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Argumentação

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Por:   •  22/3/2015  •  1.582 Palavras (7 Páginas)  •  240 Visualizações

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UNIP – Universidade Paulista

ARGUMENTAÇÃO

Bianca Marli S. de Freitas B84209-1

Caroline F. Bel Homo B75296-3

Jéssica A. Cardoso B69AJE-0

Luiza E. Gonçalves B72635-0

Sabrina K. da Silva B770HI-4

São Paulo

Outubro/2013

CONCEITO

Segundo o Dicionário Michaelis, 2009. Argumentação vem do Latim argumentatione. 1 Ato de argumentar. 2 Reunião de argumentos. 3 Série de argumentos com vistas a uma só conclusão.

A argumentação é um recurso que tem como propósito convencer alguém, para que esse tenha a opinião ou o comportamento alterado.

Sempre que argumentamos, temos o intuito de convencer alguém a pensar como nós. É apresentar argumentos, razões no sentido de suportar uma determinada tese subjacente a um determinado discurso. E tem um carácter dialéctico (diferente da demonstração lógica), pois implica uma resposta da parte do receptor, um confronto de pontos de vista.

No momento da construção textual, os argumentos são essenciais, esses serão as provas que apresentaremos, com o propósito de defender nossa ideia e convencer o leitor de que essa é a correta. Há diferentes tipos de argumentos como autoridade, consenso, ilustração ou exemplificação, provas concretas ou dados concretos, competência linguística, entre outros, mas é a escolha certa que consolidará o texto.

Argumentação também pode ser definida como uma organização discursiva com características próprias que a diferenciam de outros modos de organização do discurso, como a narração, a descrição e a explicação. Dentre suas características principais, a argumentação inclui a negociação de argumentos a favor e contrários a um ponto de vista, objetivando chegar a uma conclusão. Argumentar significa refletir sobre o que era objeto de certeza do pensamento ao ser destacado o que é submetível a debate.

E pode ser abordada na sua condição de processo, no caso, discursivo; porém o termo argumentação também se refere a um campo interdisciplinar de pesquisa no qual convergem áreas tais como a filosofia, a linguística, a psicologia e as ciências da educação.

TIPOS DE AGUMENTAÇÃO

AUTORIDADE

A idéia se sustenta pela citação de uma fonte confiável, que pode ser um especialista no assunto ou dados de instituição de pesquisa, uma frase dita por alguém, líder ou político, algum artista famoso ou algum pensador, enfim, uma autoridade no assunto abordado. Este raciocínio é absurdo, pois a conclusão baseia-se exclusivamente na credibilidade do autor da proposição e não nas razões que ele tenha apresentado para sustentá-la.

Esse tipo de argumento acontece quando pegamos o dito (mais importante e conhecido de preferência ) e o usamos para dar mais força a um argumento. De semelhante maneira, alguém se torna autoridade quando é sustentado pela representatividade social que detém. Incluem-se nesse caso um líder comunitário, um pastor de uma igreja, entre outros.

A argumentação de autoridade tem que cumpri com quatro regras:

1. O especialista (a autoridade) invocado tem de ser um bom especialista da matéria em causa;

2. Os especialistas da matéria em causa não podem discordar significativamente entre si quanto à afirmação em causa;

3. Só podemos aceitar a conclusão de um argumento de autoridade se não existirem outros argumentos mais fortes ou de força igual a favor da conclusão contrária;

4. Os especialistas da matéria em causa, no seu todo, não podem ter fortes interesses pessoais na afirmação em causa.

As frases citadas devem vir entre aspas!

Exemplos:

• “O cinema nacional conquistou nos últimos anos qualidade e faturamento nunca vistos antes. ‘Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça’ - a famosa frase-conceito do diretor Glauber Rocha – virou uma fórmula eficiente para explicar os R$ 130 milhões que o cinema brasileiro faturou no ano passado”.

• O grande psicanalista Freud fumava, então o fumo deve ser bom.

Argumentação baseado no Consenso.

É o argumento construído a partir de um conhecimento tomado como senso comum (consenso), tido como um saber partilhado. Também traz uma afirmação que representa consenso geral, incontestável que são mais utilizados quando se quer defender um ponto de vista, uma opinião, um argumento que é massificado, onde ninguém irá apelar contra, pois é conhecido universalmente.

Não se deve, no entanto, confundir argumento baseado no consenso com lugares-comuns carentes de base científica, de validade discutível. “É preciso muito cuidado para distinguir o que é uma idéia que não mais necessita de demonstração e a enunciação de preconceitos do tipo: o brasileiro é indolente, a AIDS é um castigo de Deus, só o amor constrói.” (Savioli e Fiorini, 2002, p. 286)

Exemplos de acordo com a argumentação do consenso:

- “A educação é à base do desenvolvimento.”

- “Os investimentos em pesquisa são indispensáveis, para que um país supere sua condição de dependência.”

Argumento de Exemplificação ou Ilustração

A exemplificação consiste no relato de um pequeno fato (real ou fictício). Esse recurso argumentativo é amplamente usado quando a tese defendida é muito teórica e carece de esclarecimentos com mais dados concretos.

Exemplo 1

A condescendência com que os brasileiros têm convivido com a corrupção não é propriamente algo que fale bem de nosso caráter. Conviver e condescender com a corrupção não é, contudo, praticá-la, como queria um líder empresarial

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