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Análise da Implantação dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família

Por:   •  24/4/2018  •  Trabalho acadêmico  •  3.100 Palavras (13 Páginas)  •  152 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3

2 DESENVOLVIMENTO 4

3 CONCLUSÃO 11

REFERÊNCIAS 13

1 INTRODUÇÃO

Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa preparação para o trabalho produtivo de educandos que esteja frequentando o ensino regular ou educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental na modalidade profissional de jovens e adultos. O Estágio poderá ser obrigatório ou não. A lei 1.788/2008 trata de duas modalidades.

Em Nova Lima, Minas Gerais, o município que resido, estudo e agora estagiando na Secretaria Municipal de Saúde de Nova lima, no setor Núcleo de Apoio à Saúde da Família ( NASF).

O NASF é composto de nove áreas estratégicas, que representam os diversos capítulos da presente publicação. São elas: saúde da criança/do adolescente e do jovem; saúde mental; reabilitação/saúde integral da pessoa idosa; alimentação e nutrição; serviço social; saúde da mulher; assistência farmacêutica; atividade física/ práticas corporais; práticas integrativas e complementares.

2 DESENVOLVIMENTO

Após a abolição da escravatura surge daí a primeira Republica no Brasil que foi prolongado do ano de 1889 a 1930.

Com este cenário, a questão nacional no Brasil teve um retrato completamente negativo devido às tramas de inferioridade climática do país e racial da população, não era identificado nenhum espirito de nacionalidade no povo. Juntamente com esse pensamento estavam os problemas de saúde que afloraram naquela época como, por exemplo, a falta de saneamento. (LIMA, et al,2005, p.30).

Com a proclamação da constituição de 1891, foi definido no âmbito das politicas sociais, a responsabilidade pelas ações de saúde, saneamento e educação aos estados (LIMA, et al, 2005,p.32).

Ainda segundo Lima, et al (2005) as epidemias nesta época eram fortemente presentes, deste contexto surge o movimento de Reforma Sanitária no Brasil através da Primeira República, com a liderança da nova geração de médicos higienistas, que utilizavam como ações as campanhas de saúde pública urbanas e também nas áreas rurais, já que o Brasil era predominantemente rural.

O movimento sanitarista da Primeira República atingiu importantes resultados, com implicações institucionais imediatas e papel efetivo no processo de expansão da autoridade estatal sobre o território, nos anos de 1910 e 1920, ao mesmo tempo em que criavam as bases para a formação da burocracia em saúde pública, algo que se tornou realidade após 1930. Passado o período da República Velha, chegamos à Era Vargas que foi marcada pelas políticas sociais no Brasil, pela instabilidade e disputas políticas, refletindo na área de saúde pública. De acordo com Lima, et al (2005) no período do Governo Provisório (1930-1934) teve como resultado uma considerável instabilidade política, caracterizada pela diversidade de interesses na disputa por maior influência no governo federal. As ações de saúde nesta época foram marcadas pela dualidade entre duas áreas de gestão em políticas públicas de saúde, que formalizava uma separação entre o Ministério do Trabalho Indústria e Comércio (MTIC), destinado aos inseridos no mercado formal de trabalho e do outro lado o Ministério de Educação e Saúde Pública (MESP) que não se encontrava na área de abrangência da medicina previdenciária. Ainda de acordo com Lima, et al (2005) ao longo dos anos, foram criados novos órgãos e reformulados os que já existiam, fortalecendo-se uma estrutura centralizada e hierárquica com o objetivo de estabelecer mecanismos para normatizar e controlar a execução das atividades de saúde em todo o Brasil. No entanto, nos anos seguintes o formato centralizado de gestão começou a ser questionado sobre o perfil das politicas públicas de saúde brasileira. Em 1945, com a queda de Vargas, a eleição de Eurico Gaspar Dutra e a promulgação de uma nova Constituição em 1946, o país inicia um período de experiência democrática.

Ainda que com limites, os rumos da saúde pública e da assistência médica foram debatidos e decididos, pela primeira vez, em um ambiente mais democrático, caracterizado por disputas político-partidárias, eleições livres, funcionamento dos poderes republicanos, liberdade de imprensa e organização e demandas por direitos e incorporação. (LIMA, Nísia Trindade. et al, 2005, p.46).

Neste contexto, a organização da saúde no Brasil tem mudanças significativas, marcadas pela descentralização dos serviços, mediante a participação das três esferas do Governo (Federal, Estadual e Municipal) e que promoveu alterações substanciais no modelo assistencial de saúde no país, identificados nos modelos de atenção à saúde.

Motivado pelo contexto internacional e tendo em vista a reorganização do SUS, o Ministério da Saúde adere no ano de 1994 o Programa Saúde da Família (PSF), que acrescenta na Atenção Primária à Saúde. Mas antes deste período já havia instalado no ano de 1991, o Programa de Agentes Comunitários (Pacs) tendo a finalidade de realizar a seleção e treinamento dos agentes comunitários na comunidade, estes por sua vez, são responsáveis pelo atendimento de um número de famílias de acordo com cada território. Logo em seguida o PSF é implantado expandindo o acesso à atenção primária para a população brasileira No Brasil, utiliza-se com mais frequência à expressão “atenção básica” ao invés de “atenção primária”. De acordo com Lima, et al (2005), foi principalmente no período de 1998 a 2002, que o PSF deixou de ser um programa que operacionalizava uma política de focalização da Atenção Básica em populações excluídas do consumo de serviços, para ser considerado uma estratégia de mudança do modelo de atenção à saúde no SUS, sendo renomeado no Brasil como Estratégia Saúde da Família (ESF).

Neste segmento, a Estratégia Saúde da Família busca a readmissão do modelo assistencial, expandindo sua rede nacional de atendimento, buscando a efetividade de suas ações sendo uma das estratégias a criação do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF).

Com a necessidade de gerenciar e atender as diversas demandas na saúde e suas particularidades surge à necessidade de ampliação das ESF’s, agregando profissionais de distintas áreas. Assim, no ano de 2008, com o objetivo de

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