AD Leitura E Produçao Txtual

Universidade do Sul de Santa Catarina – Unisul

Campus Virtual

Atividade de Avaliação a Distância

Disciplina: Leitura e Produção Textual

Curso: Ciências Contábeis

Professor:

Nome do aluno:

Data:

Orientações:

 Procure o professor sempre que tiver dúvidas.

 Entregue a atividade no prazo estipulado.

 Esta atividade é obrigatória e fará parte da sua média final.

 Encaminhe a atividade via Espaço UnisulVirtual de Aprendizagem (EVA).

1- Leia o texto que segue e responda aos questionamentos efetuados na sequência.

PENSAR É TRANSGREDIR

”...Não lembro em que momento percebi que viver deveria ser uma permanente reinvenção de nós mesmos — para não morrermos soterrados na poeira da banalidade, embora pareça que ainda estamos vivos. Mas compreendi, num lampejo: então é isso, então é assim. Apesar dos medos, convém não ser demais fútil nem demais acomodada. Algumas vezes é preciso pegar o touro pelos chifres, mergulhar para depois ver o que acontece: porque a vida não tem de ser sorvida como uma taça que se esvazia, mas como o jarro que se renova a cada gole bebido.

Os ganhos ou os danos dependem da perspectiva e das possibilidades de quem vai tecendo a sua história. O mundo, em si, não tem sentido sem o nosso olhar que lhe atribui identidade, sem o nosso pensamento que lhe confere alguma ordem.

Viver, como talvez morrer, é recriar-se: a vida não está aí apenas para ser suportada nem vivida, mas elaborada. Eventualmente reprogramada. Conscientemente executada. Muitas vezes, ousada.

Parece fácil: "escrever a respeito das coisas é fácil", já me disseram. Eu sei. Mas não é preciso realizar nada de espetacular, nem desejar nada excepcional. Não é preciso nem mesmo ser brilhante, importante, admirado.

Para viver de verdade, pensando e repensando a existência, para que ela valha à pena, é preciso ser amado; e amar; e amar-se. Ter esperança; qualquer esperança.

Questionar o que nos é imposto, sem rebeldias insensatas, mas sem demasiada sensatez. Saborear o bom, mas aqui e ali enfrentar o ruim. Suportar sem se submeter, aceitar sem se humilhar, entregar-se sem renunciar a si mesmo e à possível dignidade.

Sonhar, porque se desistimos disso apaga-se a última claridade e nada mais valerá à pena. Escapar, na liberdade do pensamento, desse espírito de manada que trabalha obstinadamente para nos enquadrar, seja lá no que for “... (Lya Luft)

a) Há duas funções de linguagem predominantes no texto acima, dessa forma, cite quais são elas (1,0 ponto).

R. Função emotiva

Função poética

b) A partir de exemplos citados do próprio texto, identifique características relacionadas às duas funções. Veja que as respostas não podem ser cópia da teoria presente no material didático, ou seja, você deve explicar com suas próprias palavras, baseado no exemplo extraído do trecho (2,0 pontos).

R. O autor ao mesmo tempo em que mostra um lado poético da vida em relação a como as coisas são e como deveriam ser, demonstra uma emoção sobre seus medos e arrependimentos e crenças acerca do assunto abordado no texto.

2) Analise o trecho que segue, em seguida explique, pelo menos, duas informações implícitas encontradas no texto. (2,0 pontos)

Quando elegermos políticos mais honestos e competentes teremos, como algumas das consequências, um país com menos violência, mais educação qualitativa e inclusão social. Os caminhos para que essas melhorias ocorram devem ser trilhados por meio de um olhar mais analítico, menos subjetivo, voltado para as questões que exigem prioridade nos mais diversos setores de nosso país.

R.-” Quando elegemos políticos mais honestos e competentes”, o “quando” nos leva a entender que não elegemos com muita frequência políticos honestos e competentes.

- “um país com menos violência”, subentende que existe muita violência em nosso país e que seria melhor se fosse reduzida.

3- O texto que segue se refere à unificação da Língua Portuguesa. Nele são utilizados diversos elementos coesivos, observe a função de cada um deles e responda às questões que vêm na sequência. (2,0 pontos)

“Engavetado desde sua assinatura, em 1990, o acordo ortográfico, que visa a unificar a escrita do português nos países que o adotam como língua oficial, vem para ficar. O Ministério da Educação chegou a anunciar a entrada em vigor da reforma no Brasil já em 2008. Felizmente, essa data foi postergada. Por mais modorrenta que seja, essa discussão não deve se extinguir. Ela tem implicações profundas de ordem técnica e comercial, além de provocar ainda mais ansiedade