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LINGUA BRASILEIRA DE SINAI

Artigo: LINGUA BRASILEIRA DE SINAI. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  18/3/2014  •  3.302 Palavras (14 Páginas)  •  360 Visualizações

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Língua Brasileira de Sinais

Atualmente o Brasil se depara com um novo paradigma, o da inclusão social dos portadores de necessidades especiais. A busca de escolas para todos, sem separações de sexo, raça, classe social é essencial para uma abordagem de educação inclusiva e que está aberta para acolher as diferenças. Isso significa atentar para as mudanças e diferenças, para que a inclusão torna-se um direito adquirido no cenário brasileiro. As pessoas com surdez estão sendo inclusas nas escolas regulares, que requer dos docentes estratégias, onde ocorre aprendizagem e interação com todos os alunos ao mesmo tempo.

Sobre a temática da surdez em seus aspectos médicos, cultural e social, e sobre Libras e a Cultura Surda em aspectos.

Surdez é mais do que uma condição medica. Para os indivíduos surdez não é apenas ter ouvido doente. Eles pertencem a uma comunidade, a uma cultura, neste sentido a surdez é única entre os tipos de deficiência. O sentido da cultura é mais forte entre aqueles que a linguagem gestual é o seu idioma principal. Na medicina a surdez é caracterizada através da perda ou da diminuição da percepção auditiva que dificulta a aquisição da linguagem oral de forma natural.

Os médicos por motivos óbvios interessam-se na causa da surdez, assim começaram a desenvolver pesquisas para descobrirem a cura dessa deficiência, e pontuaram que a surdez pode ser classificada em três categorias: os que nasceram surdos; os que adquiriram antes de falar ou escrever; os que adquiriram depois de falar ou escrever. Em seus estudos afirmaram que a surdez por si mesma, não modifica a inteligência da criança, assim provou que elas são capazes de aprender, e uma das formas é associar o som aprendido pelo surdo através do tato e da vibração da laringe, outra forma é utilização de imagem das palavras escritas. Até os dias atuais, a comunidade surda trabalha com grande afinco por espaço e reconhecimento perante a sociedade ouvinte. É através do movimento surdo que ocorre ás articulações de lutas políticas dos surdos (THOMAS, 2009). Esse movimento está representado em varias entidades no mundo inteiro. No Brasil, é a Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos, FENEIS, a responsável por cuidar das demandas e necessidades dos surdos no país. Temos que saber, porém, que a história de tentativas dos surdos de serem aceitos e respeitados tanto linguisticamente como em termos de identidade e cultura é de muitos séculos atrás.

Acultura dos surdos além de serem indivíduos que possuem surdez por normas, são utilizadores de uma comunicação espaço visual como principal meio de conhecer o mundo em substituição a audição é a fala, tendo ainda uma cultura características interdisciplinares compartilhadas pela sociedade ouvinte em geral. Já outros por viverem isolados ou em locais onde não exista uma comunidade surda, apenas se comunicam por gestos, existem surdos que por imposição familiar ou opção pessoal prefere utilizar a língua falada.

Os surdos estão incluídos no movimento da história da humanidade também constrói e reconstrói a se mesmo e as suas necessidades, assim são sujeitos sociais que modificam sua cultura. Cultura é um conjunto de práticas simbólicas de um determinado grupo: língua, artes (literatura, música, dança teatro etc.) Religião sentimentos, ideias, modos de agir e de vestir. Na área da surdez encontra-se geralmente o termo como referência à língua de sinais, às estratégias sociais e aos mecanismos compensatórios que os surdos realizam para agir sobre o mundo (despertador que vibra campainha que aciona a luz, uso fax em vez de telefone), portanto, o bi culturalismo é o conjunto de referências à história dos surdos, o conjunto de estratégias sociais e de códigos sociais utilizados pelos surdos para viverem em umas sociedades feitas por ouvintes.

O social tem sido um desafio a, inclusão dos indivíduos portadores de necessidades educativas especiais no Brasil, na maioria das vezes, alheia a estas questões, a sociedade vê a surdez como uma deficiência que futuramente há de ser abolida através dos consertos neurocirúrgicos prometidos pela pesquisa médica, ou pela engenharia genética, ou pela prevenção a doenças (principalmente as que surgem mais nas classes desfavorecidas ou da falta de cuidados familiares ou médicos, ou mesmo como uma fatalidade, como castigo ou punição, ou situação a que se estaria exposto pela purgação de culpas, da própria pessoa ou dos que a cercam).

É certo que cada surdez e cada surdo têm uma história pessoal, como a tem qualquer pessoa, mas geralmente a surdez é encarada de maneira pejorativa, como fruto uma falha, uma culpa, uma pobreza, uma fatalidade. Na verdade, sabe-se que a surdez estritamente genética é bastante incomum, mas cientistas afirmam que 25% da população humana carregam o gene da surdez. Posto á margem das questões sociais, cultura, e educacionais os surdos muitas vezes não são vistos pela sociedade por suas potencialidades, mas pelas limitações impostas por sua condição. São definidos como deficiência e, portanto incapaz isso acontece por causa de um atraso na aquisição da linguagem que os surdos têm no seu desenvolvimento, já que, na maioria das vezes, o acesso a ela é inexistente. Atualmente a necessidades especiais na busca de uma escola para todos, sem separações de sexo, raça, classe social para uma abordagem de educação inclusiva que está aberta para colher as diferenças. O reconhecimento das LIBRAS como primeira língua da comunidade de surdos está amparado pela lei n 10.436, de 24 de abril de 2002. A Lei foi criada devido à luta pela conquista de direitos dos surdos em espaços de cidadania a exemplo de: escola, sociedade, igreja e outros que os levem a adquirir independência.

A língua de sinais constitui o elemento identifica tório dos surdos, e o fato de Construir-se em comunidade significa que compartilham e conhecem os usos e normas de uso da mesma língua, já que interagem cotidianamente em um processo comunicativo eficaz e eficiente. Isto é, desenvolveram as competências linguísticas e comunicativas e cognitivas por meio do uso da língua de sinais próprias de cada comunidade de surdos.

Atividades e estratégias para inclusão de aluno deficiente auditivo:

Ao ingressar na escola, as crianças com deficiência auditiva podem trazer consigo a formação de conceitos espontâneos, fragmentados, ligados à sua convivência na vida diária. Sob a mediação do professor, esses conceitos poderão ser ampliados com a introdução dos conhecimentos formais. E, em casa, os pais poderão contribuir para que esses conhecimentos

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