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Coerencia Textual

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Por:   •  9/6/2013  •  613 Palavras (3 Páginas)  •  765 Visualizações

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Introdução

A coerência é responsável pelo sentido do texto. Envolve não só aspectos lógicos e semânticos, mas também cognitivos, na medida em que depende do partilhar de conhecimentos entre os interlocutores.

Um discurso é aceito como coerente quando apresenta uma configuração conceitual compatível com o conhecimento de mundo do recebedor.

O conhecimento de mundo é importante, não menos importante é que esse conhecimento seja partilhado pelo produtor e receptor do texto. O produtor e receptor do texto devem ter conhecimento comum.

Vamos analisar o cartum abaixo?

Veja que a imagem faz referência ao ano 2100. A incoerência é que os pinguins, animais que vivem em ambientes frios, estão no Polo Norte que parece ter virado caatinga.

A coerência se estabelece na interlocução entre os usuários do texto, (seu produtor e receptor). Textos sem que continuidade são considerados como incoerente, embora a continuidade relativa a um dado tópico discursivo seja uma condição para o estabelecimento da coerência, nem sempre a continuidade representará incoerência. Os processos cognitivos operantes entre os usuários do texto caracterizam a coerência na medida em que dão aos usuários a possibilidade de criar um mundo textual que pode ou não concordar com a versão estabelecida do “mundo real”.

Que é coesão?

Coesão são as ligações concretas que dão coerência aos elementos de uma mensagem. Todo escrito se organiza em torno de um elemento de referência, que lhe dá coesão.

Ser coeso em um texto é assumir o compromisso da manutenção de um tema do começo ao fim. A desordem nas ideias prejudica o entendimento do texto. Para ser bem sucedido nessa empreitada, o redator deve ter clara a evolução do texto.

Recursos da coesão

1. Substituição de palavras com o emprego de sinônimos ou de palavras ou

expressões de mesmo campo associativo.

2. Nominalização – emprego alternativo entre um verbo, o substantivo ou o

adjetivo correspondente (desgastar / desgaste / desgastante).

3. Repetição na ligação semântica dos termos, empregada como recurso estilístico de intenção articulatória, e não uma redundância - resultado da pobreza de vocabulário. Por exemplo, “Grande no pensamento, grande na ação, grande na glória, grande no infortúnio, ele morreu desconhecido e só.” (Rocha Lima)

4. Uso de hipônimos – relação que se estabelece com base na maior especificidade do significado de um deles. Por exemplo, mesa (mais específico) e móvel (mais genérico).

5. Emprego de hiperônimos - relações de um termo de sentido mais amplo com outros de sentido mais específico. Por exemplo, felino está numa relação de hiperonímia com gato.

6. Substitutos universais, como os verbos vicários (ex.: Necessito viajar, porém só o farei no ano vindouro) A coesão apoiada na gramática dá-se no uso de conectivos, como certos pronomes,

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