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A Conscientização contra o preconceito

Por:   •  2/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  553 Palavras (3 Páginas)  •  168 Visualizações

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No Brasil, existe uma desigualdade de gênero muito grande. Isso reflete muito no futsal, por ser aparentemente um esporte dominado pelo gênero masculino, mas com o tempo isso vem mudando.  Recentemente algumas mulheres estão correndo atrás do seu espaço, mesmo com a baixa representatividade nessa área, elas lutam contra o preconceito diário que vem de atletas que não respeitam ou não confiam nas técnicas, nos treinadores que descredibilizam treinadoras, no árbitro que media e apita a partida de forma diferente quando é uma mulher em quadra “e, por incrível que pareça, às vezes por parte de mulheres mesmo. Independente de quem seja, o preconceito acontece, pelo mesmo motivo: achar que o esporte em geral não foi feito para mulheres” revela Paula Matsushita (Matsu), licenciada pela FMU, professora de Esportes do Colégio Oswald de Andrade e técnica de Futebol do Pelado Real FC. “O tempo toda a mulher ela sofre preconceito, o tempo todo principalmente dentro do futebol porque é a mulher quando ela se sujeita a entrar dentro de um campo ou de uma quadra ela é taxada como ‘Maria macho’ como ‘sapatona’ ou algo que diretamente implica ou compare ela com atitudes masculinas” esse é um relato de uma jovem de Minas Gerais.

Esse preconceito está enraizado na sociedade, quando se é criança, o primeiro presente que se ganha ser for menino é uma bola, já as meninas ganham bonecas, os pais alegam que as meninas são muito delicadas para este esporte bruto e de muito contato. Muitas delas não recebem o devido apoio familiar que precisam e acabam desistindo do esporte logo de início. Viana (2008), afirma que “não é o futsal em si que está errado, mas a forma como ele vem sendo desenvolvido por alguns professores nos primeiros contatos com a educação física, de outro lado vemos que as meninas não possuem incentivo para o esporte durante a infância, não jogam bola, não sobem em árvores, não correm, ou seja, não realizam quando pequena nenhuma atividade que beneficiará sua inserção ao esporte, para isso basta observarmos os brinquedos e as brincadeiras que tem a infância feminina fazendo com que a sociedade as identifique como fracas e incapazes de se incluírem ao esporte, principalmente no futsal”.

        Devida a baixa visibilidade na mídia e a falta de apoio do governo muitas mulheres não conseguem sobreviver só do esporte e acabam tendo que arrumar um emprego estável e deixando o futsal para segundo plano ou se mudando de país, isso é revoltante, visto que, a seleção brasileira de futsal já ganhou 6 Torneios Mundiais e 5 Campeonatos Sul-Americanos, apesar de tamanhas conquistas os status dessas mulheres continuam sendo muito pequeno.

Quando as mulheres reivindicam seus direitos, ou seja, quando procuram por práticas corporais e esportivas ditas masculinas, elas ultrapassam as barreiras que limitam os espaços de mulheres e homem.

A conscientização contra o preconceito deveria ser feita na educação física escolar, para que as crianças cresçam com a mente aberta, aceitando todas as diferenças, muita das vezes, em vez das meninas serem inseridas, são isoladas e separadas pelos próprios professores. Se desde o início não só os meninos, mas também as meninas fosse incentivadas e apoiadas a fazerem o esporte que desejarem, a desigualdade seria muito menor e não haveria a classificação de gênero em nenhum esporte.  

        

        

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