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Gramática Da Língua Portuguesa - Resenha Crítica

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Por:   •  4/11/2014  •  1.651 Palavras (7 Páginas)  •  462 Visualizações

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RESENHA CRITICA

A ANÁLISE CRITICA DESSE LIVRO, REFERE-SE AO ESTUDO DAS RELAÇÕES QUE ESTUDA O FENÔMENO EDUCACIONAL, DA LINGUAGEM NA SOCIEDADE.

Vive-se num país onde além das desigualdades sociais sejam elas por cor e raça, como também de quem possui maior ou menor capital, há um forte e marcante preconceito lingüístico da sociedade.

Costuma-se dizer que em algum lugar do Brasil fala-se bem português, se bem esse termo “português” deveria estar extinto, pois tal idioma é falado em Portugal e não no Brasil. Quando se fala em “Gramática da Língua Portuguesa” esta falando apenas nos Lusos colonizadores. Em questão de falar-se bem o “português” em alguma região do país brasileiro, é um mito, pois não se trata de ser o certo, porque em qualquer região (Norte-sul) ou lugar (rural-urbano) comunica-se brasileiro, existem apenas variedades lingüísticas”.

Os professores que lecionam a “Gramática” estão em conflito com os lingüistas, como dizia STAUB (1992: p. 81):

Parece que estamos em guerra. Os gramáticos não concordam entre si. Os lingüistas brigam com os gramáticos tradicionais. Professores da mesma instituição não se entendem, vão aos jornais e expõe ao publico os pontos discordantes a respeito do ensino da língua portuguesa. Jornais e revistas publicam artigos que dão aos leitores a impressão de que o ensino do português se tornou caótico. As brigas e mal – entendimentos, nas suas manifestações multiformes, desorientaram os professores que nesta altura dos acontecimentos, se perguntam: O que fazer? O que ensinar?

Pois estes têm o dever e obrigação de ensinar a norma-culta para os discentes, mas a todo custo o decente procura retirar o dialeto que eles consideram errado e empregam a forma padrão. No entanto, o docente está extinguido a fala nativa do discente, no qual vem trazendo a sua língua de acordo com a sua cultura.

A gramática deve ser lecionada nas escolas, porem não ser considerada uma única forma da língua. Para isso cabe a pergunta: “Como lecionar a norma-padrão sem extinguir a língua nativa do discente?” O docente da gramática é também o conhecedor da língua, cabe a ele trabalhar a disciplina que leciona mais a Gramática de Uso. Em textos como exemplo. Pois todo autor trabalha com uma linguagem diferente. Há escritores que utilizam um dialeto rural, urbano ou regional em seus textos.

A gramática de Uso não chegou como substituta da Gramática Normativa, pelo contrario essa é mais uma linguagem a ser incluída na língua do discente de forma consciente.

A propósito, a relevância que o tema desse projeto tem para os idealizam, é que como formadores da norma – padrão, deve-se formar cidadão capazes de utilizar em cada situação um dialeto, sem abolir ou prestigiar uma outra língua.

A língua é um fato real e social cuja existência funda-se nas necessidades de comunicação entre os sujeitos de uma sociedade. Como afirma BAKHTIN (2002, 9. 108):

Na verdade, a língua não se transmite; ela dura e perdura não recebem a língua pronta para ser usada; eles penetram na corrente da comunicação verbal; ou melhor somente, quando mergulham nessa corrente é que sua consciência desperta e começa a operar. É apenas no processo de aquisição de uma íngua estrangeira que a consciência já constituída graças a língua materna se confronta com uma língua toda pronta que só resta assimilar. Os sujeitos não adquiriram sua língua materna, é nela por meio dela que ocorre o primeiro despertar da consciência.

A língua Portuguesa é a língua natural e falada do nosso pais, por isso as variações lingüísticas ocorre devido os fatores sociais, temporais, espaços geográficos, fatores econômicos, e culturais. As construções de linguagens na sociedade variam de região para região.

A língua é usada como instrumento de poder na sociedade, é, por meio dela que revelamos o lado social, racional de ver os fatos, a íngua expressa as nossa emoções, desejos e diferenças. De acordo com Stella Maris ela afirma: “Pode se afirmar que o compromisso lingüístico é o indicador claro da estratificação social. Os grupos sociais são diferenciados pelo uso da língua.”

A lingüística é um conjunto de conseqüências sociais, que envolve cultura, ideologia, preconceitos, mitos, e valores.

Estudar lingüística é estudar as variações sociais de cada povo de determinados lugares, a língua falada ou escrita, ou seja, de certo modo ela tem o seu próprio significado seja interpretada por uma pessoa intelectual, ou por um povo do interior. O que pode acontecer é que o modo de falar, pode ser diferente de acordo com a cultura dominante de cada lugar, a linguagem pode mudar; mas a interpretação é a mesma.

A apresentação do erro em qualquer linguagem pedagógica, ela tem que ser descartada, pois, na verdade, qualquer teoria estudada, sendo ela cientifica ou não, é negar a própria valorização da língua em qualquer contexto social. Achar que só os privilegiados falam bonito, como diz a norma culta, isto é um grande erro. Pois a língua não averigua estes conceitos, o que existe são os prestígios de valores, a avaliação sobre os falantes.

A lingüística é a complexidade de valores, a uma dinâmica social, pois envolve várias relações da linguagem entre várias pessoas. A escola é uma instituição que historicamente vem servindo para reprodução do modelo social vigente.

E o ensino de língua portuguesa não foge a regra, privilegia a norma culta, utilizado pela classe dominante. As variedades lingüísticas, ou seja “os dialetos e registros que toda língua possui” são considerados inferiores, impróprios para o uso. São os preconceitos impregnados na mentalidade das pessoas que menosprezam ridicularizam os falantes da linguagem não padrão.

Cabe as escolas conscientizarem seus alunos do papel essencial da diversidade lingüística, mas é preciso considerar de forma natural as diversas pronuncias das palavras utilizadas pelos falantes da língua no nosso país.

O ensino da Língua Portuguesa na escola deve contribuir para que os usuários da língua possam desenvolver e aprimorar sua competência lingüística, de forma

...que o aluno amplie o domínio ativo do discurso nas diversas situações comunicativas, sobre tudo

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