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ED 2/Comunicação E Expressão/2013/2

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Por:   •  24/9/2013  •  3.282 Palavras (14 Páginas)  •  407 Visualizações

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Estudo Dirigido: 2 / Comunicação e Expressão

Habilidade: Compreender e Expressar

Professor: Cleuber Cristiano de Sousa

Caro(a) aluno(a),

Esta atividade discursiva vale 25% de sua frequência no ED 2 / Comunicação e Expressão. Antes de respondê-la, estude o Texto Teórico e o texto complementar anexos a esta atividade.

Observações:

1) O registro e o controle das frequências são feitos automaticamente pelo Portal Universitário - P.U. Dessa forma, a frequência do aluno somente será registrada através da publicação correta da atividade. Não se esqueça de salvar e publicar a atividade ao concluir a tarefa.

2) Caso você não conclua toda a tarefa de uma só vez, você poderá salvá-la e publicá-la apenas quando concluí-la. Você também poderá fazer o texto em outro local e copiá-lo apenas quando for publicá-lo.

3) O Manual do Aluno/NED traz informações importantes, como estrutura pedagógica dos Estudos Dirigidos, dinâmicas das atividades, processo de avaliação, frequência, calendário escolar, entre outras. Leia-o com atenção e consulte-o sempre que tiver alguma dúvida.

Boa Atividade!

Leia o texto abaixo para responder às questões propostas:

Globalização e Exclusão: A Dialética da Mundialização do Capital

GLOBALIZATION AND EXCLUSION

Tania Steren dos Santos

Professora do Departamento de Sociologia/UFRGS

RESUMO

O propósito deste trabalho é repensar o processo de desenvolvimento do capitalismo, apontando para algumas das inúmeras contradições da sociedade global. São analisadas duas questões fundamentais: o crescente processo de exclusão social, de grande parte da população mundial, e o papel do Estado-Nação. Considera-se esta última questão extremamente relevante, pois diante de uma tendência intrínseca do sistema à concentração da riqueza, de um lado, e a expansão da pobreza, de outro, o Estado se apresenta como a única salvaguarda real dos interesses vitais dos excluídos em cada país. Discutem-se também alguns aspectos da crise atual do sistema capitalista e o impacto do modelo neoliberal no acirramento das contradições sociais e na polarização dos interesses de classe. Propõe-se uma reflexão sobre formas alternativas de organização social.

Palavras-chave: globalização, exclusão social, contradições do capitalismo, papel dos Estados nacionais.

ABSTRACT

The purpose of this work is to rethink the process of capitalist development, pointing out to some of global society's numerous contradictions. Two central issues are examined: the growing process of social exclusion of a sizable part of the world population and the role of the nation-state. The latter is seen as extremely relevant in the light of the system's intrinsic trend to concentrate wealth while expanding poverty, when the state comes as the only real safeguard for vital interests of those excluded in each country. Some aspects of the current crisis in the capitalist system and the impact of the neoliberal model in deepening social contradictions and polarizing class interests are also discussed. A reflection on alternative forms of social organization is put forward.

Keywords: Globalization, social exclusion, capitalism's contradictions, role of national States.

O hiperconsumismo e a avalanche especulativa postergaram, amorteceram a crise de superprodução, ao longo da década de 1990. Sua música triunfalista embriagou os neoliberais, mas, ao se aproximar o ano 2000, a desaceleração econômica mostrava sua face. O sistema exclui e culpabiliza, criminalizando o excluído, liberando de culpa os demais, os integrados, em especial as cúpulas dominantes, legitimando seus comportamentos, suas estratégias econômicas e privilégios.

(Jorge Beinstein)

Introdução

Globalização e exclusão são dois conceitos que definem duas realidades interligadas. O primeiro designa as características atuais do processo de desenvolvimento do capitalismo em nível mundial e o segundo, sua consequência mais visível e imediata.

Os novos ideólogos da modernização, a partir da dicotomia tradicional-moderno, como antigamente, apresentam-nos a sociedade ocidental industrializada, tecnologicamente avançada e moderna como um modelo ideal a ser seguido pelos países da periferia. No seu entender, a história é uma sucessão de etapas, ou estágios graduais que levam necessariamente ao desenvolvimento. Atualizando a teoria da modernização para os dias atuais, encontram-se os mesmos argumentos funcionalistas para explicar a exclusão social: os "integrados" no mundo globalizado são aqueles que conseguem incorporar atitudes, valores e novos padrões de comportamentos mais adequados ao usufruto das oportunidades que as sociedades capitalistas oferecem a todos os seus cidadãos. As variáveis psicossociais novamente são consideradas as determinantes fundamentais da inclusão social, sendo a educação, a principal delas. A Internet transforma-se numa palavra mágica com força persuasiva: todos devem "integrar-se" à rede mundial para participar da era global.

No entanto, a abrangência da exclusão social, no âmbito internacional, tem tomado enormes proporções, o que a torna algo "disfuncional" ao sistema. No discurso das classes dominantes, os próprios indivíduos são culpabilizados pela sua exclusão do sistema, e as sociedades periféricas são consideradas as principais responsáveis pela sua situação de "atraso". A "incompetência e corrupção das elites"

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