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História E Desenvolvimento Da língua Portuguesa

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Por:   •  3/4/2014  •  884 Palavras (4 Páginas)  •  796 Visualizações

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HISTÓRIA E DESENVOLVIMENTO DA LÍNGUA PORTUGUESA

O Português é a língua que os portugueses, os brasileiros, muitos africanos e alguns asiáticos aprendem no berço, reconhecem como patrimônio nacional e utilizam como instrumento de comunicação, quer dentro da sua comunidade, quer no relacionamento com as outras comunidades lusofalantes.

Esta língua não dispõe de um território contínuo, mas de vastos territórios separados, em vários continentes, e não é privativa de uma comunidade, mas é sentida como sua, por igual, em comunidades distanciadas. Por isso, apresenta grande diversidade interna, consoante às regiões e aos grupos que a usam. Mas, também por isso, é uma das principais línguas internacionais do mundo.

É possível ter percepções diferentes quanto à unidade ou diversidade internas do português, conforme a perspectiva do observador. Quem se concentrar na língua dos escritores e da escola, colherá uma sensação de unidade. Quem comparar a língua falada de duas regiões (dialetos) ou grupos sociais (socioletos) não escapará a uma sensação de diversidade, até mesmo de divisão.

Unidade

Uma língua de cultura como a nossa, portadora de longa história, que serve de matéria prima e é produto de diversas literaturas, instrumento de afirmação mundial de diversas sociedades, não se esgota na descrição do seu sistema lingüístico: uma língua como esta vive na história, na sociedade e no mundo.

Tem uma existência que é motivada e condicionada pelos grandes movimentos humanos e, imediatamente, pela existência dos grupos que a falam. Significa isto que o português falado em Portugal, no Brasil e na África, pode continuar a ser sentido como uma única língua enquanto os povos dos vários países lusofalantes sentirem necessidade de laços que os unam. A língua é, porventura, o mais poderoso desses laços. Diz, a este respeito, o lingüista português Eduardo Paiva Raposo:

A realidade da noção de língua portuguesa, aquilo que lhe dá uma dimensão qualitativa para além de um mero estatuto de repositório de variantes, pertence, mais do que ao domínio lingüístico, ao domínio da história, da cultura e, em última instância, da política. Na medida em que a percepção destas realidades for variando com o decorrer dos tempos e das gerações, será certamente de esperar, concomitantemente, que a extensão da noção de língua portuguesa varie também.

Diversidade

A diversidade lingüística que o português apresenta através do seu enorme espaço pluricontinental é, inevitavelmente, muito grande e certamente vai aumentar com o tempo. Os lingüistas acham-se divididos a esse respeito: alguns acham que, já neste momento, o português de Portugal (PE) e o português do Brasil (PB) são línguas diferentes; outros acham que constituem variedades bastante distanciadas dentro de uma mesma língua.

Variantes Nacionais

O próprio status da modalidade lingüística de que nos servimos não está claramente definido, ou melhor, as conceituações propostas se fundam em razões extralingüísticas de regra eivadas de preconceitos historicistas ou nacionalistas. Daí as denominações variadas, que vão desde as jacobinas (do tipo língua brasileira) às subservientes (como dialeto brasileiro). Isso sem falar nas neutras, anódinas (a exemplo de língua ou idioma nacional), que mais de uma vez têm valido para acalmar zelos patrióticos, mas que, em verdade, deixam a língua inominada, pois não há país soberano que não possua o seu idioma nacional.

Como classificar o português do Brasil? E qual a metodologia de que nos devemos servir para descrevê-lo

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