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A ERA DO ROMANTISMO

Por:   •  26/5/2020  •  Relatório de pesquisa  •  1.157 Palavras (5 Páginas)  •  134 Visualizações

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A pintura

Uma arte reconhecida mundialmente por retratar muita emoção em suas aplicações, geralmente utilizando como principais inspirações momentos de tristezas, alegrias, amor, guerra, paz, enfim, uma infinidade de categorias que envolvem a emoção por completo. A arte de pintar o Romantismo é simplesmente composta pelos fatores de expressar um sentimento do artista, e em suas obras eles procuram sempre transmitir uma informação que prenda a atenção dos admiradores.

A pintura do Romantismo teve seu surgimento na Europa e meados do final do século XVIII, e juntamente com a arte, esse movimento também afetou o mundo político e filosófico daquela época. Não surgiram muitos pintores famosos dessa classe artística, os principais e mais famosos foram: Delacroix e Gericault (França), John Henri Fuseli (Suíça), Georg Stubbs e Turner (Inglaterra), Goya (Espanha),Casper David Friedrich (Alemanha).

Por serem um pouco até que realísticas, os artistas e pinturas utilizavam várias cores de tintas em suas obras de arte, geralmente cores bem fortes que passavam realmente uma sensação de vida às pinturas.

Duas pinturas muito famosas durante esse periodo foram: “ A Jangada da

Medusa” e “A Liberdade guiando o povo”, que serão representadas em detalhes abaixo.

A Liberdade guiando o povo

Quando olhamos a pintura “A Liberdade guiando o povo” de Delacroix, não podemos evitar sentirmos implicados, imersos em seus ideais. Para conseguir esse efeito o artista fez com que os personagens se dirigissem em nossa direção como se fosse nos invadir.

O quadro se inspira nas jornadas revolucionarias conhecidas como “As três gloriosas” dos dias 27, 28 ,29 de julho de 1930, significaram a queda de Carlos X o ultimo rei francês da familia dos Bourbon, um absolutista exagerado. Porem , ao contrário de seu irmão, Luís XVIII , que foi guilhotinado como resultado por causa da revolução francesa,Carlos X no minimo pode salvar sua cabeça.

Durante aqueles três dias umas 8 mil pessoas combateram ativamente nas barricadas contra as tropas reais, uma grande parte da população os apoiava e dava munição e alimentos e 10 janelas lançavam objetos de todos os tipos contra os soldados.

Os fatos ocorriam em Paris, isso explica a presença ao fundo da Catedral de Notre Dame, a figura feminina central e uma alegoria a deusa liberdade que chama a atenção do observador não só pelo seu tamanho mas também porque mostra o dorso seminu, a beleza feminina contrasta com o horror da guerra, mas essa deusa da liberdade é uma mulher do povo, tem a pele suja e peluda nas axilas, no entanto seu rosto mostra confiança e serenidade, em umas das mãos leva o fuzil com a baioneta armada , com a outra guia os combatente e levanta a bandeira revolucionaria francesa, que se encontra na torre também.

As cores da bandeira vermelho, branco e azul aparecem insistentemente no quadro como no lenço de um dos sublevados e no homem caído aos pés da deusa.

A liberdade é acompanhada por um representante da burguesia, com cartola e fuzil, seu rosto e do próprio pintor, Delacroix. Ele não participou dessa revolta popular, mas como um bom romântico deu suporte aos seus ideais de liberdade e nesse sentido escreveu: “Se eu não vivi pela pátria, pelo menos pintarei pela pátria”, para que constasse a contribuição pela causa assinou em umas das tabuas da madeira da barricada.

Há mais combatentes, como o trabalhador com gorro e camisa branca que segura uma sabre, simboliza os quase 6 mil das oficinas tipográficas que tomaram as ruas para protestar contras as censuras do jornais , considerados pelo governo instrumento de desordem e agitação, ou como o garoto armado com duas pistolas e oque esta prestes a pular a barricada, eles são homenagem aos jovens e adolescentes que participaram dos combates.

Atras a multidão avança, a aparição de um representante de um exercito de Napoleão, nos indica ate que ponto os antigos membros dessa corporação estavam fartos dos antigos governos e desejavam uma mudança.

Em primeiro plano , um corpo meio despido esta deitado no chão, é um recurso para nos dizer que nem todos que participaram da revolução fizeram isso movidos por seus ideais. Também havia mendigos organizados e criminosos

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