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A Boa Comunicação

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Por:   •  20/2/2015  •  640 Palavras (3 Páginas)  •  309 Visualizações

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O que é uma boa Comunicação

O que é uma boa comunicação?

Se ―a comunicação ocorre quando, ao emitirmos uma mensagem, nos fazemos entender por uma pessoa e modificamos seu comportamento‖ (CEREJA; MAGALHÃES, 1999, p.4), a boa comunicação é aquela que executa esta tarefa com qualidade.

Por se tratar de um assunto subjetivo e difícil de mensurar, falar de qualidade em comunicação é sempre delicado. Por mais que se tente desenvolver uma abordagem matemática fundamentada nos modelos teóricos de comunicação (atribuir notas, por exemplo, à qualidade do emissor, do canal, etc.), o resultado nem sempre reflete a realidade.

Isto se dá por que nenhum destes elementos se encontra de forma ―pura‖ – sempre estão imersos em contextos, culturas, submetidos à subjetividade do avaliador, sua vivência, etc.

―Berlo (1999) contesta esta teoria, ao analisar que todos os elementos que compõem o processo de comunicação devem ser considerados de forma integrada e nunca isoladamente, para isso, torna-se necessário contemplar outros aspectos, como: habilidades comunicadoras da fonte e do receptor, seus níveis de conhecimento sobre o assunto veiculado, paéis no sistema social, conteúdo da mensagem, compatibilidade do canal, etc.‖. (FIUZA; KILIMNIK, 2004, p.7).

Portanto, ―o receptor da mensagem é o elo mais importante‖ (Berlo apud FIUZA; KILIMNIK, 2004,, p.7). O determinante para o nível de efetividade da comunicação, em última instância é o destinatário. A preocupação com o receptor deve ser o princípio norteador de qualquer ação dentro da comunicação.

Compreender a afinidade entre emissor e receptor é vital e é fator decisivo de sucesso. Comunicar é ser capaz de mobilizar o receptor, ou seja, é o emissor o

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verdadeiro interessado em transmitir a mensagem e é ele que deve empreender esforços neste sentido. É dele a responsabilidade de se fazer compreendido.

―Isso quer dizer que a relação que une o emissor ao receptor é aqui fundamental: é a compreensão dessa relação que será um dos fatores decisivos para o êxito ou fracasso do processo de comunicação. [...] É pois o emissor que deve esforçar-se para ser ouvido, quando espontaneamente pediríamos antes ao interlocutor que esteja disponível e aceite passivamente a comunicação.‖ (AMADO; GUITTET, 1978, p.60).

Para Carl Rogers (apud AMADO; GUITTET, 1978), psicólogo americano, a ―comunicação autêntica‖ possui as características necessárias para se obter eficácia. Ele diz que para que a relação seja uma comunicação verdadeira, ela deve ser uma comunicação entre indivíduos, entre ―pessoas‖. Não deve possuir qualquer elemento que mascare a subjetividade da mesma, pelo contrário, deve fazer desta um vínculo essencial entre esses seres.

Rogers acrescenta que, para que um processo comunicacional se estabeleça, não basta querê-lo, deve-se garantir que alguns pontos de atenção são atendidos, tais como: a congruência, a atenção positiva incondicional e a empatia (apud AMADO; GUITTET, 1978).

Congruência: ―Ser congruente em sua relação com o outro significa ser você mesmo, estar presente em sua relação, estar aberto e não defensivo em relação aos próprios sentimentos para com o outro, dar prova

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