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A INFLUÊNCIA DO MARKETING DOS ESTADOS UNIDOS NA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

Por:   •  28/11/2022  •  Artigo  •  5.518 Palavras (23 Páginas)  •  95 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DO SAGRADO CORAÇÃO

KAUÊ MATHEUS BUENO PRADO

A INFLUÊNCIA DO MARKETING DOS ESTADOS UNIDOS NA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL.

BAURU

2022

KAUÊ MATHEUS BUENO PRADO

A INFLUÊNCIA DO MARKETING DOS ESTADOS UNIDOS NA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL.

Pré-projeto de Pesquisa apresentado como exigência na disciplina Pesquisa e Prática em Relações Internacionais, do curso de Relações Internacionais – Bacharelado do Centro Universitário Sagrado Coração.

Orientador: Prof. M.e Fred Aparecido Matano

BAURU

2022

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) de acordo com ISBD

Prado, Kaue Matheus Bueno

P896i

A influencia do marketing dos EUA na Segunda Guerra Mundial / Kaue Matheus Bueno Prado. -- 2022.

30f. : il.

Orientador: Prof. M.e Fred Aparecido Matano

Coorientador: Prof. M.e Fábio José De Souza

Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Relações Internacionais) - Centro Universitário Sagrado Coração - UNISAGRADO - Bauru - SP

1. Influencia. 2. Marketing. 3. Estratégia. 4. Publicidade. 5. Estados Unidos. I. Matano, Fred Aparecido. II. Souza, Fábio José de. III. Título.

Elaborado por Lidyane Silva Lima - CRB-8/9602

RESUMO

Palavras chave: marketing, publicitárias, publicidades, impactos, estratégias, influência, Estados Unidos.

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1:  Continental Can Company, Time, 3 de Janeiro de 1944.        14

Figura 2: Tobe Filterette, Time, 3 de Julho de 1944.        15

Figura 3: “Don’t let that shadow touch them buy war bonds”        16

Figura 4: Walt Disney: A Face do Führer - 1942        18

  1. INTRODUÇÃO

A presente pesquisa possui como objetivo analisar o papel da mídia dos Estados Unidos, principalmente as estratégias de marketing e publicidade e como influenciaram ativamente na Segunda Guerra Mundial. Ademais, também visa-se a compreensão das consequências e de como tais técnicas foram usadas como armas de guerra em um clima mundial caótico. Além disso, é de grande importância nessa pesquisa deixar claro como as táticas de publicidade na guerra refletem em tempos atuais como a cultura de massa que é explícita nos cinemas, uma das estratégias mais usadas durante o conflito, pois o “cinema não é inocente”, essa afirmação é do prefácio do livro Cinema e Política, de Leif Furhammar e Folke Isaksson (1976, p.6). Simples mensagens, relacionadas a posição de um herói no qual representa seu país pode-se dizer muito mais informações do que apenas uma luta do bem contra o mal, por exemplo: posicionamento político diante a uma ação em destaque.

Adoradores do judaísmo foram vítimas de um conjunto de informações enganosas e cruéis, feitas por propagandas com interesse de aniquilar essa sociedade, chegaram perto da extinção devido à perseguição nazista sob o governo do ditador Adolf Hitler (KERSHAW, 2010). Em contexto deste texto, encontrava-se o maior massacre da história, a Segunda Guerra Mundial, ultrapassando 50 milhões de vítimas, e dentro desse avassalador número, um grupo étnico diferente foi perseguido por publicidades enganosas com intuito de exterminar uma nação diferente, tais vítimas foram os judeus.

Para o autor francês Edgar Morin (1990), uma cultura constitui um aglomerado complexo de normas, mitos, imagens e símbolos que penetram o indivíduo em sua intimidade e, assim, estrutura e orienta suas emoções. Com os Estados Unidos em guerra e preocupado com o avanço expansionista e cultural alemão, o país norte-americano foi obrigado a criar novas estratégias para combater esse impasse, logo usou estratégias de marketing para conter a Alemanha, e dessa maneira a cultura de massa tem seu maior impulso durante a guerra.

Na Segunda Guerra Mundial, o meio de comunicação que estava entrando em auge era o cinema, pois nele possuía imagens em vídeo, som e cores, nesse ponto o cinema já era considerado um evento para qualquer grade social, então apenas replicaram no cinema o que já faziam no rádio, mas em forma de imagem, criavam história e personagens que representassem a opinião do país, dessa maneira influenciando milhões de estadunidenses que consideravam o cinema um divertimento mas esqueciam que seu pensamento estava sendo moldado por algo maior. Nesse âmbito, os Estados Unidos englobavam suas ideias não apenas usando a cultura de massa do cinema, mas também de histórias em quadrinhos como o Capitão América, personagem mundialmente conhecido por representar com símbolos um patriota norte-americano que combatia os nazistas, tal representatividade através do personagem são usadas até hoje para manifestar o posicionamento político estadunidense. “Sou firme defensor das democracias! Darei o que tenho para derrotar nossos inimigos” (AMERICA, CAPITÃO, 1991).

Com essa tensão mundial em que a Alemanha Nazista se encontrava expandindo seu território com ideais arianas e antissemitas, os Estados Unidos e seus aliados identificaram isso como um forte inimigo econômico e ideológico, e logo se comprometeram como uma autoridade anti-Nazi. E para isso foram usadas táticas de persuasão em massa, manipulando a população mundial e deixando explícito sua visão de uma Alemanha cruel. A propaganda seduz nossos sentidos, mexe com nossos desejos, resolve nossas aspirações, fala com nosso inconsciente, nos propõe novas experiências, novas atitudes, novas ações. Por mais barreiras que possamos construir, por mais barreiras que levantemos, sempre há o anúncio que fura o cerco, o comercial que ultrapassa os muros, a ideia que interfere em nossa vontade. (SAMPAIO, 2003, p. 23).

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