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Dificuldades do Estado Novo, após a 2ª Guerra Mundial

Por:   •  4/11/2020  •  Ensaio  •  339 Palavras (2 Páginas)  •  445 Visualizações

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Dificuldades do Estado Novo, após a 2ª Guerra Mundial

Portugal: o Estado Novo

Em Portugal, a 28 de maio de 1926, houve um golpe militar que pôs fim ao regime político que vigorava, república parlamentar. Não havia opositores políticos em número suficiente, pelo que este regime ditatorial foi implementado com facilidade no nosso país.

Foi instaurada uma ditadura militar que durou até 1933. Este regime enfrentou várias dificuldades internas (mudança de chefes, impreparação técnica, etc.), e em 1928 o Governo recebe um novo membro, António de Oliveira Salazar, para controlar as despesas de todos os ministérios. Em 1932, foi nomeado para chefiar o Governo português.

Salazar tinha o propósito de instaurar uma nova ordem política. Assim, em 1933, instaurou um regime autoritário denominado Estado Novo, um estado conservador, antiliberal, antidemocrático e antiparlamentar.

Entretanto, em 1939, rebenta a 2ª Guerra Mundial. Portugal não participou diretamente no conflito mundial, mantendo uma posição neutra, o que permitiu a sobrevivência do Estado Novo. Algumas das condições económicas e demográficas que se verificaram no país, até 1945, final da 2ª Guerra, fomentaram a aparição de movimentos de oposição ao regime ditatorial.

A nível económico, Portugal estava visivelmente atrasado relativamente aos outros países da Europa: era um país sobrepovoado, pobre, dependente da agricultura, e com índices de produtividade muito inferiores à média europeia. A partir de 1953, foram implementados planos de fomento económico, mas ainda assim o país continuou atrasado face aos países ricos da Europa. A indústria desenvolvia-se gradualmente, no entanto a agricultura não sofreu as modernizações necessárias, o que levou à estagnação do setor.

A nível demográfico, registou-se um aumento intenso da população, nas décadas de 30 e 40. O país ficou sobrepovoado, o que levou a um excesso de mão de obra que não conseguia trabalho. Para conseguir trabalho e melhores condições de vida, viram-se forçados a emigrar. O contingente migratório provinha especialmente do Norte e das ilhas, e rumava em direção à Europa (França), e América do Norte e do Sul. Grande parte desta emigração fez-se clandestinamente. A emigração serviu também para fugirem à Guerra Colonial.

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