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Comunicação E Expressão

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Por:   •  4/9/2014  •  877 Palavras (4 Páginas)  •  226 Visualizações

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1.Em grupos, leiam as letras das musicas, destacando em cada uma delas:

a) Pressupostos

Pai afasta de min este cálice: Está suplicando para libertar o povo da opressão.

De muito gorda a porca “já” não anda: sistema ditador, de tão corrupto e ineficiente já não funciona.

De muito usada a faca “já” não corta: inoperância e desgaste de uma ferramenta politica utilizada à exaustão.

b) Subentendidos. Expliquem o que querem dizer.

Tragar a dor: imposição de ter que aguentar a dor e aceita-la como algo banal e corriqueiro.

Engolir a labuta: ter que aceitar uma condição de trabalho subumana de modo natural e passivo.

Mesmo calada a boca, resta o peito: mesmo as pessoas tendo a liberdade de se pronunciarem cerceada, ainda lhes resta o desejo escondido e inviolável dentro do peito.

De que me vale ser filho da Santa, melhor seria ser filho da outra: mostra a descrença no Regime politico e rebaixa a figura da “pátria mãe” à condição inferior a de uma “puta”, termo que fica subentendido na palavra “outra”.

2.Vocês consideram a música de Geraldo Vandré um protesto em relação ao regime da época? Justifiquem. Retirem versos para comprovar sua argumentação.

Sim, pois essa música foi considerada um hino contra a ditadura.

Caminhando e cantando e seguindo a canção/Somos todos iguais braços dados ou não: Representa as passeatas formadas, sobretudo por jovens estudantes, e pessoas de diversos ambientes (agricultores, camponeses, operários, mulheres, professores, jornalistas, intelectuais, padres e bispos) todos com o mesmo desejo de mudança, que protestavam a vozes gritantes, hinos e músicas. E também nos mostra que independente de crenças e idéias, todos são iguais, estando do mesmo lado ou não.

Vem vamos embora que esperar não é saber/Quem sabe faz a hora, não espera acontecer: esse trecho contesta sobre aqueles que sofriam na pele o momento e preferiam ficar em silencio ao invés de tentar alcançar a mudança junto aos estudantes e aos demais. Não se muda um país ficando parado.

Ainda fazem da flor seu mais forte refrão/E acreditam nas flores vencendo o canhão: Acreditam na força da palavra vencendo a violência.

Há soldados armados, amados ou não/Quase todos perdidos de armas na mão: os soldados pareciam alienados, não sabiam direito o que acontecia ou fingiam não saber, para se redimir da culpa por tantas mortes e desaparecimentos da época. Mas, tinham famílias, namoradas, podiam sim ser amados por alguém ou odiados por todos.

Nos quartéis lhes ensinavam antigas lições/De morrer pela pátria e viver sem razão: Os soldados aprendiam lições e como se houvesse uma lavagem cerebral aceitavam cumprir as ordens do governo e morrer pelo país. Cumpriam missões e se ousassem questionar, eram punidos. Enfim, os soldados serviam para fazer o trabalho pesado para os governantes.

3. Qual o sentido da palavra “Cálice” na letra de Chico Buarque de Holanda? Por que o autor pede com insistência esse “Cálice”?

Cálice é uma ambiguidade em relação ao imperativo “cale-se”- verbo calar, e remete a atuação da Censura durante o regime militar. O autor suplica por algo que deseja ver à distância, ou seja, pelo fim da repressão, pela queda da ditadura.

4. Interpretem a 3ª estrofe

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