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Fichamento, Entrevistado de Juca Fiouri

Por:   •  15/9/2016  •  Resenha  •  601 Palavras (3 Páginas)  •  359 Visualizações

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Entrevista de Juca Kifouri - Linguista Sirio Possenti

Vídeo I

Existe a leitura errada?

A uma maneira de estudar as línguas que é regra desde sempre. Desde  quando os europeus tiveram que descrever línguas que nunca tinham sido descritas. Para isso temos que consultar o povo onde predomina essa língua, pois não existe livro com ela ainda. A maneira de estudar as línguas é uma descrição o mais objetiva possível do que as línguas são, sem nenhum critério do tipo, isso é certo e isso é errado. Uma comparação com outros campos científicos que podemos fazer é com a Botânica, por exemplo, não existe planta certa ou errada, apenas planta ainda não conhecida, diferente. Não existe certo ou errado na linguistica, existe apenas hierarquia em sociedades organizadas, quem esta em cima impõe nem só a lei, mas também a língua o modo de falar. Convence aos outros que a forma que eles falam, língua materna, não é o modo certo de fala, quando é.

A língua é um instrumento de poder. A procriação da língua, quando se impede que um povo fale sua língua, impondo outra.

O cara que fala menos usa sempre em frente a feminino, ele entende que menos é um adjetivo, mesmo sem saem o que é adjetivo. Não temos que aceitar como certo ou errado, é um fato da cultura dele. Se respeitarmos essa maneira dele se comunicar, o ensino da língua padrão fica mais simples.

Questão das redundâncias. Em tese tudo redunda. Cada palavra, cada pedaço da língua tem mais de um significado. Acreditar o contraria é mito. A grande perfeição d língua é essa, às vezes redunda às vezes falta, mas sempre diz algo. As palavras querem dizer muitas coisas e às vezes muitas coisas tem a mesma palavra. As sociedades interferem no uso dessas línguas.

Vídeo II

As palavras não são exatas como acreditas que seja, elas são lidas exatamente. Exemplo, evolução, dependendo do contexto ela terá seu significado. Por exemplo, casa essa palavra tem vários sentidos, depende do contexto onde é usada.

O humor é o contexto social onde a língua é posta em questão o tempo todo. Qdo parece que vc sabe o que é uma palavra vem uma piada e muda tudo. Detergente, deter gente, ter gente... Qdo parece que a palavra tem um único sentido o falante usa-a de outra forma e muda essa questão. Novos sentidos, deslocamento de sentido, ex: falar que o povo esta perdendo a credibilidade nos políticos ou que os torcedores perderam a credibilidade no time, credibilidade é uma propriedade daquele que merece fé, mas nesse uso a credibilidade é daquele que acredita.

O português no Brasil não usa imperativo, mas já está embutido nas frases, “vc é quem sabe”.

O gerundismo não é um erro de língua e sim um descompromisso, “estarei ligando”, quando seria “ligarei”.

Vídeo III

Revisor, nem sempre são bons escritores.

A politica de revisão dos livros tem mais a mão das editoras do que propriamente da linguistica. A editora pode decidir quais palavras não usar no livro. Ortografia não é língua, é objeto de lei, é uma espécie de fotografia da língua. Não é verdade que sem vírgula a frase perde o sentido. Uma pessoa que será revisora na vida não será escritor. Sempre será melhor em uma do que na outra.

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