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Educação Orietal

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Por:   •  19/3/2015  •  916 Palavras (4 Páginas)  •  104 Visualizações

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Muitos professores acreditam que nosso sistema educacional é inadequado. Esse descontentamento geral não deve ser ignorado, ao contrário, deveria sensibilizar-nos para os problemas com os quais nós nos confrontamos em nossas tentativas de nos tornarmos cidadãos educados. Mas o que significa tornarmo-nos cidadãos ? Significa lutarmos por uma educação holística, humanística, livre de preconceitos impostos a nós muitas vezes pela própria escola e seus representantes, os professores. Significa que nós, professores, deveríamos individualizar nossas abordagens e métodos, considerando as necessidades específicas de nossos alunos e ajustar nossos comportamentos e objetivos de acordo com elas. Significa muitas coisas, contudo a mais importante é desenvolver de uma maneira não-fragmentada todos os aspectos da personalidade humana _ cognitivos ou intelectuais, emotivos ou afetivos. Ao invés de negarmos a relação existente entre afeto e intelecto, devemos tirar proveito dela. A escola não deve ser meramente encarada como a instituição que transforma o indivíduo deseducado em educado. A educação deve ser considerada uma decantação do pensamento humano, algo que passa pela cognição, pela experiência e pela emoção. A educação é um conjunto de idéias e teorias que têm preocupado filósofos, cientistas, lingüistas, professores, e, como tal, tem sido influenciada pela visão de mundo predominante em cada lugar. Por exemplo, os sistemas educacionais da Europa e das Américas são profundamente diferentes dos da Ásia e Índia, principalmente devido aos conceitos religiosos que permeiam cada uma dessas civilizações. À luz dessas diferenças, costumeiramente referimo-nos à cultura ocidental como racional e absoluta, dando grande importância à razão e ao intelecto; e à oriental como intuitiva e mística, enfatizando a harmonia espiritual para desenvolver uma personalidade sadia.

Indubitavelmente o pensamento ocidental, com sua ênfase na razão e na cognição, conseguiu exacerbar problemas como a opressão e a miséria. Ainda que este pensamento nos tenha ajudado a melhorar nossa qualidade de vida, converteu-nos numa massa extremamente competitiva, o que leva à auto-destruição. Por outro lado, o pensamento oriental, apesar de sua ênfase na harmonia interior que pode levar a uma elevação espiritual, não conseguiu solucionar muitos problemas dos ocidentais. Este mesmo pensamento tem recebido críticas ferrenhas do ocidente a propósito da incapacidade do ser humano de viver de acordo com seus princípios. Entretanto, é grande o número de ocidentais profundamente impressionados com o modo de vida oriental. Nem todas as pessoas conseguem raspar a cabeça e só comer arroz e verduras por meses e anos, vivendo em lugares ermos e isolados e rezando para deuses que eles nem conhecem bem. Contudo, é exatamente nessas pequenas coisas que se situa a diferença ente ocidente e oriente. Os ocidentais não dão mais o devido valor a tudo o que têm porque têm tudo. Eles têm sonhos e aspirações sempre relacionados ao status social, ao sucesso individual e ao dinheiro em suas contas bancárias. Eles estão sempre preocupados com sua aparência e com o que os outros vão pensar, estão sempre divididos entre o amor e o ódio, o desejo e o dever. Por isso não podem renunciar ao luxo e à segurança. Eles se engajam numa luta tão feroz pela sobrevivência que acabam assemelhando-se a animais sob o fino verniz da civilização. Somente à beira da destruição completa pensam em procurar um novo e diferente caminho que os leve ao conhecimento interior.

É

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