, há quem lute contra o consumo de álcool e também quem considere a cachaça uma bebida vulgar e desprovida de valor. No universo do patrimônio o consenso é sempre algo delicado e conflitos não faltam. Entretanto, a cachaça, além de ser boa para beber também pode ser boa para pensar. Sendo um signo ou símbolo, a cachaça permite que classifiquemos objetos, pessoas e relações. Exemplos: “fulano é cachaceiro...”, “A vida está uma cachaça...”; “Beltrano entorna igual água...”.

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