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Por:   •  7/6/2014  •  Seminário  •  608 Palavras (3 Páginas)  •  177 Visualizações

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Oficina de português

A identidade cultural de um povo é elemento de unificação e da confirmação de que existe um traço comum dentro de uma nação. A língua constitui-se como elemento fundamental dessa identidade. Nesta oficina, começamos afirmanado aimportância da língua, e de seu uso, na construção da cidadania.

Podemos pensar, no entanto, que palavras como cidadania são utilizadas diariamente na mídia, pelos governantes, pelas pessoas em geral, sem que percebamos mudança alguma no nosso cotidiano. Há momentos, até, em que duvidamos da existência da tal democracia, ou da dita cidadania, não é mesmo?

Cabe-nos, porém , como alunos que somos, perseguir utopias como essas  -  democracia, cidadania - para que, como cidadãos e seres humanos nos sintamos recompensados por "viver, e não termos  vergonha de sermos felizes"... Em outras palavras, cabe a todo profissional, principalmente aquele que trabalha com a educação, pensar a sociedade em que vive; nas contradições que o cercam; as possibilidades de dialogar sobre essas situações e buscar alternativas para, se não resolvê-las, pelo menos minorá-las. Já dizia  nosso sempre mestre Paulo Freire que

Ao reconhecer que, precisamente porque nos tornamos seres capazes de observar, de comparar, de avaliar, de escolher, de decidir, de intervir, de romper, de optar, nos fizemos seres éticos e se abriu para nós a probabilidade de transgredir a ética, jamais poderia aceitar atransgressão como um direito mas como uma possibilidade. (...) Não junto a minha voz a dos que, falando em paz, pedem aos oprimidos, aos esfarrapados do mundo, a sua resignação. Minha voz tem outra semântica, tem outra música. (...) Não posso ser professor se não percebo cada vez melhor que, por não poder ser neutra, minha prática exige de mim uma definição. Uma tomada de posição. Decisão. Ruptura (FREIRE, 1997, p. 111-115).

Nossa proposta, nesta oficina, é resgatar, tanto na memória quanto em bibliografia específica, a abordagem tradicional que se faz das classes de palavras, fazendo um apanhado – uma espécie de “mix” – do que podemos encontrar em gramáticas e livros didáticos. Em paralelo, vamos procurar pensar um pouco a respeito do que estamos vendo. Você vai notar que estaremos iniciando a reflexão, mas avisamos, desde já, que não pretendemos concluí-la. Essa tarefa é sua. Vamos lembrar, também, que o que segue não é uma crítica ao trabalho de um autor específico, que, na verdade, apenas repassa o que a Gramática Tradicional trata. Queremos ter a chance de, partindo desse tratamento da GT, pensar um pouco a seu respeito, e , para isso, estamos tomando como exemplo algumas publicações que abordam as classes de palavras tal qual se encontram nas gramáticas. Optamos por trazer a visão de autores cujas obras são utilizadas nas escolas, tanto no ensino fundamental quanto no ensino médio.

Ao se falar em classes de palavras, normalmente se justifica a divisão das palavras em classes dizendo que, na língua, cada palavra desempenha uma determinada função e, por isso, nós as classificamos de acordo com essa função. Assim, costuma-se conceituar cada uma das classes, seguindo-se alguns exemplos (normalmente, frases soltas). A língua portuguesa possui dez classes de palavras: substantivo, verbo, adjetivo, pronome, numeral, artigo, advérbio,

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