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Exercícios Sobre Romantismo

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Por:   •  25/3/2015  •  9.153 Palavras (37 Páginas)  •  977 Visualizações

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Romantismo

INSTRUÇÃO: Leia atentamente o texto a seguir e julgue os itens da questão 1.

“Portanto, ilustres e não ilustres representantes da crítica, não se constranjam. Censurem, piquem,

ou calem-se como lhes aprouver. Não alcançarão jamais que eu escreva neste meu Brasil

cousa que pareça vinda em conserva lá da outra banda, como a fruta que nos mandam em lata. (...)

O povo que chupa o caju, a manga, o cambucá e a jabuticaba, pode falar uma língua com igual

pronúncia e o mesmo espírito do povo que sorve o figo, a pêra, o damasco e a nêspera?”

ALENCAR, José de. Benção Paterna. In: Sonhos de Ouro. São Paulo: Melhoramentos, s.d.

1. UFMT

( ) Envolvidos pelo ideário político da independência, Alencar e outros escritores românticos

empenham-se na construção da nação brasileira, através da luta pela emancipação

da língua e da literatura nacionais.

( ) Na história da literatura brasileira, no percurso que vai do Romantismo ao Modernismo,

a bandeira da ruptura com o princípio da imitação aos clássicos é empunhada

por todas as escolas literárias.

( ) No segundo parágrafo, Alencar opõe, metonimicamente, por meio das frutas, o

ambiente brasileiro ao ambiente europeu.

( ) O texto dá a entender que a língua se adapta ao meio para onde foi levada, mais

precisamente aos órgãos fonadores e à alma do povo que fala.

Texto para as questões 2 e 3.

“Não me Deixes!

Debruçada nas águas dum regato

A flor dizia em vão

A corrente, onde bela se mirava...

‘Ai, não me deixes, não!

‘Comigo fica ou leva-me contigo

‘Dos mares à amplidão,

Límpido ou turvo, te amarei constante

‘Mas não me deixes, não!’

E a corrente passava; novas águas

Após as outras vão;

E a flor sempre a dizer curva na fonte:

‘Ai, não me deixes, não!’

E das águas que fogem incessantes

À eterna sucessão

Dizia sempre a flor, e sempre embalde:

‘Ai, não me deixes, não!

Por fim desfalecida e a cor murchada,

Quase a lamber o chão,

Buscava inda a corrente por dizer-lhe

Que a não deixasse, não.

A corrente impiedosa a flor enleia,

Leva-a do seu torrão;

A afundar-se dizia a pobrezinha:

‘Não me deixaste, não!’”

DIAS, Gonçalves. In: MOISÉS, Massaud. A Literatura Brasileira através de textos. 21. ed. rev. e aum. São Paulo: Cultrix,

1998. p. 135-6.

2. F. Católica de Salvador-BA O lamento da flor representa fielmente o sentimento romântico

de:

a) evasão no tempo;

b) amor incondicional ao outro;

c) supervalorização da natureza;

d) exaltação do sonho, da fantasia;

e) desejo de morte pelo amor não correspondido.

3. F. Católica de Salvador-BA Observa-se a inversão, como recurso estilístico, no verso:

a) “A flor dizia em vão”

b) “Mas não me deixes, não.”

c) “E a corrente passava”

d) “Dizia sempre a flor, e sempre embalde”

e) “Leva-a do seu torrão”

Para responder as questões 4 e 5, leia atentamente os textos abaixo:

“Lira XXII

Nesta triste masmorra,

de um semi-vivo corpo sepultura,

inda, Marília, adoro

a tua formosura.

Amor na minha idéia te retrata;

busca, extremoso, que eu assim resista

À dor imensa, que me cerca e mata.”

Tomás Antônio Gonzaga.

“Perdoa-me, visão de meus amores

Perdoa-me, visão dos meus amores,

Se a ti ergui meus olhos suspirando!...

Se eu pensava num beijo desmaiando

Gozar contigo uma estação de flores!

De minhas faces os mortais palores,

Minha febre noturna delirando,

Meus ais, meus tristes ais vão revelando

Que peno e morro de amorosas dores...”

Álvares de Azevedo.

4. U.F. Juiz de Fora-MG Depois de ler comparativamente os dois textos acima, assinale a

alternativa inaceitável:

a) Em ambos os poemas o eu sucumbe e morre em conseqüência do sofrimento amoroso.

b) No poema de Gonzaga, a idéia funciona como uma tentativa racional de vencer a dor.

c)

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