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Fonética

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Por:   •  7/9/2014  •  Tese  •  4.665 Palavras (19 Páginas)  •  325 Visualizações

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Fonética

A fonética divide-se em várias áreas:

Articulatória: estuda a produção da fala

Auditiva: estuda a compreensão da fala

Acústica: quando falamos, enviamos um som, e quem ouve entende o que dizemos.

Instrumental: é o uso de instrumentos para ouvir.

O aparelho fonador é dividido entre sistema digestório e sistema respiratório. O sistema digestório, compreende além da fala, o desempenho da função digestiva; comer, morder, mastigar, sentir paladar, sugar e engolir; e é composto pela faringe, língua, nariz, dentese lábios. O sistema respiratório se compõe pela laringe, músculos estriados, cordas vocais e glote; e está localizada na cavidade infraglobal, onde ficam os pulmões, músculos pulmonares, tubos brônquios e traquéia.

O ranger dos dentes é um exemplo de som produzido sem corrente de ar. A corrente de ar pode ser pulmonar, glotálica ou velar. Pela corrente de ar pulmonar é produzido o som dos segmentos consonantais em português, auxiliado pela respiração, ao contrário do mecanismo glotálico, que não se dá em português, e o mecanismo velárico que ocorre em exclamações de deboche e negação. Na corrente de ar egressiva, o ar é expelido para fora dos pulmões, pelo diafragma, ao contrário da corrente ingressiva, que o ar passa de fora pra dentro. O som produzido pela corrente egressiva é de segmento consonantal do português, e na ingressiva seriam de exclamação em francês.

Segmento consonantal é um som que se produz através de uma obstrução nas cavidades supraglobais, parciais ou totais, impossibilitando a passagem de ar, sem que haja fricção. No segmento vocálico, ocorre quando não há obstrução, por isso a passagem de ar não é interrompida. Existem parâmetros consideráveis na questão que se define os segmentos consonantais; mecanismo e direção da corrente de ar, vibração ou não das cordas vocais, som nasal ou oral; o que ocorre na obstrução da passagem de ar, articuladores na produção de som, tudo isso constitui a descrição articulatória de segmento consonantal.

A glote está localizada entre os pulmões e a faringe, com músculos estriados, chamados de cordas vocais, e encontra-se em estado vozeado, quando as cordas vocais vibram, por outro lado, quando não há vibração das cordas vocais, dizemos que se encontra em estado desvozeado, sem vibração e sem ruído. No português, com a vibração das cordas vocais, ocorrem os sons de [b,d,g], em inglês esses sons são produzidos em grau menor.

Os articuladores ativos são formados por lábios inferiores, língua, véu palatino e cordas vocais; são ativos pelo movimento articulatório consonantal. Os articuladores passivos se encontram na mandíbula superior e são eles:lábio superior, dentes superiores, céu da boca, formado por alvéolos, palato duro, véu palatino e úvula.

O véu palatino determina o oposto entre o segmento oral e o nasal, na sequencia conseguimos encontrar a úvula que é popularmente conhecida com campainha, uma gota de carne facilmente vista quando abrimos a boca e que se levanta, quando pronunciamos a letra A e impede a passagem do ar à cavidade nasal. No momento em que se produz Ã, a úvula é abaixada, possibilitando a entrada de ar na cavidade nasal produzindo o som.

A seguir classificamos os lugares de articulação do segmento consonantal, que se constitui por bilabial, labiodental, dental, alveolar, alveolopalatal, palatal, velar, glotal. Além disso, observamos e classificamos também o modo de articulação que pode ser: oclusiva, nasal, fricativa, africada, tepe, vibrante, retroflexas e laterais. Os segmentos consonantais também são secundárias, em oposição ás propriedades articulatórias fundamentais. O ato de arredondarmos os lábios ao pronunciar a palavra “su”, dá-se uma articulação secundária. Essas articulações são classificadas em: labialização, palatização, velarização e dentalização.

A fonética destaca a articulação e a acústica da fala; articulatório quando falamos, acústico quando ouvimos e reproduzimos. A linguística pode ser definida como o estudo da estrutura da língua, que reúne todos os campos desse estudo. Num conhecimento mais profundo, estuda-se a Sintaxe, Morfologia e a Semântica.

A Fonética estuda os sons da fala, enquanto que a Fonologia estuda a língua e suas particularidades, mas são duas disciplinas dependentes uma da outra, ambas estudam a sonoridade em sua essência.

(Resumos extraídos do PLT Fonética e Fonologia

do Português- Thaís Cristófaro Silva)

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Linguagem

A ciência que explica e determina os princípios da Linguagem é a linguística. Ao falar de uma determinada língua, é necessário conhecer a essência e o teor linguístico, para que se compreenda. Uma pessoa se torna um falante nativo, quando interage com outra pessoa falante da mesma língua, esse falante nativo certamente aprendeu desde criança a falar com a língua materna de origem natal.

O falante de qualquer língua tem a função de prestigiar ou marginalizar sua língua regional, pela forma como pronuncia as sequências sonoras. Desse modo são determinadas as variantes de prestígio que podem ser consideradas neutras. As variantes padrão e não padrão são definidas em qualquer língua. Em caso de variante padrão, se estabelecem as classes sociais privilegiadas e alto grau de formação educacional, já na variante não padrão, segue o contrário. Exemplo de variante padrão seria o português de belo Horizonte, onde o gerúndio é simplificado, trocando o “ndo” por “eno”, ex: fazendo>fazeno,comendo>comeno; lembrando que essa variante segue contrária ao padrão. O termo variante é empregado à casos específicos como variantes etárias, variantes de sexo, variantes geográficas, no caso da variante citada anteriormente, ao qual se dá o nome de “idioleto”.

È possível reconhecer de qual região uma pessoa é nativa, ao ouvi-la falar pelo telefone, assim como ao ouvir um estrangeiro, percebemos rapidamente que ele faz uso da segunda língua, através do sotaque característico, comum em línguas específicas como: americano, japonês, alemão e italiano. Ao analisarmos uma língua, devemos mapear a linguagem à partir dos parâmetros linguísticos ou não linguísticos,

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