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ATPS LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO

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Por:   •  30/10/2013  •  2.697 Palavras (11 Páginas)  •  486 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA- UNIDERP

POLO DE NOVA IGUAÇU

CURSO SERVIÇO SOCIAL

DISCIPLINA- LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO

ANA PAULA DE S.C.P. LARANJEIRAS RA430526

THAYANY FONSECA CABRAL RA441276

MARIANA TEIXEIRA MACEDO RA424606

NOEMY DE OLIVEIRA FERREIRA RA408722

ELLEN

ATPS LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO

DR. LUIZ ROBERTO WAGNER

NOVA IGUAÇU, 12 DE JUNHO DE 2013

CONCEPÇÃO DE LEITURA

A língua como representação do pensamento, nesse sentido a captação de ideias do autor não leva em conta as experiências e conhecimentos do leitor. Nessa concepção o texto é um produto de codificação de um emissor a ser decodificado pelo leitor, ouvinte bastando a este o conhecimento do código e utilizá-lo.

Já na língua como interação autor-texto-leitor, os sujeitos são vistos como construtores sociais que dialogicamente se constroem e são construídos no texto.

ESTRATÉGIAS DE LEITURA

Estratégias de leitura são importantes para o ensino da leitura, pois elas permitem ao leitor enquanto construtor de sentido, na atividade de leitura utilizá-las como seleção, antecipação e verificação. Espera-se que se processe, critique, contradiga ou avalie a informação que tem diante de si. Um exemplo disto é o miniconto o retorno do Patinho Feio, onde as autoras propõe aos leitores recorrerem a uma série de estratégias no trabalho de construção de sentido. Os leitores ativos estabelecem relações, fazem referências, comparações, formulam hipóteses e perguntas relacionadas ao conteúdo.

LEITURA E PRODUÇÃO DE SENTIDO

A concepção de leitura como uma atividade baseada na interação autor-texto-leitor. Na produção dos sentidos o leitor desempenha um papel ativo.

Falar em leitura remete á questão da produção de sentidos constituídos no contexto de interação recíproca entre autor e leitor. Nesse caso pode se dizer que o texto se constrói a cada leitura, não trazendo em si um sentido preestabelecido pelo autor, mas uma abertura para os possíveis sentidos.

Segundo Koch (2000) na interlocução indivíduo e texto transformam-se mutuamente, assim, o fenômeno da compreensão cria e recria realidades até então inexistentes.

O leitor tem liberdade para construir sentidos e interpretar um texto implica reconhecer a intenção do autor.

RELATÓRIO

Este relatório se trata de uma reflexão apresentada originalmente aos professores da rede municipal de Ponta Grossa/PR, abordando ideias acerca da Biblioteca de Classe como forma de trabalho eleita para formação de leitores na escola.

O desafio de formar novos leitores na escola confronta insistentemente os professores, e questionamentos surgem: Como e quais competências em leitura desenvolver? Como tornar o livro interessante?Que livros indicar? Como transformar esta leitura em algo com mais sentido? Há respostas certas? Onde buscar respostas para estas questões?

Foi apresentada uma aula destinada ao ensino de leitura, a aula de Biblioteca de classe, cuja prioridade consiste em um espaço /tempo curricular que admite a professor e alunos, percursos distintos pelos livros e pela leitura, potencializando a relação necessária do sujeito com um conjunto de aspectos que configuram a prática de ler, inclusive aqueles ligados à sua subjetividade.

Segundo os autores, com Monteiro Lobato surge um modelo inovador e até então ignorado nesta instituição: o prazer pela leitura.

Nos anos 20 e 30 do século XX surgiram muitas reformas inspiradas no Movimento da Escola Nova, com ideais em uma educação com métodos mais ativos, com maior participação do aluno, menos autoritária e uniformizadora. Onde o livro já não é mais o centro da atenção do ensino, mas um instrumento de consulta, pesquisa, e também recreação.

A partir dos anos 50/60 expandiu a rede escolar e o editorial para este público leitor. Na segunda parte dos anos 70 houve o fortalecimento e aparecimento progressivo de uma nova geração de escritores para crianças e jovens, com uma literatura cada vez mais abundante, diversificada e heterogênea. A orientação que entra em circulação no meio educacional é a de valorizar os usos, funções e significados sociais da leitura e escrita.

A Biblioteca de Classe configura-se como uma possibilidade de orientação para a leitura e literatura na aula de português no início dos anos 80.

Apresentaram e discutiram alternativas além de novas orientações para um trabalho apoiado na concepção da linguagem como interação. Os acervos de classe foram imaginados para funcionarem como complemento ou como substitutos das bibliotecas escolares.

Concluindo, a aula com a BC viabiliza o contato com diferentes linguagens, possibilita junto com o ler compartilhar momentos que favorecem uma experiência de outra ordem, um mergulho num delicado e desconhecido processo que articula a memória, as emoções, a história vivida e a “reflexão” sentida segundo Kramer.

GÊNEROS TEXTUAIS E ELEMENTOS QUE CARACTERIZAM UM GÊNERO

O homem é um ser comunicativo, com necessidades de se socializar com os seus semelhantes. As diversas práticas de comunicação receberam o nome de gênero textual.

Para alguns estudiosos da linguística, gênero textual é um tipo de texto, para outros é uma ação de linguagem.

Os gêneros textuais variam desde um simples diálogo. São carregados de elementos que caracterizam o contexto em que são empregados. Segundo Marcuschi (2002) “os gêneros textuais são fenômenos históricos, profundamente vinculados à vida cultural e social”. Os gêneros contribuem para ordenar e estabilizar as atividades comunicativas do dia-a-dia. Eles moldam os pensamentos que formamos e as comunicações pelas quais interagimos.

São incontáveis os gêneros textuais e, o tempo todo, escolhemos diversos deles para nos comunicarmos uns com os outros,

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